Influência de bochechos com soluções antimicrobianas na inibição da placa dentária e nos níveis de estreptococos mutans em crianças

• Autor(a) principal: Zanela, Nildiceli Leite Melo
• Data de Publicação: 2002
• Outros Autores: Bijella, Maria Francisca Thereza Borro, Rosa, Odila Pereira da Silva
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: eng
• Título da fonte: Pesquisa odontológica brasileira (Online)
• Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/pob/article/view/42984
• topic: Placa dentária; Clorexidina; Fluoreto de sódio; Streptococcus mutans; Dental plaque; Chlorhexidine; Sodium fluoride; Streptococcus mutans

Avaliou-se, num total de 200 crianças, o efeito de bochechos diários com solução placebo de água deionizada mentolada (grupo I); gluconato de clorexidina 0,12% associado ao fluoreto de sódio 0,05% (grupo II); digluconato de clorexidina 0,2% (grupo III) e esteviosídeo 0,5% associado ao fluoreto de sódio 0,05% pH 3,4 (grupo IV), sobre o acúmulo de placa dentária e o nível de estreptococos mutans salivares. Utilizando-se o índice de Löe12, o acúmulo de placa dentária foi avaliado no início e no final do experimento, enquanto os níveis de estreptococosmutans foram quantificados com o Caritest SM em 3 momentos: antes do primeiro bochecho, 24 horas após o primeiro bochecho e 1 semana após o último bochecho. O regime de bochechos foi diário, com 5 ml de solução, por 1 minuto, durante 4 semanas. Os resultados mostraram uma inibição do acúmulo de placa de 4,10%, 26,75%, 41,20% e 5,91% para os grupos I, II, III e IV, respectivamente. A comparação entre os grupos quanto a redução da placa revelou que os grupos II e III diferiram significantemente dos grupos controle (I) e IV (p < 0,05), mas não entre si. A solução do grupo III foi a de menor aceitação pelas crianças e, juntamente com a solução do grupo II, promoveu pigmentações dentárias suaves. Não se registrou diferença significante nos níveis de estreptococos mutans em nenhum grupo, provavelmente devido aos baixos valores iniciais observados em todos os grupos.