Avaliação nutricional do milheto submetido à diferentes taxas de semeadura e alturas de corte
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/bjvras/article/view/127585 |
Resumo: | Os efeitos de diferentes taxas de semeadura e altura de corte na produção e composição bromatológica do milheto foram avaliados em dois experimentos executados em delineamento em blocos casualizados. No primeiro experimento, foram utilizadas 32 parcelas (1,2 x 1,2 m) e avaliadas as taxas de semeadura de 24, 35, 50 e 60 kg/ha. Três cortes foram realizados para avaliar a altura das plantas, a produção de massa fresca e seca, os teores de matéria seca (MS), fibra em detergente neutro (FDN), proteína bruta (PB) e lignina, assim como a digestibilidade in situ da matéria seca e FDN. No segundo experimento, 20 parcelas (1,2 x 3,0 m) foram usadas para avaliar o efeito das alturas de corte de 20, 30, 40 e 50 cm, sobre as variáveis previamente citadas. De acordo com o aumento da taxa de semeadura, houve aumento linear da altura das plantas e da produção de massa seca e fresca e tendência de redução linear da digestibilidade in situ da matéria seca, sem afetar a composição da forragem. A altura de corte não afetou a concentração de proteína bruta, mas aumentou linearmente a altura das plantas, a produção de massa seca e o teor de matéria seca e tendeu a reduzir a digestibilidade in situ da FDN e a concentração de lignina. Assim, o emprego de maiores taxas de semeadura (60 kg/ha) e de altura de corte (50 cm) aumentam a produção de forragem, enquanto que menores alturas de corte aumentam a qualidade da forragem. |
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Avaliação nutricional do milheto submetido à diferentes taxas de semeadura e alturas de corteNutritional evaluation of millet at different seeding rates and cutting heightsDigestibilityForage productionGrazing managementLigninNDFDigestibilidadeProdução de forragemManejo do pastoLigninaFDNOs efeitos de diferentes taxas de semeadura e altura de corte na produção e composição bromatológica do milheto foram avaliados em dois experimentos executados em delineamento em blocos casualizados. No primeiro experimento, foram utilizadas 32 parcelas (1,2 x 1,2 m) e avaliadas as taxas de semeadura de 24, 35, 50 e 60 kg/ha. Três cortes foram realizados para avaliar a altura das plantas, a produção de massa fresca e seca, os teores de matéria seca (MS), fibra em detergente neutro (FDN), proteína bruta (PB) e lignina, assim como a digestibilidade in situ da matéria seca e FDN. No segundo experimento, 20 parcelas (1,2 x 3,0 m) foram usadas para avaliar o efeito das alturas de corte de 20, 30, 40 e 50 cm, sobre as variáveis previamente citadas. De acordo com o aumento da taxa de semeadura, houve aumento linear da altura das plantas e da produção de massa seca e fresca e tendência de redução linear da digestibilidade in situ da matéria seca, sem afetar a composição da forragem. A altura de corte não afetou a concentração de proteína bruta, mas aumentou linearmente a altura das plantas, a produção de massa seca e o teor de matéria seca e tendeu a reduzir a digestibilidade in situ da FDN e a concentração de lignina. Assim, o emprego de maiores taxas de semeadura (60 kg/ha) e de altura de corte (50 cm) aumentam a produção de forragem, enquanto que menores alturas de corte aumentam a qualidade da forragem.This study evaluated the effect of different seeding rates and cutting heights on production and composition of millet. Two randomized block design experiments were performed. In the first trial, 32 parcels (1.2 × 1.2 m) were used for evaluation of seeding rate of 24, 35, 50 and 60 kg/ha. Three cuts were carried out to evaluate plant height, fresh and dry mass yield, dry matter (DM), neutral detergent fiber (NDF), crude protein (CP) and acid detergent lignin (ADL) concentration and in situ DM and NDF digestibility. In the second trial, 20 parcels (1.2 × 3.0 m) were used to evaluate 20, 30, 40 and 50 cm of cutting heights for two growing cycles, performing the evaluations previously listed. Seeding rate linearly increased plant height, fresh and dry mass production, and tended to linearly decrease dry matter in situ digestibility, without effects on forage composition. Cutting height had no effect on crude protein (CP) concentration, but linearly increased plant height, dry mass production, DM content and tended to decrease NDF in situ digestibility and ADL content. Thus, the use of the highest evaluated seeding rates (60 kg/ha) and cutting height (50 cm) increased forage production; however, the use of the lowest residual height increased forage quality.Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia2018-04-02info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/bjvras/article/view/12758510.11606/issn.1678-4456.bjvras.2018.127585Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science; Vol. 55 Núm. 1 (2018); 1-8Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science; Vol. 55 No. 1 (2018); 1-8Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science; v. 55 n. 1 (2018); 1-8Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science; V. 55 N. 1 (2018); 1-81678-44561413-9596reponame:Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Scienceinstname:Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (FMVZ-USP)instacron:USPenghttps://www.revistas.usp.br/bjvras/article/view/127585/139148Copyright (c) 2018 Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Scienceinfo:eu-repo/semantics/openAccessMilke, Lilian MoniseCampana, MarianaAntônio, GiovaniMorais, Jozivaldo Prudêncio Gomes deZilio, Elissandra Maiara de CastroSantos, Juliana Aparecida Alves dosDel Valle, Tiago Antonio2020-06-23T04:03:12Zoai:revistas.usp.br:article/127585Revistahttps://www.revistas.usp.br/bjvrasPUBhttps://www.revistas.usp.br/bjvras/oaibjvras@usp.br1413-95961413-9596opendoar:https://www.revistas.usp.br/bjvras/index2023-01-12T16:43:59.369607Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science - Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (FMVZ-USP)false |
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Os efeitos de diferentes taxas de semeadura e altura de corte na produção e composição bromatológica do milheto foram avaliados em dois experimentos executados em delineamento em blocos casualizados. No primeiro experimento, foram utilizadas 32 parcelas (1,2 x 1,2 m) e avaliadas as taxas de semeadura de 24, 35, 50 e 60 kg/ha. Três cortes foram realizados para avaliar a altura das plantas, a produção de massa fresca e seca, os teores de matéria seca (MS), fibra em detergente neutro (FDN), proteína bruta (PB) e lignina, assim como a digestibilidade in situ da matéria seca e FDN. No segundo experimento, 20 parcelas (1,2 x 3,0 m) foram usadas para avaliar o efeito das alturas de corte de 20, 30, 40 e 50 cm, sobre as variáveis previamente citadas. De acordo com o aumento da taxa de semeadura, houve aumento linear da altura das plantas e da produção de massa seca e fresca e tendência de redução linear da digestibilidade in situ da matéria seca, sem afetar a composição da forragem. A altura de corte não afetou a concentração de proteína bruta, mas aumentou linearmente a altura das plantas, a produção de massa seca e o teor de matéria seca e tendeu a reduzir a digestibilidade in situ da FDN e a concentração de lignina. Assim, o emprego de maiores taxas de semeadura (60 kg/ha) e de altura de corte (50 cm) aumentam a produção de forragem, enquanto que menores alturas de corte aumentam a qualidade da forragem. |
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