Quando as células são currículos: uma abordagem sobre o risco da discriminação genética
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2002 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Direito Sanitário (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rdisan/article/view/83827 |
Resumo: | O direito vive — porque deve viver — em constante mutação. Durante muitos séculos as mutações sociais foram lentas, tendo o direito seguido o mesmo ritmo. No entanto, no decorrer do século XX as modificações sociais e científicas têm acontecido em velocidade cada vez mais acelerada, abrindo-se dessa forma um novo leque de estudo aos operadores jurídicos. Tanto é assim que tiveram e estão tendo considerável destaque as matérias envolvendo o meio ambiente, as relações de consumo, a informática, as novas descobertas ou avanços tecnológicos e científicos, entre muitos outros. É exatamente nesse contexto que se insere o presente estudo, que tem por finalidade analisar um tema bastante controvertido e que tem assumido grande relevância nos últimos tempos — a manipulação do patrimônio genético nos seres humanos e a consequente discriminação daí decorrente. Em relação à manipulação em seres humanos, existe, entre tantas outras, a possibilidade de uma consequente discriminação genética, baseada justamente na disparidade entre o fruto da criação natural e o ser manipulado, bem como na prévia identificação da carga genética de cada indivíduo. |
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Quando as células são currículos: uma abordagem sobre o risco da discriminação genéticaGenoma HumanoBioéticaDiscriminação Genética.O direito vive — porque deve viver — em constante mutação. Durante muitos séculos as mutações sociais foram lentas, tendo o direito seguido o mesmo ritmo. No entanto, no decorrer do século XX as modificações sociais e científicas têm acontecido em velocidade cada vez mais acelerada, abrindo-se dessa forma um novo leque de estudo aos operadores jurídicos. Tanto é assim que tiveram e estão tendo considerável destaque as matérias envolvendo o meio ambiente, as relações de consumo, a informática, as novas descobertas ou avanços tecnológicos e científicos, entre muitos outros. É exatamente nesse contexto que se insere o presente estudo, que tem por finalidade analisar um tema bastante controvertido e que tem assumido grande relevância nos últimos tempos — a manipulação do patrimônio genético nos seres humanos e a consequente discriminação daí decorrente. Em relação à manipulação em seres humanos, existe, entre tantas outras, a possibilidade de uma consequente discriminação genética, baseada justamente na disparidade entre o fruto da criação natural e o ser manipulado, bem como na prévia identificação da carga genética de cada indivíduo.Universidade de São Paulo. Núcleo de Pesquisa em Direito Sanitário. Centro de Estudos e Pesquisas de Direito Sanitário2002-11-09info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado pelos paresPeer-reviewed articleapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rdisan/article/view/8382710.11606/issn.2316-9044.v3i3p23-35Revista de Direito Sanitário; v. 3 n. 3 (2002); 23-35Journal of Health Law; Vol. 3 No. 3 (2002); 23-35Revista de Direito Sanitário; Vol. 3 Núm. 3 (2002); 23-352316-9044reponame:Revista de Direito Sanitário (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/rdisan/article/view/83827/86703Brendler, Karina MeneghettiPilau Sobrinho, Liton Lanesinfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-09-29T16:03:07Zoai:revistas.usp.br:article/83827Revistahttps://www.revistas.usp.br/rdisanPUBhttp://www.revistas.usp.br/rdisan/oaisdallari@usp.br||revdisan@usp.br2316-90441516-4179opendoar:2020-09-29T16:03:07Revista de Direito Sanitário (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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