Avaliação in vitro da atividade antibacteriana da água ozonizada frente ao Staphylococcus aureus
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2001 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Pesquisa odontológica brasileira (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/pob/article/view/42914 |
Resumo: | O Staphylococcus aureus faz parte da microbiota da pele, mucosas e nasofaringe de várias espécies animais, incluindo o homem, mas também está associado a enfermidades como abscessos, bacteremias, endocardites e osteomielites, além de se mostrar resistente a múltiplas drogas. Este trabalho foi realizado com a finalidade de avaliar o efeito do gás ozônio, dissolvido em água, sobre o S. aureus. Foram preparadas suspensões de S. aureus, com concentrações variando de 10(6) a 10(16) microrganismos/ml. De cada suspensão recém-preparada foi retirado 1 ml e adicionado a 99 ml de água destilada estéril (com ou sem prévia ozonização), em um reator de cristal. Foram preparadas diluições seriadas (1/10) das suspensões testadas e inoculado 0,1 ml de cada suspensão em Tryptic Soy Agar, incubadas a 37ºC por 24 h, quando então se procedeu à contagem das UFC. Os resultados obtidos mostraram que o tempo máximo para a inativação total das bactérias tratadas com água previamente ozonizada (0,6 mg/ml) foi de 5’25" e, para a água não previamente ozonizada, foi de 23’45", indicando um efeito antibacteriano mais rápido da água previamente ozonizada, frente ao S. aureus. |
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Avaliação in vitro da atividade antibacteriana da água ozonizada frente ao Staphylococcus aureusIn vitro evaluation of the antibacterial activity of ozonized water against Staphylococcus aureusOzônioStaphylococcus aureusÁguaDesinfecçãoOzoneStaphylococcus aureusWaterDisinfectionO Staphylococcus aureus faz parte da microbiota da pele, mucosas e nasofaringe de várias espécies animais, incluindo o homem, mas também está associado a enfermidades como abscessos, bacteremias, endocardites e osteomielites, além de se mostrar resistente a múltiplas drogas. Este trabalho foi realizado com a finalidade de avaliar o efeito do gás ozônio, dissolvido em água, sobre o S. aureus. Foram preparadas suspensões de S. aureus, com concentrações variando de 10(6) a 10(16) microrganismos/ml. De cada suspensão recém-preparada foi retirado 1 ml e adicionado a 99 ml de água destilada estéril (com ou sem prévia ozonização), em um reator de cristal. Foram preparadas diluições seriadas (1/10) das suspensões testadas e inoculado 0,1 ml de cada suspensão em Tryptic Soy Agar, incubadas a 37ºC por 24 h, quando então se procedeu à contagem das UFC. Os resultados obtidos mostraram que o tempo máximo para a inativação total das bactérias tratadas com água previamente ozonizada (0,6 mg/ml) foi de 5’25" e, para a água não previamente ozonizada, foi de 23’45", indicando um efeito antibacteriano mais rápido da água previamente ozonizada, frente ao S. aureus.Staphylococcus aureus belongs to the normal flora of the skin, mucosa and nasopharynx of several animal species, including man, but it is also associated to illnesses such as abscesses, bacteremia, endocarditis and osteomyelitis, besides showing resistance to multiple drugs. The purpose of this paper was to evaluate the disinfecting ability of ozone when dissolved in water. Suspensions of Staphylococcus aureus with concentrations varying from 10(6) to 10(16) microorganisms/ml were prepared. One milliliter of each recently prepared suspension was added to 99 ml of distilled water (with or without previous ozonization) contained in a crystal reactor. Aliquots of 0.1 ml of this new suspension were taken at various time intervals and, then, serially diluted and inoculated on plaques. The data indicated that there was difference in the disinfecting effect when distilled water was used with and without previous ozonization.Universidade de São Paulo. Faculdade de Odontologia2001-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos Paresapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/pob/article/view/4291410.1590/S1517-74912001000100004Pesquisa Odontológica Brasileira; v. 15 n. 1 (2001); 18-22Pesquisa Odontológica Brasileira; Vol. 15 No. 1 (2001); 18-22Pesquisa Odontológica Brasileira; Vol. 15 Núm. 1 (2001); 18-221678-80791517-7491reponame:Pesquisa odontológica brasileira (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/pob/article/view/42914/46539VELANO, Helena EngelNASCIMENTO, Luiz Carlos doBARROS, Letízia Monteiro dePANZERI, Heitorinfo:eu-repo/semantics/openAccess2012-09-18T11:26:58Zoai:revistas.usp.br:article/42914Revistawww.scielo.br/pobPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||pob@edu.usp.br1678-80791517-7491opendoar:2024-04-29T09:45:11.834874Pesquisa odontológica brasileira (Online) - Universidade de São Paulo (USP)true |
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O Staphylococcus aureus faz parte da microbiota da pele, mucosas e nasofaringe de várias espécies animais, incluindo o homem, mas também está associado a enfermidades como abscessos, bacteremias, endocardites e osteomielites, além de se mostrar resistente a múltiplas drogas. Este trabalho foi realizado com a finalidade de avaliar o efeito do gás ozônio, dissolvido em água, sobre o S. aureus. Foram preparadas suspensões de S. aureus, com concentrações variando de 10(6) a 10(16) microrganismos/ml. De cada suspensão recém-preparada foi retirado 1 ml e adicionado a 99 ml de água destilada estéril (com ou sem prévia ozonização), em um reator de cristal. Foram preparadas diluições seriadas (1/10) das suspensões testadas e inoculado 0,1 ml de cada suspensão em Tryptic Soy Agar, incubadas a 37ºC por 24 h, quando então se procedeu à contagem das UFC. Os resultados obtidos mostraram que o tempo máximo para a inativação total das bactérias tratadas com água previamente ozonizada (0,6 mg/ml) foi de 5’25" e, para a água não previamente ozonizada, foi de 23’45", indicando um efeito antibacteriano mais rápido da água previamente ozonizada, frente ao S. aureus. |
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