Contaminação ambiental por formas parasitárias em comunidade em vulnerabilidade social no sul do estado do Rio Grande do Sul: um grave problema de saúde pública
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/bjvras/article/view/132007 |
Resumo: | No Brasil, uma parcela significativa da população não possui saneamento básico e vive em situação de vulnerabilidade social, compartilhando o ambiente com animais, possibilitando o estabelecimento de infecções parasitárias zoonóticas e a manutenção do ciclo dos parasitos. Assim, para que medidas de controle sejam preconizadas, torna-se necessário a identificação dos parasitos presentes no ambiente. Neste contexto, este trabalho avaliou a contaminação ambiental por formas parasitárias em comunidade de vulnerabilidade social no sul do Rio Grande do Sul. Foram coletadas cem amostras de solo da comunidade, que foram processadas pela técnica de centrifugo-flutuação em solução de dicromato de sódio e analisadas em microscópio composto (objetiva 40X) para a identificação dos ovos, oocistos e cistos de parasitos. Todos os pontos de coleta foram positivos para dois ou mais parasitos, sendo diagnosticados oocistos de coccídios não-identificados (33,59%), Strongylida (25,4%), Ascaridida (21,31%), Trichuris spp. (8,19%), Toxocara spp. (3,27%), Amebas (4,08%), Dioctophyma renale (2,45%), Giardia spp. (1,63%). A quantidade de formas parasitárias em todos os pontos analisados supera a contida em outros estudos de contaminação ambiental já realizados na região sul do Brasil. Além disso, a identificação de diversas formas parasitárias com potencial zoonótico é preocupante, pois evidencia a possibilidade de transmissão de parasitoses ao homem e a outros animais. Diante dos resultados, conclui-se que o ambiente em questão está contaminado por formas parasitárias, constituindo um sério problema de saúde pública. Ressalta-se a importância da implantação de medidas educativas e preventivas com a comunidade para o controle dos parasitos. |
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Contaminação ambiental por formas parasitárias em comunidade em vulnerabilidade social no sul do estado do Rio Grande do Sul: um grave problema de saúde públicaEnvironmental contamination by parasitic forms in a socially vulnerable community in southern Rio Grande do Sul state: a serious public health problemContaminationSoilParasitesZoonosisContaminaçãoSoloParasitosZoonosesNo Brasil, uma parcela significativa da população não possui saneamento básico e vive em situação de vulnerabilidade social, compartilhando o ambiente com animais, possibilitando o estabelecimento de infecções parasitárias zoonóticas e a manutenção do ciclo dos parasitos. Assim, para que medidas de controle sejam preconizadas, torna-se necessário a identificação dos parasitos presentes no ambiente. Neste contexto, este trabalho avaliou a contaminação ambiental por formas parasitárias em comunidade de vulnerabilidade social no sul do Rio Grande do Sul. Foram coletadas cem amostras de solo da comunidade, que foram processadas pela técnica de centrifugo-flutuação em solução de dicromato de sódio e analisadas em microscópio composto (objetiva 40X) para a identificação dos ovos, oocistos e cistos de parasitos. Todos os pontos de coleta foram positivos para dois ou mais parasitos, sendo diagnosticados oocistos de coccídios não-identificados (33,59%), Strongylida (25,4%), Ascaridida (21,31%), Trichuris spp. (8,19%), Toxocara spp. (3,27%), Amebas (4,08%), Dioctophyma renale (2,45%), Giardia spp. (1,63%). A quantidade de formas parasitárias em todos os pontos analisados supera a contida em outros estudos de contaminação ambiental já realizados na região sul do Brasil. Além disso, a identificação de diversas formas parasitárias com potencial zoonótico é preocupante, pois evidencia a possibilidade de transmissão de parasitoses ao homem e a outros animais. Diante dos resultados, conclui-se que o ambiente em questão está contaminado por formas parasitárias, constituindo um sério problema de saúde pública. Ressalta-se a importância da implantação de medidas educativas e preventivas com a comunidade para o controle dos parasitos.vulnerability. The fact that these people share the environment with animals promotes the establishment of zoonotic parasitic infections, as well as the resultant parasitic cycles. Thus, parasites present in the environment must be identified, so that control measures can be recommended. In this context, this study’s objective was to evaluate environmental contamination by parasitic forms in a socially vulnerable community in southern Rio Grande do Sul. A total of 100 soil samples collected from the community were processed by a sodium dichromate centrifuge-flotation technique and analyzed by a compound microscope (40X objective) for the identification of parasite eggs, oocysts and cysts. All points were positive for two or more parasites, with the identification of 33.59% non-identified coccidian oocysts, Strongylida (25.4%), Ascaridida (21.31%), Trichuris spp. (8.19%), Toxocara spp. (3.27%), Amoebas (4.08%), Dioctophyma renale (2.45%), and Giardia spp. (1.63%). The presence of parasitic forms in all points analyzed surpasses other studies of environmental contamination carried out in the southern region of Brazil. In addition, the identification of several parasitic forms with zoonotic potential is concerning, since it shows the possibility of parasitic transmission to humans and other animals. In view of the results, the conclusion is that the environment analyzed is contaminated by parasitic forms, constituting a serious public health problem. Therefore, implementing educational and preventive measures in the community to control parasites is of crucial importance.Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia2018-07-26info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/bjvras/article/view/13200710.11606/issn.1678-4456.bjvras.2018.132007Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science; Vol. 55 Núm. 2 (2018); e132007Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science; Vol. 55 No. 2 (2018); e132007Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science; v. 55 n. 2 (2018); e132007Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science; V. 55 N. 2 (2018); e1320071678-44561413-9596reponame:Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Scienceinstname:Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (FMVZ-USP)instacron:USPenghttps://www.revistas.usp.br/bjvras/article/view/132007/141920Copyright (c) 2018 Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Scienceinfo:eu-repo/semantics/openAccessCapella, Gabriela de AlmeidaPinto, Natália BernePerera, Soliane CarraGiordani, ClaudiaMoura, Micaele Quintana deCastro, Leonardo Mortagua deMotta, Tairan OuriqueAñaña, Débora de CamposGuterres, Karina AffeldtSilva, Cristine Cioato daCleff, Marlete Brum2020-06-23T04:03:03Zoai:revistas.usp.br:article/132007Revistahttps://www.revistas.usp.br/bjvrasPUBhttps://www.revistas.usp.br/bjvras/oaibjvras@usp.br1413-95961413-9596opendoar:https://www.revistas.usp.br/bjvras/index2023-01-12T16:43:59.927209Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science - Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (FMVZ-USP)false |
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