The use of sodic monensin and probiotics for controlling subacute ruminal acidosis in sheep

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Schwegler, Elizabeth
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Silveira, Pedro Augusto Silva, Montagner, Paula, Silva, Viviane Maciel da, Rabassa, Viviane Rohrig, Schneider, Augusto, Roos, Talita Bandeira, Pfeifer, Luiz Francisco Machado, Schmitt, Eduardo, Del Pino, Francisco Augusto Burkert, Corrêa, Marcio Nunes, Gil-Turnes, Carlos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/bjvras/article/view/69502
Resumo: O objetivo deste trabalho foi validar um protocolo para a indução de acidose ruminal subaguda (SARA) (Experimento 1) e testar a eficácia do probiótico Saccharomyces cerevisiae ou monensina na prevenção da queda do pH do fluido ruminal em ovinos (Experimento 2). No Experimento 1, seis ovelhas foram mantidas em jejum por dois dias e, em seguida, alimentadas basicamente com concentrado durante quatro dias. Nesse protocolo as ovelhas mantiveram o pH do fluido ruminal abaixo de 6,0 por 75 horas consecutivas. No Experimento 2, 18 ovelhas foram distribuídas em três grupos: controle (GC, n = 6), monensina (GM, n = 6) e o grupo probiótico (GP, n = 6). SARA foi induzida de acordo com o Experimento 1. PG apresentaram valores de pH mais baixos (5,7 ± 0,1) do que o GC (6,0 ± 0,1) (P = 0,05), enquanto GM (5,7 ± 0,1) foi semelhante durante a indução de SARA. A indução SARA reduziu a população de protozoários no rúmen (P < 0,05) e aumentou a concentração de cloreto no líquido ruminal (P < 0,01). Durante a SARA observou-se aumento das concentrações séricas de fósforo (P < 0,01), AST (P < 0,01) e GGT (P < 0,01), mas reduziu a de LDH (P < 0,01). Em conclusão, o protocolo utilizado para a indução de SARA foi capaz de manter o pH do rúmen entre 5,5-6,0 por períodos superiores a 48 horas. No entanto, a suplementação com monensina e probióticos não foi eficaz na prevenção das alterações nos parâmetros ruminais e séricos durante SARA.
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spelling The use of sodic monensin and probiotics for controlling subacute ruminal acidosis in sheepO uso de monensina sódica e probióticos para o controle de acidose ruminal subaguda em ovinosSARA inductionSheepSaccharomyces cerevisiaeIonophoresIndução SARAOvelhasSaccharomyces cerevisiaeIonóforosO objetivo deste trabalho foi validar um protocolo para a indução de acidose ruminal subaguda (SARA) (Experimento 1) e testar a eficácia do probiótico Saccharomyces cerevisiae ou monensina na prevenção da queda do pH do fluido ruminal em ovinos (Experimento 2). No Experimento 1, seis ovelhas foram mantidas em jejum por dois dias e, em seguida, alimentadas basicamente com concentrado durante quatro dias. Nesse protocolo as ovelhas mantiveram o pH do fluido ruminal abaixo de 6,0 por 75 horas consecutivas. No Experimento 2, 18 ovelhas foram distribuídas em três grupos: controle (GC, n = 6), monensina (GM, n = 6) e o grupo probiótico (GP, n = 6). SARA foi induzida de acordo com o Experimento 1. PG apresentaram valores de pH mais baixos (5,7 ± 0,1) do que o GC (6,0 ± 0,1) (P = 0,05), enquanto GM (5,7 ± 0,1) foi semelhante durante a indução de SARA. A indução SARA reduziu a população de protozoários no rúmen (P < 0,05) e aumentou a concentração de cloreto no líquido ruminal (P < 0,01). Durante a SARA observou-se aumento das concentrações séricas de fósforo (P < 0,01), AST (P < 0,01) e GGT (P < 0,01), mas reduziu a de LDH (P < 0,01). Em conclusão, o protocolo utilizado para a indução de SARA foi capaz de manter o pH do rúmen entre 5,5-6,0 por períodos superiores a 48 horas. No entanto, a suplementação com monensina e probióticos não foi eficaz na prevenção das alterações nos parâmetros ruminais e séricos durante SARA.The aim of this work was to validate a protocol for induction of subacute ruminal acidosis (SARA) (Experiment 1) and test the efficiency of probiotic Saccharomyces cerevisiae or monensin to avoid pH ruminal drops in sheep (Experiment 2). In Experiment 1, six ewes were fasted for two days and then fed most with concentrate during four days. Ewes in this protocol had ruminal fluid pH below 6.0 and kept it for 75 consecutive hours. In Experiment 2, 18 sheep were distributed into three groups: Control (CG, n = 6), monensin (MG, n = 6) and probiotic group (PG, n = 6). SARA was induced according Experiment 1. PG had lower pH (5.7 ± 0.1) than CG (6.0 ± 0.1) (P = 0.05), while MG (5.7 ± 0.1) was similar to both during SARA induction. SARA induction reduced ruminal protozoa population (P < 0.05) and increased chloride concentrations in ruminal fluid (P < 0.01). In serum, SARA increased concentrations of phosphorus (P < 0.01), AST (P < 0.01) and GGT (P < 0.01), but reduced LDH (P < 0.01). In conclusion, the protocol used for SARA induction was able to maintain ruminal pH between 5.5-6.0 for more than 48 hours. However, monensin and probiotics supplementation was not effective in preventing changes in ruminal and serum parameters during SARA.Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia2015-02-06info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/bjvras/article/view/6950210.11606/issn.1678-4456.v51i4p324-339Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science; Vol. 51 Núm. 4 (2014); 324-332Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science; Vol. 51 No. 4 (2014); 324-332Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science; v. 51 n. 4 (2014); 324-332Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science; V. 51 N. 4 (2014); 324-3321678-44561413-9596reponame:Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Scienceinstname:Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (FMVZ-USP)instacron:USPenghttps://www.revistas.usp.br/bjvras/article/view/69502/92813Copyright (c) 2014 Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Scienceinfo:eu-repo/semantics/openAccessSchwegler, ElizabethSilveira, Pedro Augusto SilvaMontagner, PaulaSilva, Viviane Maciel daRabassa, Viviane RohrigSchneider, AugustoRoos, Talita BandeiraPfeifer, Luiz Francisco MachadoSchmitt, EduardoDel Pino, Francisco Augusto BurkertCorrêa, Marcio NunesGil-Turnes, Carlos2020-06-23T04:06:00Zoai:revistas.usp.br:article/69502Revistahttps://www.revistas.usp.br/bjvrasPUBhttps://www.revistas.usp.br/bjvras/oaibjvras@usp.br1413-95961413-9596opendoar:https://www.revistas.usp.br/bjvras/index2023-01-12T16:43:50.283432Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science - Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (FMVZ-USP)false
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