Avaliação da relação entre o ângulo horizontal do côndilo e o desarranjo interno da ATM, por meio de ressonância magnética
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Data de Publicação: | 2003 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Pesquisa odontológica brasileira (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/pob/article/view/43073 |
Resumo: | Esta pesquisa teve por objetivo avaliar a relação entre o valor do ângulo horizontal do côndilo (AHC) e o desarranjo interno (DI), por interferência do disco da articulação temporomandibular (ATM), de indivíduos indicados para exame por ressonância magnética (RM). A amostra perfez um total de 144 ATMs (cortes sagital e coronal) de 72 indivíduos, na faixa etária de 15 a 70 anos, 15 do gênero masculino e 57 do gênero feminino. Os exames foram procedidos em um sistema modelo Signa (GE), magnitude de 1,5 T para o campo magnético. Sessenta e oito ATMs apresentaram uma condição de normalidade e 46 apresentaram deslocamento anterior do disco articular com redução. Dessas, 41 expressaram algum tipo de alteração adaptativa no côndilo e cinco, alterações degenerativas. Vinte e nove articulações mostraram deslocamento anterior do disco articular sem redução, sendo que 12 dessas apresentaram alterações adaptativas do côndilo e 17, alterações degenerativas. Foi registrado apenas um caso de deslocamento posterior do disco articular. O valor médio encontrado para o AHC do lado direito foi de 22,09º e para o lado esquerdo foi de 21,47º, para aquelas ATMs que se apresentaram em condições de normalidade. Para as ATMs com deslocamento de disco, esses valores foram de 24,69º para o lado direito e 22,94º para o lado esquerdo. Desse modo, foi-nos possível concluir que existe uma tendência ao aumento do AHC nas ATMs com DI. Observamos forte associação, para as ATMs contralaterais, entre os valores do AHC (57,8%), condição de normalidade (69,7%) e DI (66,7%). E, corroborando esses resultados, registramos correlação para os valores dos AHC contralaterais (63,31%) e o diagnóstico para as ATMs contralaterais (68,05%). Assim, pudemos inferir que existe tendência das ATMs contralaterais apresentarem as mesmas características e condições. |
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Avaliação da relação entre o ângulo horizontal do côndilo e o desarranjo interno da ATM, por meio de ressonância magnéticaEvaluation of the relation between the horizontal condylar angle and the internal derangement of the TMJ - a magnetic resonance imaging studyArticulação temporomandibularRessonância magnética nuclearDisco da articulação temporomandibularTemporomandibular jointNuclear magnetic resonanceTemporomandibular joint diskEsta pesquisa teve por objetivo avaliar a relação entre o valor do ângulo horizontal do côndilo (AHC) e o desarranjo interno (DI), por interferência do disco da articulação temporomandibular (ATM), de indivíduos indicados para exame por ressonância magnética (RM). A amostra perfez um total de 144 ATMs (cortes sagital e coronal) de 72 indivíduos, na faixa etária de 15 a 70 anos, 15 do gênero masculino e 57 do gênero feminino. Os exames foram procedidos em um sistema modelo Signa (GE), magnitude de 1,5 T para o campo magnético. Sessenta e oito ATMs apresentaram uma condição de normalidade e 46 apresentaram deslocamento anterior do disco articular com redução. Dessas, 41 expressaram algum tipo de alteração adaptativa no côndilo e cinco, alterações degenerativas. Vinte e nove articulações mostraram deslocamento anterior do disco articular sem redução, sendo que 12 dessas apresentaram alterações adaptativas do côndilo e 17, alterações degenerativas. Foi registrado apenas um caso de deslocamento posterior do disco articular. O valor médio encontrado para o AHC do lado direito foi de 22,09º e para o lado esquerdo foi de 21,47º, para aquelas ATMs que se apresentaram em condições de normalidade. Para as ATMs com deslocamento de disco, esses valores foram de 24,69º para o lado direito e 22,94º para o lado esquerdo. Desse modo, foi-nos possível concluir que existe uma tendência ao aumento do AHC nas ATMs com DI. Observamos forte associação, para as ATMs contralaterais, entre os valores do AHC (57,8%), condição de normalidade (69,7%) e DI (66,7%). E, corroborando esses resultados, registramos correlação para os valores dos AHC contralaterais (63,31%) e o diagnóstico para as ATMs contralaterais (68,05%). Assim, pudemos inferir que existe tendência das ATMs contralaterais apresentarem as mesmas características e condições.This research aimed at assessing the relation between the horizontal condylar angle (HCA) and the internal derangement (ID) of the temporomandibular joint (TMJ), as a result of interference by the TMJ disk, in individuals undergoing magnetic resonance (MR) scans. The sample included a total of 144 TMJs (sagittal and coronal views) of 72 subjects, 15 of whom were male and 57 female, with ages ranging from 15 to 70. The scans were made in a Signa system (GE) model at a magnetic field magnitude of 1.5 T. Sixty-eight TMJs were found to be normal, while 46 showed anterior displacement with reduction. Of these, 41 had some kind of adaptive change in the condyle, while 5 showed degenerative changes. Anterior displacement without reduction was found in 29 joints, 12 of which showed adaptative changes in the condyle, while 17 showed degenerative changes. Only one posterior displacement of the articular disk was recorded. For the TMJs in which disk displacement was found, such values achieved 24.69º on the right side, and 22.94º on the left side. Hence, it was possible for us to conclude that the HCA tends to increase in those TMJs where ID is present. For contralateral TMJs, a strong association was observed between HCA values (57.8%), state of normality (69.7%), and ID (66.7%). To corroborate such findings, a correlation between contralateral HCA values (63.31%) and the diagnosis for contralateral TMJs (68.05%) was determined. Thus, we could infer that there is a tendency between contralateral TMJs to share characteristics and conditions.Universidade de São Paulo. Faculdade de Odontologia2003-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos Paresapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/pob/article/view/4307310.1590/S1517-74912003000200015Pesquisa Odontológica Brasileira; v. 17 n. 2 (2003); 176-182Pesquisa Odontológica Brasileira; Vol. 17 No. 2 (2003); 176-182Pesquisa Odontológica Brasileira; Vol. 17 Núm. 2 (2003); 176-1821678-80791517-7491reponame:Pesquisa odontológica brasileira (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPenghttps://www.revistas.usp.br/pob/article/view/43073/46698Crusoé-Rebello, Iêda Margarida RochaCampos, Paulo Sérgio FloresRubira, Izabel Regina FischerPanella, JurandyrMendes, Carlos Maurício Cardealinfo:eu-repo/semantics/openAccess2012-09-18T11:46:21Zoai:revistas.usp.br:article/43073Revistawww.scielo.br/pobPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||pob@edu.usp.br1678-80791517-7491opendoar:2024-04-29T09:45:22.641639Pesquisa odontológica brasileira (Online) - Universidade de São Paulo (USP)true |
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