Validação de método para determinação de 3,4-metilenodioximetanfetamina (MDMA) em comprimidos de ecstasy por cromatografia em fase gasosa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lapachinske, Silvio Fernandes
Data de Publicação: 2004
Outros Autores: Yonamine, Mauricio, Moreau, Regina Lucia de Moraes
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: RBCF. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rbcf/article/view/43933
Resumo: O ecstasy é comercializado, de maneira ilegal, normalmente sob a forma de comprimidos, com cores, aspectos, dimensões e logotipos variados. Quimicamente, é a metilenodioximetanfetamina (MDMA), um composto sintético com propriedades estimulante central e alucinogênicas. Devido à grande expansão do abuso de ecstasy, também tem aumentado o número de casos de intoxicações, decorrentes diretamente da droga (MDMA e análogas) e/ou de eventuais adulterantes. Algumas substâncias análogas à MDMA, já identificadas em comprimidos de ecstasy são: metilenodioxietilanfetamina (MDEA), metilenodioxianfetamina (MDA), metanfetamina e anfetamina. Como possíveis adulterantes, geralmente são encontradas cafeína e efedrinas. O objetivo deste trabalho foi a validação de um método analítico para quantificar a MDMA em comprimidos ou cápsulas de ecstasy, através da cromatografia em fase gasosa com detector de nitrogênio/fósforo (GC/NPD). Além disso, substâncias análogas à MDMA e adulterantes também foram identificados. O método, que consiste na dissolução direta da amostra em metanol, centrifugação e diluição do sobrenadante, demonstrou ser simples, rápido e eficiente. Os limites de detecção e quantificação para a MDMA foram respectivamente de 1,5 e 3,0 mg/100 mg de comprimido. Amostras de comprimidos e cápsulas apreendidos como sendo ecstasy provenientes de 25 lotes foram analisadas, apresentando considerável variabilidade na composição e na quantidade de MDMA.
id USP-52_19d86582db374f36383efcc844ccb80a
oai_identifier_str oai:revistas.usp.br:article/43933
network_acronym_str USP-52
network_name_str RBCF. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas (Online)
repository_id_str
spelling Validação de método para determinação de 3,4-metilenodioximetanfetamina (MDMA) em comprimidos de ecstasy por cromatografia em fase gasosaValidation of a gas-chromatographic method for the determination of 3,4-methylenedioxymethamphetamine(MDMA) in ecstasy tabletsMDMAEcstasy tabletGas-chromatographyMDMAComprimidos de ecstasyCromatografia em fase gasosaO ecstasy é comercializado, de maneira ilegal, normalmente sob a forma de comprimidos, com cores, aspectos, dimensões e logotipos variados. Quimicamente, é a metilenodioximetanfetamina (MDMA), um composto sintético com propriedades estimulante central e alucinogênicas. Devido à grande expansão do abuso de ecstasy, também tem aumentado o número de casos de intoxicações, decorrentes diretamente da droga (MDMA e análogas) e/ou de eventuais adulterantes. Algumas substâncias análogas à MDMA, já identificadas em comprimidos de ecstasy são: metilenodioxietilanfetamina (MDEA), metilenodioxianfetamina (MDA), metanfetamina e anfetamina. Como possíveis adulterantes, geralmente são encontradas cafeína e efedrinas. O objetivo deste trabalho foi a validação de um método analítico para quantificar a MDMA em comprimidos ou cápsulas de ecstasy, através da cromatografia em fase gasosa com detector de nitrogênio/fósforo (GC/NPD). Além disso, substâncias análogas à MDMA e adulterantes também foram identificados. O método, que consiste na dissolução direta da amostra em metanol, centrifugação e diluição do sobrenadante, demonstrou ser simples, rápido e eficiente. Os limites de detecção e quantificação para a MDMA foram respectivamente de 1,5 e 3,0 mg/100 mg de comprimido. Amostras de comprimidos e cápsulas apreendidos como sendo ecstasy provenientes de 25 lotes foram analisadas, apresentando considerável variabilidade na composição e na quantidade de MDMA.Ecstasy is illegally commercialized in the form of tablets with different aspects, colors, sizes, and logotypes. Chemically, ecstasy is 3,4-methylenedioxymethamphetamine (MDMA), a synthetic compound with stimulant and hallucinogenic proprieties. Due to the great expansion of ecstasy abuse, the number of cases of intoxications by MDMA, analogs and eventual adulterant compounds has also increased. Some MDMA analog substances, such as 3,4-methylenedioxyethylamphetamine (MDEA), 3,4-methylenedioxyamphetamine (MDA), methamphetamine and amphetamine have already been identified in ecstasy tablets. Caffeine and ephedrines are the most common adulterants also found. The aim of this paper is to describe the validation of an analytical method to quantify MDMA in ecstasy tablets and capsules. Gas-chromatography with nitrogen/phosphorous detector was used in the method, which consisted in the direct dissolution of the sample in methanol, centrifugation and convenient dilution of the supernatant. Analog substances to MDMA and adulterants were also identified. The limits of detection and quantification (LOQ and LOD) for MDMA were 1.5 and 3.0 mg/100 mg of tablet. Samples from 25 lots of tablets seized in the city of São Paulo were analyzed showing a considerable variability in composition and quantity of MDMA.Universidade de São Paulo. Faculdade de Ciências Farmacêuticas2004-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos Paresapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rbcf/article/view/4393310.1590/S1516-93322004000100012Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas; v. 40 n. 1 (2004); 75-83Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas; Vol. 40 Núm. 1 (2004); 75-83Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas; Vol. 40 No. 1 (2004); 75-831809-45621516-9332reponame:RBCF. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/rbcf/article/view/43933/47554Lapachinske, Silvio FernandesYonamine, MauricioMoreau, Regina Lucia de Moraesinfo:eu-repo/semantics/openAccess2012-09-20T18:05:32Zoai:revistas.usp.br:article/43933Revistahttps://www.scielo.br/j/rbcf/PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||bjps@usp.br1809-45621516-9332opendoar:2012-09-20T18:05:32RBCF. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false
dc.title.none.fl_str_mv Validação de método para determinação de 3,4-metilenodioximetanfetamina (MDMA) em comprimidos de ecstasy por cromatografia em fase gasosa
Validation of a gas-chromatographic method for the determination of 3,4-methylenedioxymethamphetamine(MDMA) in ecstasy tablets
title Validação de método para determinação de 3,4-metilenodioximetanfetamina (MDMA) em comprimidos de ecstasy por cromatografia em fase gasosa
spellingShingle Validação de método para determinação de 3,4-metilenodioximetanfetamina (MDMA) em comprimidos de ecstasy por cromatografia em fase gasosa
Lapachinske, Silvio Fernandes
MDMA
Ecstasy tablet
Gas-chromatography
MDMA
Comprimidos de ecstasy
Cromatografia em fase gasosa
title_short Validação de método para determinação de 3,4-metilenodioximetanfetamina (MDMA) em comprimidos de ecstasy por cromatografia em fase gasosa
title_full Validação de método para determinação de 3,4-metilenodioximetanfetamina (MDMA) em comprimidos de ecstasy por cromatografia em fase gasosa
title_fullStr Validação de método para determinação de 3,4-metilenodioximetanfetamina (MDMA) em comprimidos de ecstasy por cromatografia em fase gasosa
title_full_unstemmed Validação de método para determinação de 3,4-metilenodioximetanfetamina (MDMA) em comprimidos de ecstasy por cromatografia em fase gasosa
title_sort Validação de método para determinação de 3,4-metilenodioximetanfetamina (MDMA) em comprimidos de ecstasy por cromatografia em fase gasosa
author Lapachinske, Silvio Fernandes
author_facet Lapachinske, Silvio Fernandes
Yonamine, Mauricio
Moreau, Regina Lucia de Moraes
author_role author
author2 Yonamine, Mauricio
Moreau, Regina Lucia de Moraes
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Lapachinske, Silvio Fernandes
Yonamine, Mauricio
Moreau, Regina Lucia de Moraes
dc.subject.por.fl_str_mv MDMA
Ecstasy tablet
Gas-chromatography
MDMA
Comprimidos de ecstasy
Cromatografia em fase gasosa
topic MDMA
Ecstasy tablet
Gas-chromatography
MDMA
Comprimidos de ecstasy
Cromatografia em fase gasosa
description O ecstasy é comercializado, de maneira ilegal, normalmente sob a forma de comprimidos, com cores, aspectos, dimensões e logotipos variados. Quimicamente, é a metilenodioximetanfetamina (MDMA), um composto sintético com propriedades estimulante central e alucinogênicas. Devido à grande expansão do abuso de ecstasy, também tem aumentado o número de casos de intoxicações, decorrentes diretamente da droga (MDMA e análogas) e/ou de eventuais adulterantes. Algumas substâncias análogas à MDMA, já identificadas em comprimidos de ecstasy são: metilenodioxietilanfetamina (MDEA), metilenodioxianfetamina (MDA), metanfetamina e anfetamina. Como possíveis adulterantes, geralmente são encontradas cafeína e efedrinas. O objetivo deste trabalho foi a validação de um método analítico para quantificar a MDMA em comprimidos ou cápsulas de ecstasy, através da cromatografia em fase gasosa com detector de nitrogênio/fósforo (GC/NPD). Além disso, substâncias análogas à MDMA e adulterantes também foram identificados. O método, que consiste na dissolução direta da amostra em metanol, centrifugação e diluição do sobrenadante, demonstrou ser simples, rápido e eficiente. Os limites de detecção e quantificação para a MDMA foram respectivamente de 1,5 e 3,0 mg/100 mg de comprimido. Amostras de comprimidos e cápsulas apreendidos como sendo ecstasy provenientes de 25 lotes foram analisadas, apresentando considerável variabilidade na composição e na quantidade de MDMA.
publishDate 2004
dc.date.none.fl_str_mv 2004-03-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
Artigo avaliado pelos Pares
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/rbcf/article/view/43933
10.1590/S1516-93322004000100012
url https://www.revistas.usp.br/rbcf/article/view/43933
identifier_str_mv 10.1590/S1516-93322004000100012
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/rbcf/article/view/43933/47554
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Faculdade de Ciências Farmacêuticas
publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Faculdade de Ciências Farmacêuticas
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas; v. 40 n. 1 (2004); 75-83
Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas; Vol. 40 Núm. 1 (2004); 75-83
Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas; Vol. 40 No. 1 (2004); 75-83
1809-4562
1516-9332
reponame:RBCF. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas (Online)
instname:Universidade de São Paulo (USP)
instacron:USP
instname_str Universidade de São Paulo (USP)
instacron_str USP
institution USP
reponame_str RBCF. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas (Online)
collection RBCF. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas (Online)
repository.name.fl_str_mv RBCF. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas (Online) - Universidade de São Paulo (USP)
repository.mail.fl_str_mv ||bjps@usp.br
_version_ 1797242258982961152