Avaliação da inflamação de vias aéreas em asmáticos após o teste de broncoprovocação com metacolina
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Data de Publicação: | 2001 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Jornal de Pneumologia |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-35862001000400002 |
Resumo: | Introdução: O teste de broncoprovocação com metacolina é comumente empregado em pneumologia para medir a reatividade brônquica com finalidade de diagnóstico ou acompanhamento da asma. Objetivo: Pesquisar efeitos tardios da inalação de metacolina na inflamação brônquica avaliada pelo escarro induzido. Casuística e métodos: Foram selecionados dez pacientes com asma leve ou moderada, não tabagistas, com medicação e quadro clínico estáveis. Às 12:00h, os pacientes receberam inalação, aleatoriamente designada, de metacolina (broncoprovocação) ou soro fisiológico. Às 18:00h, foi realizada a indução de escarro. Em outro dia, com intervalo de uma semana, os pacientes completaram o protocolo, recebendo a outra inalação (metacolina ou soro fisiológico) e nova indução de escarro. Resultados: Após metacolina, obtiveram-se 8,6 ± 9g de escarro, 8,6 ± 6 milhões de células, sendo 78 ± 10% viáveis e 6,8 ± 7% eosinófilos. Esses dados não foram significativamente diferentes dos resultados obtidos após soro fisiológico: escarro = 7,6 ± 6g, células = 12,4 ± 12 milhões, 82 ± 10% viáveis e 6,6 ± 9% eosinófilos. A queda de pico de fluxo observada durante a indução de escarro também não diferiu: 21,4 ± 12% após metacolina e 18,4 ± 15% após soro fisiológico. A queda de pico de fluxo durante a indução correlacionou-se com a quantidade de escarro (p = 0,018) e percentagem de eosinófilos (p = 0,003). Outras correlações entre parâmetros funcionais e do escarro não foram significantes. Conclusão: O teste de broncoprovocação com metacolina realizado seis horas antes da indução de escarro não altera significativamente a quantidade e nem a constituição celular do escarro. |
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