Biometria ocular em serpentes da espécie Python bivittatus mantidas em cativeiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Agostinho, Inghrid Caroline Coutinho
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Martins, Jessica Amancio, Balbueno, Melina Castilho Souza, Coelho, Cidéli de Paula, Martins Júnior, Raul
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/bjvras/article/view/213344
Resumo: Durante o desenvolvimento embriológico as pálpebras das cobras se fundem e não reabrem mais como nos mamíferos, elas se tornam transparentes formando uma escama ocular, uma estrutura transparente que cobre os olhos. A escama ocular tem como principal função fornecer uma barreira física para proteger o olho na ausência de pálpebras. O objetivo desse trabalho foi avaliar a biometria ocular das serpentes Python bivittatus. O exame ultrassonográfico ocular foi realizado com um aparelho de ultrassom Logic E, GE, Estados Unidos, com sonda linear 10-22 MHz, utilizou-se gel de condução para realizar o contato do transdutor com a córnea dos 4 animais avaliados. As medidas avaliadas foram a profundidade da câmara anterior, espessura da lente, a profundidade do vítreo e o comprimento axial do globo ocular. Foram realizadas imagens obtendo as medidas do comprimento axial do globo ocular, câmara anterior, espessura da lente e a profundidade do vítreo. As estruturas intraoculares medidas foram, respectivamente: 0,05 ± 0,02 cm para espessura da córnea no olho direito e 0,04 ± 0,007 cm no olho esquerdo, 0,11 ± 0,04 cm para a profundidade da câmara anterior nos olhos direito e esquerdo, 0,36 ± 0,07 cm para a espessura da lente do olho direito e 0,39 ± 0,05 cm do olho esquerdo, 0,35 ± 0,05 para a profundidade da câmara vítrea no olho direito e 0,31 ± 0,02 cm no olho esquerdo e 0,85 ± 0,18 cm para o comprimento do globo no plano axial no olho direito e 0,85 ± 0,14 cm no olho esquerdo. O conhecimento dos parâmetros anatômicos e oftalmológicos das serpentes é escasso e a incidência de doenças oculares ainda é pouco conhecida, o que torna necessário mais estudos relacionados ao tema.
id USP-49_71b1166b0dc8710d70a77ec65754005a
oai_identifier_str oai:revistas.usp.br:article/213344
network_acronym_str USP-49
network_name_str Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science
repository_id_str https://www.revistas.usp.br/bjvras/index
spelling Biometria ocular em serpentes da espécie Python bivittatus mantidas em cativeiroOcular biometry of snakes of the species Python bivittatus kept in captivityOftalmologiaUltrassomDiagnóstico por imagemOphthalmologyUltrasoundDiagnostic imagingDurante o desenvolvimento embriológico as pálpebras das cobras se fundem e não reabrem mais como nos mamíferos, elas se tornam transparentes formando uma escama ocular, uma estrutura transparente que cobre os olhos. A escama ocular tem como principal função fornecer uma barreira física para proteger o olho na ausência de pálpebras. O objetivo desse trabalho foi avaliar a biometria ocular das serpentes Python bivittatus. O exame ultrassonográfico ocular foi realizado com um aparelho de ultrassom Logic E, GE, Estados Unidos, com sonda linear 10-22 MHz, utilizou-se gel de condução para realizar o contato do transdutor com a córnea dos 4 animais avaliados. As medidas avaliadas foram a profundidade da câmara anterior, espessura da lente, a profundidade do vítreo e o comprimento axial do globo ocular. Foram realizadas imagens obtendo as medidas do comprimento axial do globo ocular, câmara anterior, espessura da lente e a profundidade do vítreo. As estruturas intraoculares medidas foram, respectivamente: 0,05 ± 0,02 cm para espessura da córnea no olho direito e 0,04 ± 0,007 cm no olho esquerdo, 0,11 ± 0,04 cm para a profundidade da câmara anterior nos olhos direito e esquerdo, 0,36 ± 0,07 cm para a espessura da lente do olho direito e 0,39 ± 0,05 cm do olho esquerdo, 0,35 ± 0,05 para a profundidade da câmara vítrea no olho direito e 0,31 ± 0,02 cm no olho esquerdo e 0,85 ± 0,18 cm para o comprimento do globo no plano axial no olho direito e 0,85 ± 0,14 cm no olho esquerdo. O conhecimento dos parâmetros anatômicos e oftalmológicos das serpentes é escasso e a incidência de doenças oculares ainda é pouco conhecida, o que torna necessário mais estudos relacionados ao tema.During embryological development, the eyelids of snakes fuse and no longer open like in mammals. They become transparent, thus forming spectacles, a transparent structure that covers the eyes. The primary function of these spectacles is to provide a physical barrier to protect the eyes without eyelids. This study aimed to evaluate the ocular biometry of Python bivittatus snakes. Ocular ultrasound examinations were performed on four individuals using the Logic E ultrasound device (GE, United States) with a 10-22 MHz linear probe. Conduction gel was used to make transducer contact with the cornea in these snakes. Images were obtained to evaluate the following measurements: axial length of the eyeball, anterior chamber depth, lens thickness, and vitreous depth. These measurements of intraocular structures were, respectively: 0.05 ± 0.02 cm for corneal thickness in the right eye and 0.04 ± 0.007 cm in the left eye; 0.11 ± 0.04 cm for anterior chamber depth in the right and left eyes; 0.36 ± 0.07 cm for the lens thickness in the right eye and 0.39 ± 0.05 cm in the left eye; 0.35 ± 0.05 for the depth of the vitreous chamber in the right eye and 0.31 ± 0.02 cm in the left eye; and 0.85 ± 0.18 cm for the length of the globe in the axial plane in the right eye and 0.85 ± 0.14 cm in the left eye. Knowledge of snakes’ anatomical and ophthalmological parameters is scarce, and the incidence of eye diseases is still little known, making further studies necessary.Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia2023-12-12info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/bjvras/article/view/21334410.11606/issn.1678-4456.bjvras.2023.213344Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science; v. 60 (2023); e213344Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science; Vol. 60 (2023); e213344Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science; V. 60 (2023); e213344Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science; Vol. 60 (2023); e2133441678-44561413-9596reponame:Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Scienceinstname:Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (FMVZ-USP)instacron:USPenghttps://www.revistas.usp.br/bjvras/article/view/213344/200952Copyright (c) 2023 Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Sciencehttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessAgostinho, Inghrid Caroline CoutinhoMartins, Jessica AmancioBalbueno, Melina Castilho SouzaCoelho, Cidéli de PaulaMartins Júnior, Raul Agostinho, Inghrid Caroline CoutinhoMartins, Jessica AmancioBalbueno, Melina Castilho SouzaCoelho, Cidéli de PaulaMartins Júnior, Raul2023-12-12T14:53:42Zoai:revistas.usp.br:article/213344Revistahttps://www.revistas.usp.br/bjvrasPUBhttps://www.revistas.usp.br/bjvras/oaibjvras@usp.br1413-95961413-9596opendoar:https://www.revistas.usp.br/bjvras/index2023-12-12T14:53:42Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science - Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (FMVZ-USP)false
dc.title.none.fl_str_mv Biometria ocular em serpentes da espécie Python bivittatus mantidas em cativeiro
Ocular biometry of snakes of the species Python bivittatus kept in captivity
title Biometria ocular em serpentes da espécie Python bivittatus mantidas em cativeiro
spellingShingle Biometria ocular em serpentes da espécie Python bivittatus mantidas em cativeiro
Agostinho, Inghrid Caroline Coutinho
Oftalmologia
Ultrassom
Diagnóstico por imagem
Ophthalmology
Ultrasound
Diagnostic imaging
title_short Biometria ocular em serpentes da espécie Python bivittatus mantidas em cativeiro
title_full Biometria ocular em serpentes da espécie Python bivittatus mantidas em cativeiro
title_fullStr Biometria ocular em serpentes da espécie Python bivittatus mantidas em cativeiro
title_full_unstemmed Biometria ocular em serpentes da espécie Python bivittatus mantidas em cativeiro
title_sort Biometria ocular em serpentes da espécie Python bivittatus mantidas em cativeiro
author Agostinho, Inghrid Caroline Coutinho
author_facet Agostinho, Inghrid Caroline Coutinho
Martins, Jessica Amancio
Balbueno, Melina Castilho Souza
Coelho, Cidéli de Paula
Martins Júnior, Raul
Agostinho, Inghrid Caroline Coutinho
author_role author
author2 Martins, Jessica Amancio
Balbueno, Melina Castilho Souza
Coelho, Cidéli de Paula
Martins Júnior, Raul
Agostinho, Inghrid Caroline Coutinho
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Agostinho, Inghrid Caroline Coutinho
Martins, Jessica Amancio
Balbueno, Melina Castilho Souza
Coelho, Cidéli de Paula
Martins Júnior, Raul
Agostinho, Inghrid Caroline Coutinho
Martins, Jessica Amancio
Balbueno, Melina Castilho Souza
Coelho, Cidéli de Paula
Martins Júnior, Raul
dc.subject.por.fl_str_mv Oftalmologia
Ultrassom
Diagnóstico por imagem
Ophthalmology
Ultrasound
Diagnostic imaging
topic Oftalmologia
Ultrassom
Diagnóstico por imagem
Ophthalmology
Ultrasound
Diagnostic imaging
description Durante o desenvolvimento embriológico as pálpebras das cobras se fundem e não reabrem mais como nos mamíferos, elas se tornam transparentes formando uma escama ocular, uma estrutura transparente que cobre os olhos. A escama ocular tem como principal função fornecer uma barreira física para proteger o olho na ausência de pálpebras. O objetivo desse trabalho foi avaliar a biometria ocular das serpentes Python bivittatus. O exame ultrassonográfico ocular foi realizado com um aparelho de ultrassom Logic E, GE, Estados Unidos, com sonda linear 10-22 MHz, utilizou-se gel de condução para realizar o contato do transdutor com a córnea dos 4 animais avaliados. As medidas avaliadas foram a profundidade da câmara anterior, espessura da lente, a profundidade do vítreo e o comprimento axial do globo ocular. Foram realizadas imagens obtendo as medidas do comprimento axial do globo ocular, câmara anterior, espessura da lente e a profundidade do vítreo. As estruturas intraoculares medidas foram, respectivamente: 0,05 ± 0,02 cm para espessura da córnea no olho direito e 0,04 ± 0,007 cm no olho esquerdo, 0,11 ± 0,04 cm para a profundidade da câmara anterior nos olhos direito e esquerdo, 0,36 ± 0,07 cm para a espessura da lente do olho direito e 0,39 ± 0,05 cm do olho esquerdo, 0,35 ± 0,05 para a profundidade da câmara vítrea no olho direito e 0,31 ± 0,02 cm no olho esquerdo e 0,85 ± 0,18 cm para o comprimento do globo no plano axial no olho direito e 0,85 ± 0,14 cm no olho esquerdo. O conhecimento dos parâmetros anatômicos e oftalmológicos das serpentes é escasso e a incidência de doenças oculares ainda é pouco conhecida, o que torna necessário mais estudos relacionados ao tema.
publishDate 2023
dc.date.none.fl_str_mv 2023-12-12
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/bjvras/article/view/213344
10.11606/issn.1678-4456.bjvras.2023.213344
url https://www.revistas.usp.br/bjvras/article/view/213344
identifier_str_mv 10.11606/issn.1678-4456.bjvras.2023.213344
dc.language.iso.fl_str_mv eng
language eng
dc.relation.none.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/bjvras/article/view/213344/200952
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2023 Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2023 Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia
publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia
dc.source.none.fl_str_mv Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science; v. 60 (2023); e213344
Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science; Vol. 60 (2023); e213344
Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science; V. 60 (2023); e213344
Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science; Vol. 60 (2023); e213344
1678-4456
1413-9596
reponame:Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science
instname:Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (FMVZ-USP)
instacron:USP
instname_str Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (FMVZ-USP)
instacron_str USP
institution USP
reponame_str Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science
collection Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science
repository.name.fl_str_mv Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science - Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (FMVZ-USP)
repository.mail.fl_str_mv bjvras@usp.br
_version_ 1797051554023342080