Effects of topical application of pure and ozonized andiroba oil on experimentally induced wounds in horses
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/bjvras/article/view/113776 |
Resumo: | Este trabalho realizou uma avaliação clínica e histopatológica da aplicação tópica do óleo de andiroba (Carapa guianensis Aublet), puro e ozonizado, no processo de cicatrização de feridas em cinco equinos saudáveis. Oito feridas de 6,25 cm2 foram induzidas cirurgicamente, quatro de cada lado da região lombar, craniais em relação à região sacral. Em três animais, o lado esquerdo foi destinado à avaliação macroscópica e mensuração de área, enquanto o lado direito foi destinado à análise histopatológica. Nos outros dois animais, as avaliações foram invertidas. O tratamento tópico foi iniciado 12 horas após a indução cirúrgica e foi mantido diariamente até a completa cicatrização das feridas. Foram usados, sequencialmente e bilateralmente, no sentido craniocaudal: solução salina (GC), solução salina ozonizada (GO), óleo de andiroba puro (GAP) e óleo de andiroba ozonizado (GAO). Aleatoriamente, a sequência de tratamentos foi modificada. As análises macroscópicas e microscópicas foram realizadas 3, 7, 14 e 21 dias após a cirurgia, e o tempo total para cicatrização registrado. A contração da ferida foi de 67,75% para GC, 65,26% para GO, 67,91% para GAP, e 69,84% para GAO. A avaliação histopatológica demonstrou que as feridas tratadas com GAO e GAP apresentaram uma avançada epitelização, proliferação fibroblástica e deposição de colágeno, moderada proliferação vascular e presença de infiltrados de células polimorfonucleares (PMN) e discreta proliferação de células mononucleares (MN). Foi possível concluir que todos os tratamentos usados foram benéficos perante o grupo de controle, mostrando que as versões pura e ozonizada do óleo de andiroba representam alternativas terapêuticas ao tratamento de feridas em equinos. |
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Effects of topical application of pure and ozonized andiroba oil on experimentally induced wounds in horsesEfeitos do uso tópico do óleo de andiroba puro e ozonizado em feridas induzidas em cavalosCarapa guianensisCicatrizaçãoCavalosFeridasOzônioCarapa guianensishealing processequineswoundsozoneEste trabalho realizou uma avaliação clínica e histopatológica da aplicação tópica do óleo de andiroba (Carapa guianensis Aublet), puro e ozonizado, no processo de cicatrização de feridas em cinco equinos saudáveis. Oito feridas de 6,25 cm2 foram induzidas cirurgicamente, quatro de cada lado da região lombar, craniais em relação à região sacral. Em três animais, o lado esquerdo foi destinado à avaliação macroscópica e mensuração de área, enquanto o lado direito foi destinado à análise histopatológica. Nos outros dois animais, as avaliações foram invertidas. O tratamento tópico foi iniciado 12 horas após a indução cirúrgica e foi mantido diariamente até a completa cicatrização das feridas. Foram usados, sequencialmente e bilateralmente, no sentido craniocaudal: solução salina (GC), solução salina ozonizada (GO), óleo de andiroba puro (GAP) e óleo de andiroba ozonizado (GAO). Aleatoriamente, a sequência de tratamentos foi modificada. As análises macroscópicas e microscópicas foram realizadas 3, 7, 14 e 21 dias após a cirurgia, e o tempo total para cicatrização registrado. A contração da ferida foi de 67,75% para GC, 65,26% para GO, 67,91% para GAP, e 69,84% para GAO. A avaliação histopatológica demonstrou que as feridas tratadas com GAO e GAP apresentaram uma avançada epitelização, proliferação fibroblástica e deposição de colágeno, moderada proliferação vascular e presença de infiltrados de células polimorfonucleares (PMN) e discreta proliferação de células mononucleares (MN). Foi possível concluir que todos os tratamentos usados foram benéficos perante o grupo de controle, mostrando que as versões pura e ozonizada do óleo de andiroba representam alternativas terapêuticas ao tratamento de feridas em equinos.The aim of this study was to evaluate clinical and histopathological aspects of topical application of pure and ozonized andiroba oil (Carapa guianensis Aublet.) on the healing process of wounds of healthy horses. Eight 6.25-cm2 wounds were surgically produced on each horse, cranial to the sacrum, being four wounds on each side of the lumbar region. In three animals, left side was used for macroscopic observations and area measurement and right side was used for histopathological analysis. For the other two animals, evaluations were inverted. Beginning of the topical treatment occurred 12 hours after surgical induction of the injuries and was maintained daily until complete healing of the wounds, using sequentially and bilaterally in the craniocaudal direction saline solution (GC), ozonized saline solution (GO), pure andiroba oil (GAP) and ozonized andiroba oil (GAO). Randomly, sequence of the treatments was modified. Macroscopic and histopathological analyses were performed at 3, 7, 14, and 21 days after surgery. Completed healing time for all wounds were recorded. A wound contraction of 67.75% for GC, 65.26% for GO, 67.91% for GAP, and 69.84% for GAO were recorded. Histopathologic evaluation revealed that wounds from the GAO and GAP had an advanced epithelialization, fibroblast proliferation and collagen deposition, moderate vascular proliferation, and presence of PMN infiltrate and discrete viewing of MN. It was possible to conclude that all treatments had benefits when comparing to control group and both pure and ozonized andiroba oil can be good options for wound treatment in horses.Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia2017-05-19info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/bjvras/article/view/11377610.11606/issn.1678-4456.bjvras.2017.113776Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science; Vol. 54 Núm. 1 (2017); 66-74Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science; Vol. 54 No. 1 (2017); 66-74Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science; v. 54 n. 1 (2017); 66-74Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science; V. 54 N. 1 (2017); 66-741678-44561413-9596reponame:Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Scienceinstname:Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (FMVZ-USP)instacron:USPenghttps://www.revistas.usp.br/bjvras/article/view/113776/128642Copyright (c) 2017 Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Scienceinfo:eu-repo/semantics/openAccessAraujo, Anderson LuizTeixeira, Fernanda AlmeidaLacerda, Tracy FerreiraFlecher, Mayra CunhaSouza, Vinicius Ricardo CuñaCoelho, Clarisse Simões2020-06-23T04:04:01Zoai:revistas.usp.br:article/113776Revistahttps://www.revistas.usp.br/bjvrasPUBhttps://www.revistas.usp.br/bjvras/oaibjvras@usp.br1413-95961413-9596opendoar:https://www.revistas.usp.br/bjvras/index2023-01-12T16:43:57.712255Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science - Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (FMVZ-USP)false |
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Este trabalho realizou uma avaliação clínica e histopatológica da aplicação tópica do óleo de andiroba (Carapa guianensis Aublet), puro e ozonizado, no processo de cicatrização de feridas em cinco equinos saudáveis. Oito feridas de 6,25 cm2 foram induzidas cirurgicamente, quatro de cada lado da região lombar, craniais em relação à região sacral. Em três animais, o lado esquerdo foi destinado à avaliação macroscópica e mensuração de área, enquanto o lado direito foi destinado à análise histopatológica. Nos outros dois animais, as avaliações foram invertidas. O tratamento tópico foi iniciado 12 horas após a indução cirúrgica e foi mantido diariamente até a completa cicatrização das feridas. Foram usados, sequencialmente e bilateralmente, no sentido craniocaudal: solução salina (GC), solução salina ozonizada (GO), óleo de andiroba puro (GAP) e óleo de andiroba ozonizado (GAO). Aleatoriamente, a sequência de tratamentos foi modificada. As análises macroscópicas e microscópicas foram realizadas 3, 7, 14 e 21 dias após a cirurgia, e o tempo total para cicatrização registrado. A contração da ferida foi de 67,75% para GC, 65,26% para GO, 67,91% para GAP, e 69,84% para GAO. A avaliação histopatológica demonstrou que as feridas tratadas com GAO e GAP apresentaram uma avançada epitelização, proliferação fibroblástica e deposição de colágeno, moderada proliferação vascular e presença de infiltrados de células polimorfonucleares (PMN) e discreta proliferação de células mononucleares (MN). Foi possível concluir que todos os tratamentos usados foram benéficos perante o grupo de controle, mostrando que as versões pura e ozonizada do óleo de andiroba representam alternativas terapêuticas ao tratamento de feridas em equinos. |
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