Avaliação da variação de pH e da permeabilidade da dentina cervical em dentes submetidos ao tratamento clareador

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dezotti, Mariela S. G.
Data de Publicação: 2002
Outros Autores: Souza Júnior, Mário Honorato Silva e, Nishiyama, Celso Kenji
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Pesquisa odontológica brasileira (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/pob/article/view/43010
Resumo: A reabsorção cervical externa da raiz é uma das desvantagens do procedimento clareador. Vários são os mecanismos que podem ser responsáveis por desencadear esta reabsorção, dentre eles, a ação química e física dos materiais utilizados, bem como a morfologia da junção amelocementária. Este trabalho teve como objetivo observar uma possível via de comunicação entre a câmara pulpar e a superfície externa da raiz, medindo o pH e a infiltração de corante na dentina cervical após o procedimento clareador. Realizou-se o tratamento endodôntico em 34 dentes incisivos permanentes. Os dentes foram divididos em 3 grupos experimentais de acordo com o nível do corte da obturação e selamento da embocadura dos canais com cimento de ionômero de vidro. O clareamento foi realizado usando perborato de sódio e peróxido de hidrogênio a 30%. As leituras do pH foram realizadas após 30 min, 24 h, 48 h e 72 h do início do procedimento. A seguir, os dentes foram imersos em fucsina básica a 0,5% por 24 h para determinarmos possíveis diferenças na permeabilidade da dentina cervical. Os resultados mostraram que o pH apresentou tendência a se modificar quando o corte da obturação permaneceu na embocadura dos canais, bem como quando se removeram 2 mm da obturação e quando se selou a embocadura com cimento de ionômero de vidro. A permeabilidade dentinária aumentou nos 3 grupos experimentais, em comparação com os dentes que compreenderam o grupo controle. Estas leves diferenças podem sugerir uma via de comunicação entre a câmara pulpar e a superfície externa da raiz.
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