Detecção de Perkinsus marinus na ostra Crassostrea rhizophorae do sul da Bahia por análise proteômica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pinto, Thiago Ramos
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Boehs, Guisla, Pessoa, Wallace Felipe Blohem, Luz, Mariane dos Santos Aguiar, Costa, Helena
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/bjvras/article/view/104524
Resumo: Este estudo relata a presença do patógeno Perkinsus marinus, de notificação obrigatória à Organização Internacional de Epizootias (OIE) na ostra Crassostrea rhizophorae no sul da Bahia, via análise proteômica. Foram analisadas as ostras Crassostrea brasiliana de um cultivo em espinhel e C. rhizophorae de um manguezal adjacente, na localidade de Porto do Campo, Baía de Camamu, Bahia. As coletas (n = 100) foram efetuadas em outubro de 2012. Em laboratório, as ostras foram medidas e abertas para a retirada da carne, que foi macerada em gelo seco. Para a extração das proteínas, foi adotada a adaptação de um protocolo utilizado para mexilhões, após o que foi realizada a separação na primeira dimensão, por focalização isoelétrica (IEF). Os peptídeos foram transferidos para um Espectrômetro de Massas. Os espectros obtidos foram analisados no software ProteinLynx Global Server 4.2 e também pela ferramenta MASCOT (Matrix Science) e comparados com os bancos de dados do SWISSPROT e do NCBI, respectivamente. A identificação foi evidenciada por meio da beta-tubulina, homologia Perkinsus marinus ATCC 50983 e código da proteína no banco de dados NCBI = gi|294889481. Este é o primeiro registro de P. marinus na Bahia e o quarto no Brasil.
id USP-49_30a25e5679560e479a38618b534b5d45
oai_identifier_str oai:revistas.usp.br:article/104524
network_acronym_str USP-49
network_name_str Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science
repository_id_str https://www.revistas.usp.br/bjvras/index
spelling Detecção de Perkinsus marinus na ostra Crassostrea rhizophorae do sul da Bahia por análise proteômicaDetection of Perkinsus marinus in the oyster Crassostrea rhizophorae in southern Bahia by proteomic analysis“Dermo”DoençasOstrasPerkinsiose“Dermo”DiseasesOystersPerkinsiosisEste estudo relata a presença do patógeno Perkinsus marinus, de notificação obrigatória à Organização Internacional de Epizootias (OIE) na ostra Crassostrea rhizophorae no sul da Bahia, via análise proteômica. Foram analisadas as ostras Crassostrea brasiliana de um cultivo em espinhel e C. rhizophorae de um manguezal adjacente, na localidade de Porto do Campo, Baía de Camamu, Bahia. As coletas (n = 100) foram efetuadas em outubro de 2012. Em laboratório, as ostras foram medidas e abertas para a retirada da carne, que foi macerada em gelo seco. Para a extração das proteínas, foi adotada a adaptação de um protocolo utilizado para mexilhões, após o que foi realizada a separação na primeira dimensão, por focalização isoelétrica (IEF). Os peptídeos foram transferidos para um Espectrômetro de Massas. Os espectros obtidos foram analisados no software ProteinLynx Global Server 4.2 e também pela ferramenta MASCOT (Matrix Science) e comparados com os bancos de dados do SWISSPROT e do NCBI, respectivamente. A identificação foi evidenciada por meio da beta-tubulina, homologia Perkinsus marinus ATCC 50983 e código da proteína no banco de dados NCBI = gi|294889481. Este é o primeiro registro de P. marinus na Bahia e o quarto no Brasil.This study reports the presence of the pathogen Perkinsus marinus, notifiable to the World Organization for Animal Health (Office International des Èpizooties = OIE) in the oyster Crassostrea rhizophorae in southern Bahia via proteomic analysis. We analyzed Crassostrea brasiliana from a long-line cultivation system and C. rhizophorae from an adjacent mangrove in Porto do Campo, Camamu Bay, Bahia, Brazil. The collections (n = 100) were performed in October 2012. In the laboratory, the oysters were measured and opened to remove the meat, which was steeped in dry ice. For extraction of proteins, adaptation of a protocol used for mussels was used, after which separation in the first dimension was taken by isoelectric focusing (IEF). The peptides were transferred to a Mass Spectrometer. The obtained spectra were analyzed with the ProteinLynx Global Server 4.2 software tool and also by MASCOT (Matrix Science) and compared to the databases of the SWISSPROT and NCBI, respectively. The identification was evidenced by beta-tubulin, Perkinsus marinus ATCC 50983 and protein homology code in the database NCBI = gi | 294889481. This is the first record of P. marinus in Bahia and the fourth in Brazil. Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia2017-01-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/bjvras/article/view/10452410.11606/issn.1678-4456.bjvras.2016.104524Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science; Vol. 53 Núm. 4 (2016); 1-4Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science; Vol. 53 No. 4 (2016); 1-4Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science; v. 53 n. 4 (2016); 1-4Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science; V. 53 N. 4 (2016); 1-41678-44561413-9596reponame:Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Scienceinstname:Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (FMVZ-USP)instacron:USPenghttps://www.revistas.usp.br/bjvras/article/view/104524/122805Copyright (c) 2016 Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Scienceinfo:eu-repo/semantics/openAccessPinto, Thiago RamosBoehs, GuislaPessoa, Wallace Felipe BlohemLuz, Mariane dos Santos AguiarCosta, Helena2020-06-23T04:04:17Zoai:revistas.usp.br:article/104524Revistahttps://www.revistas.usp.br/bjvrasPUBhttps://www.revistas.usp.br/bjvras/oaibjvras@usp.br1413-95961413-9596opendoar:https://www.revistas.usp.br/bjvras/index2023-01-12T16:43:55.911839Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science - Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (FMVZ-USP)false
dc.title.none.fl_str_mv Detecção de Perkinsus marinus na ostra Crassostrea rhizophorae do sul da Bahia por análise proteômica
Detection of Perkinsus marinus in the oyster Crassostrea rhizophorae in southern Bahia by proteomic analysis
title Detecção de Perkinsus marinus na ostra Crassostrea rhizophorae do sul da Bahia por análise proteômica
spellingShingle Detecção de Perkinsus marinus na ostra Crassostrea rhizophorae do sul da Bahia por análise proteômica
Pinto, Thiago Ramos
“Dermo”
Doenças
Ostras
Perkinsiose
“Dermo”
Diseases
Oysters
Perkinsiosis
title_short Detecção de Perkinsus marinus na ostra Crassostrea rhizophorae do sul da Bahia por análise proteômica
title_full Detecção de Perkinsus marinus na ostra Crassostrea rhizophorae do sul da Bahia por análise proteômica
title_fullStr Detecção de Perkinsus marinus na ostra Crassostrea rhizophorae do sul da Bahia por análise proteômica
title_full_unstemmed Detecção de Perkinsus marinus na ostra Crassostrea rhizophorae do sul da Bahia por análise proteômica
title_sort Detecção de Perkinsus marinus na ostra Crassostrea rhizophorae do sul da Bahia por análise proteômica
author Pinto, Thiago Ramos
author_facet Pinto, Thiago Ramos
Boehs, Guisla
Pessoa, Wallace Felipe Blohem
Luz, Mariane dos Santos Aguiar
Costa, Helena
author_role author
author2 Boehs, Guisla
Pessoa, Wallace Felipe Blohem
Luz, Mariane dos Santos Aguiar
Costa, Helena
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Pinto, Thiago Ramos
Boehs, Guisla
Pessoa, Wallace Felipe Blohem
Luz, Mariane dos Santos Aguiar
Costa, Helena
dc.subject.por.fl_str_mv “Dermo”
Doenças
Ostras
Perkinsiose
“Dermo”
Diseases
Oysters
Perkinsiosis
topic “Dermo”
Doenças
Ostras
Perkinsiose
“Dermo”
Diseases
Oysters
Perkinsiosis
description Este estudo relata a presença do patógeno Perkinsus marinus, de notificação obrigatória à Organização Internacional de Epizootias (OIE) na ostra Crassostrea rhizophorae no sul da Bahia, via análise proteômica. Foram analisadas as ostras Crassostrea brasiliana de um cultivo em espinhel e C. rhizophorae de um manguezal adjacente, na localidade de Porto do Campo, Baía de Camamu, Bahia. As coletas (n = 100) foram efetuadas em outubro de 2012. Em laboratório, as ostras foram medidas e abertas para a retirada da carne, que foi macerada em gelo seco. Para a extração das proteínas, foi adotada a adaptação de um protocolo utilizado para mexilhões, após o que foi realizada a separação na primeira dimensão, por focalização isoelétrica (IEF). Os peptídeos foram transferidos para um Espectrômetro de Massas. Os espectros obtidos foram analisados no software ProteinLynx Global Server 4.2 e também pela ferramenta MASCOT (Matrix Science) e comparados com os bancos de dados do SWISSPROT e do NCBI, respectivamente. A identificação foi evidenciada por meio da beta-tubulina, homologia Perkinsus marinus ATCC 50983 e código da proteína no banco de dados NCBI = gi|294889481. Este é o primeiro registro de P. marinus na Bahia e o quarto no Brasil.
publishDate 2017
dc.date.none.fl_str_mv 2017-01-31
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/bjvras/article/view/104524
10.11606/issn.1678-4456.bjvras.2016.104524
url https://www.revistas.usp.br/bjvras/article/view/104524
identifier_str_mv 10.11606/issn.1678-4456.bjvras.2016.104524
dc.language.iso.fl_str_mv eng
language eng
dc.relation.none.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/bjvras/article/view/104524/122805
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2016 Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2016 Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia
publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia
dc.source.none.fl_str_mv Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science; Vol. 53 Núm. 4 (2016); 1-4
Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science; Vol. 53 No. 4 (2016); 1-4
Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science; v. 53 n. 4 (2016); 1-4
Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science; V. 53 N. 4 (2016); 1-4
1678-4456
1413-9596
reponame:Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science
instname:Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (FMVZ-USP)
instacron:USP
instname_str Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (FMVZ-USP)
instacron_str USP
institution USP
reponame_str Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science
collection Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science
repository.name.fl_str_mv Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science - Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (FMVZ-USP)
repository.mail.fl_str_mv bjvras@usp.br
_version_ 1797051567084404736