Microdureza de resina composta fotopolimerizável: a cor da matriz experimental pode alterar os resultados dos testes?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: TURBINO, Míriam Lacalle
Data de Publicação: 2000
Outros Autores: SANTOS, Luciana Aily, MATSON, Edmir
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Pesquisa odontológica brasileira (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/pob/article/view/42819
Resumo: O grau de polimerização das resinas compostas, avaliado principalmente pela microdureza vem sendo estudado relacionado com inúmeros fatores. Algumas pesquisas in vitro fazem uso de matrizes como base para a confecção de corpos-de-prova e não dentes naturais. Para as resinas fotopolimerizáveis, a intensidade de luz que atinge o material exerce influência direta no seu grau de polimerização. A cor e/ou transparência dessas matrizes não deveriam induzir a diferenças nos resultados finais de microdureza. Com essa preocupação, este trabalho teve por objetivo avaliar o efeito de duas matrizes de polipropileno utilizadas para testes com resina composta. Uma delas era branca e outra preta. A resina foi inserida e polimerizada em incremento único de 3 mm e em 3 incrementos de 1 mm cada e sua dureza medida a 3 mm de profundidade. Analisando os resultados pode-se concluir que houve diferença estatisticamente significante entre as duas cores, sendo que a microdureza foi menor com a matriz preta. A técnica de inserção e polimerização em incremento único induziu a menor grau de polimerização que a técnica incremental em ambas as matrizes (p < 0,01). Pôde-se obter com esses resultados, que ao utilizar matrizes pretas para confecção de corpos-de-prova de resina composta fotopolimerizável, os valores obtidos, principalmente relacionados com profundidade de polimerização, demonstram o menor grau possível de polimerização, e que depende exclusivamente das propriedades da resina.
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