Avaliação da relação entre o ângulo horizontal do côndilo e o desarranjo interno da ATM, por meio de ressonância magnética

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Crusoé-Rebello, Iêda Margarida Rocha
Data de Publicação: 2003
Outros Autores: Campos, Paulo Sérgio Flores, Rubira, Izabel Regina Fischer, Panella, Jurandyr, Mendes, Carlos Maurício Cardeal
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Pesquisa odontológica brasileira (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/pob/article/view/43073
Resumo: Esta pesquisa teve por objetivo avaliar a relação entre o valor do ângulo horizontal do côndilo (AHC) e o desarranjo interno (DI), por interferência do disco da articulação temporomandibular (ATM), de indivíduos indicados para exame por ressonância magnética (RM). A amostra perfez um total de 144 ATMs (cortes sagital e coronal) de 72 indivíduos, na faixa etária de 15 a 70 anos, 15 do gênero masculino e 57 do gênero feminino. Os exames foram procedidos em um sistema modelo Signa (GE), magnitude de 1,5 T para o campo magnético. Sessenta e oito ATMs apresentaram uma condição de normalidade e 46 apresentaram deslocamento anterior do disco articular com redução. Dessas, 41 expressaram algum tipo de alteração adaptativa no côndilo e cinco, alterações degenerativas. Vinte e nove articulações mostraram deslocamento anterior do disco articular sem redução, sendo que 12 dessas apresentaram alterações adaptativas do côndilo e 17, alterações degenerativas. Foi registrado apenas um caso de deslocamento posterior do disco articular. O valor médio encontrado para o AHC do lado direito foi de 22,09º e para o lado esquerdo foi de 21,47º, para aquelas ATMs que se apresentaram em condições de normalidade. Para as ATMs com deslocamento de disco, esses valores foram de 24,69º para o lado direito e 22,94º para o lado esquerdo. Desse modo, foi-nos possível concluir que existe uma tendência ao aumento do AHC nas ATMs com DI. Observamos forte associação, para as ATMs contralaterais, entre os valores do AHC (57,8%), condição de normalidade (69,7%) e DI (66,7%). E, corroborando esses resultados, registramos correlação para os valores dos AHC contralaterais (63,31%) e o diagnóstico para as ATMs contralaterais (68,05%). Assim, pudemos inferir que existe tendência das ATMs contralaterais apresentarem as mesmas características e condições.
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