Arranjos configurados pelas vias bilíferas no fígado do avestruz (Struthio camelus)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/bjvras/article/view/53945 |
Resumo: | A ave avestruz (Struchio camelus) é originária da África, pertencendo a família das Ratitas. Seu valor zootécnico vem crescendo especialmente na região noroeste do Estado de São Paulo. Para a realização deste trabalho, utilizamos 20 peças de avestruz (Struthio camelus), machos e fêmeas, jovens e adultos, oriundos de criatórios da região noroeste do Estado de São Paulo. Após a abertura do trato gastrintestinal, ao longo da sua margem livre, escoamos as vias bilíferas mediante suaves massagens, canalizamos o ducto excretor, utilizando para tanto uma sonda flexível de polietileno de calibre compatível com a mencionada estrutura e, em seguida, injetamos por esta via Neoprene-látex “450” corado. Estas glândulas foram, a seguir, distendidas em base rígida, fixadas em solução de formol a 10%, esquematizadas e fotografadas. O ramo principal direito resulta do ramo lateral direito, ramo lobo quadrado e do ramo processo caudado em sete fígados. Em 13 peças, o ramo lateral direito é formado pelos ramos lateral direito e do processo caudado. O ramo esquerdo recebe os componentes oriundos do lobo lateral esquerdo e ramo do lobo medial esquerdo em todas as sete peças. Para ele, também aflui componente oriundo do lobo quadrado em 13 preparações e do processo caudado em sete fígados. Conclui-se que o fígado no avestruz não apresenta vesícula biliar, fazendo com que o ducto colédoco seja a única via de excreção da bile, resultando sempre da convergência do ducto hepático direito com o ducto hepático esquerdo. |
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Arranjos configurados pelas vias bilíferas no fígado do avestruz (Struthio camelus)Arrangement configured by bile duct in the liver of the ostrich (Struthio camelus)Sistema biliarAvestruzFígadoStruthio camelusGlândulaBiliary systemOstrichLiverStruthio camelusGlandA ave avestruz (Struchio camelus) é originária da África, pertencendo a família das Ratitas. Seu valor zootécnico vem crescendo especialmente na região noroeste do Estado de São Paulo. Para a realização deste trabalho, utilizamos 20 peças de avestruz (Struthio camelus), machos e fêmeas, jovens e adultos, oriundos de criatórios da região noroeste do Estado de São Paulo. Após a abertura do trato gastrintestinal, ao longo da sua margem livre, escoamos as vias bilíferas mediante suaves massagens, canalizamos o ducto excretor, utilizando para tanto uma sonda flexível de polietileno de calibre compatível com a mencionada estrutura e, em seguida, injetamos por esta via Neoprene-látex “450” corado. Estas glândulas foram, a seguir, distendidas em base rígida, fixadas em solução de formol a 10%, esquematizadas e fotografadas. O ramo principal direito resulta do ramo lateral direito, ramo lobo quadrado e do ramo processo caudado em sete fígados. Em 13 peças, o ramo lateral direito é formado pelos ramos lateral direito e do processo caudado. O ramo esquerdo recebe os componentes oriundos do lobo lateral esquerdo e ramo do lobo medial esquerdo em todas as sete peças. Para ele, também aflui componente oriundo do lobo quadrado em 13 preparações e do processo caudado em sete fígados. Conclui-se que o fígado no avestruz não apresenta vesícula biliar, fazendo com que o ducto colédoco seja a única via de excreção da bile, resultando sempre da convergência do ducto hepático direito com o ducto hepático esquerdo.The aim of this study was evaluate the influence of physical exercise (marcha gait) on serum values of CK and AST The Ostrich (Struthio camelus) is originally from Africa and belongs to the ratite’s family. Since its zootechnic value has been increasing, especially in the northwest region of the state of São Paulo, we studied the biliary system in the liver of this animal. To carry through it were used 20 ostrich livers, males and females, young and adults from place to production ostrich in the northwest region of the State of São Paulo. After the opening of the gastrointestinal tract and disposal of the bile through gentle massage, we cannulated the hepatic excretory duct with a flexible probe, compatible in size with the duct, and injected colored Neoprene latex “450” in the biliary system. Following this procedure, the livers were fixed in aqueous solution of formaldehyde to 10% dissected, schematized and photographed. The right main branch is derived from the right lateral, square lobe and the caudate process branches in 7 livers. In 13 livers, the right side branch is forned by the right side and caudate process branches. The left branch receives the components from the left lateral lobe and branch of the medial left lobe in 7 livers. It also receives component from the square lobe and from the caudate process in 13 and 7 livers, respectively. In conclusion, the ostrich liver has no gallbladder, causing the duct is the only route of excretion of bile, always resulting from the convergence of the right hepatic duct with the left hepatic duct.Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia2012-12-11info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/bjvras/article/view/5394510.11606/issn.1678-4456.v49i6p487-492Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science; Vol. 49 Núm. 6 (2012); 487-492Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science; Vol. 49 No. 6 (2012); 487-492Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science; v. 49 n. 6 (2012); 487-492Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science; V. 49 N. 6 (2012); 487-4921678-44561413-9596reponame:Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Scienceinstname:Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (FMVZ-USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/bjvras/article/view/53945/57888Alves, Ana Julia Silva eSouza, Wilson Machado deSouza, Nair Trevizan Machado deCustódio, Adão Ângeloinfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-06-23T04:07:46Zoai:revistas.usp.br:article/53945Revistahttps://www.revistas.usp.br/bjvrasPUBhttps://www.revistas.usp.br/bjvras/oaibjvras@usp.br1413-95961413-9596opendoar:https://www.revistas.usp.br/bjvras/index2023-01-12T16:43:31.620483Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science - Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (FMVZ-USP)false |
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A ave avestruz (Struchio camelus) é originária da África, pertencendo a família das Ratitas. Seu valor zootécnico vem crescendo especialmente na região noroeste do Estado de São Paulo. Para a realização deste trabalho, utilizamos 20 peças de avestruz (Struthio camelus), machos e fêmeas, jovens e adultos, oriundos de criatórios da região noroeste do Estado de São Paulo. Após a abertura do trato gastrintestinal, ao longo da sua margem livre, escoamos as vias bilíferas mediante suaves massagens, canalizamos o ducto excretor, utilizando para tanto uma sonda flexível de polietileno de calibre compatível com a mencionada estrutura e, em seguida, injetamos por esta via Neoprene-látex “450” corado. Estas glândulas foram, a seguir, distendidas em base rígida, fixadas em solução de formol a 10%, esquematizadas e fotografadas. O ramo principal direito resulta do ramo lateral direito, ramo lobo quadrado e do ramo processo caudado em sete fígados. Em 13 peças, o ramo lateral direito é formado pelos ramos lateral direito e do processo caudado. O ramo esquerdo recebe os componentes oriundos do lobo lateral esquerdo e ramo do lobo medial esquerdo em todas as sete peças. Para ele, também aflui componente oriundo do lobo quadrado em 13 preparações e do processo caudado em sete fígados. Conclui-se que o fígado no avestruz não apresenta vesícula biliar, fazendo com que o ducto colédoco seja a única via de excreção da bile, resultando sempre da convergência do ducto hepático direito com o ducto hepático esquerdo. |
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