Influência do modo de armazenamento na microinfiltração de dentes decíduos restaurados com diferentes sistemas adesivos: estudo in vitro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: GHERSEL, Eloisa Lorenzo de Azevedo
Data de Publicação: 2001
Outros Autores: GUEDES-PINTO, Antônio Carlos, CIAMPONI, Ana Lídia
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Pesquisa odontológica brasileira (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/pob/article/view/42916
Resumo: Foi avaliada, in vitro, a influência do modo de armazenamento e de dois tipos de adesivos dentinários sobre a microinfiltração nas paredes axiais e cervicais de dentes decíduos restaurados com resina composta. As amostras foram divididas de acordo com o modo com que foram armazenadas e os grupos foram classificados em: Congelado, Hidratado e Desidratado. O grupo Congelado foi mantido no "freezer", em solução fisiológica, o grupo Hidratado foi armazenado em solução fisiológica em geladeira e o grupo Desidratado foi mantido seco. Foram realizados preparos tipo "slots" verticais: ocluso-mesial e ocluso-distal. Nos preparos ocluso-mesiais, utilizou-se o adesivo Scotchbond Multi-Uso e nos ocluso-distais o Prime & Bond 2.1, sendo todos restaurados com resina composta Solitaire. Após termociclagem, foram imersos em corante e os valores de microinfiltração mensurados através de sistema de imagens digitalizadas e submetidos à análise de variância. Os resultados demonstraram que o modo de armazenamento não apresentou influência estatisticamente significante na microinfiltração das restaurações. A microinfiltração na parede cervical foi significantemente maior que na parede axial, com segurança de 99,9%. Os adesivos utilizados não apresentaram influência significante na microinfiltração, nas diferentes formas de armazenamento estudadas. Porém, houve diferença estatisticamente significante nas amostras do grupo Desidratado, com o adesivo Prime & Bond 2.1, considerando as margens da restauração (axial e cervical).
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