Nação, simbolismo e revolução na Ucrânia: experiência etnográfica tensa na/da liminaridade
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por eng |
Título da fonte: | Revista de antropologia (São Paulo. Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/ra/article/view/178853 |
Resumo: | Na Ucrânia, uma ex-colônia do Império Russo e ex-república da União Soviética, entre novembro de 2013 e fevereiro de 2014, milhares de pessoas tomaram as ruas dos centros urbanos, principalmente a Maidan Nezalejnosti, a praça principal de Kiev. Os manifestantes reivindicavam a assinatura de um acordo de livre-comércio com a União Europeia. Como o presidente decidiu adiar a assinatura do acordo, em prol do estreitamento dos laços com a Rússia, o movimento de protesto passou a reivindicar a renúncia do governo. O processo revolucionário assim desencadeado, conhecido como EuroMaidan ou Revolução da Dignidade, representaria um espaço-tempo liminar, durante o qual formas e ações simbólicas seriam negociadas para a conformação de uma nova ideologia de nation-building, marcada por uma forte distanciação dos vínculos históricos com a Rússia. Trata-se aqui de apresentar algumas reflexões etnográficas sobre as formas e ações simbólicas de uma nação em vias de reconstrução a partir de observações realizadas em Kiev na primeira metade de fevereiro de 2014. |
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Nação, simbolismo e revolução na Ucrânia: experiência etnográfica tensa na/da liminaridadeNation, symbolism and revolution in Ukraine: tense ethnographic experience in/of liminalityNaçãosimbolismosociaçãoliminaridadeEuromaidanNationsymbolismsociationliminalityEuromaidanNa Ucrânia, uma ex-colônia do Império Russo e ex-república da União Soviética, entre novembro de 2013 e fevereiro de 2014, milhares de pessoas tomaram as ruas dos centros urbanos, principalmente a Maidan Nezalejnosti, a praça principal de Kiev. Os manifestantes reivindicavam a assinatura de um acordo de livre-comércio com a União Europeia. Como o presidente decidiu adiar a assinatura do acordo, em prol do estreitamento dos laços com a Rússia, o movimento de protesto passou a reivindicar a renúncia do governo. O processo revolucionário assim desencadeado, conhecido como EuroMaidan ou Revolução da Dignidade, representaria um espaço-tempo liminar, durante o qual formas e ações simbólicas seriam negociadas para a conformação de uma nova ideologia de nation-building, marcada por uma forte distanciação dos vínculos históricos com a Rússia. Trata-se aqui de apresentar algumas reflexões etnográficas sobre as formas e ações simbólicas de uma nação em vias de reconstrução a partir de observações realizadas em Kiev na primeira metade de fevereiro de 2014.In Ukraine, a former colony of the Russian Empire, as well as a former republic of the Soviet Union, between November 2013 and February 2014, thousands of people took the streets of the main towns of the country, mainly the Maidan Nezalejnosti, the biggest square of Kiev. The demonstrators were pacifically demanding the signing of a free trade agreement with the European Union. As the president decided to postpone the signing of the agreement in favor of closer ties with Russia, the demonstrators moved to demand the resignation of the government. The revolutionary process thus triggered, known as EuroMaidan or the Revolution of Dignity, represented a liminal moment, during which symbolic forms and actions were negotiated in order to shape of a new nation-building ideology, marked by a strong distancing from historical ties with Russia. I will present here some ethnographic reflections on the symbolic forms and actions of a nation under reconstruction, using for that my own experiences in Kiev in the first half of February 2014.Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas2020-12-17info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionTextoapplication/pdfapplication/pdftext/xmlhttps://www.revistas.usp.br/ra/article/view/17885310.11606/1678-9857.ra.2020.178853Revista de Antropologia; v. 63 n. 3 (2020); e178853Revista de Antropologia; Vol. 63 No 3 (2020); e178853Revista de Antropologia; Vol. 63 Núm. 3 (2020); e178853Revista de Antropologia; Vol. 63 No. 3 (2020); e1788531678-98570034-7701reponame:Revista de antropologia (São Paulo. Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporenghttps://www.revistas.usp.br/ra/article/view/178853/166673https://www.revistas.usp.br/ra/article/view/178853/177506https://www.revistas.usp.br/ra/article/view/178853/171596Copyright (c) 2020 Revista de Antropologiahttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessGontijo, Fabiano2021-11-18T16:15:52Zoai:revistas.usp.br:article/178853Revistahttp://www.revistas.usp.br/raPUBhttp://www.revistas.usp.br/ra/oairevista.antropologia.usp@gmail.com||revant@edu.usp.br1678-98570034-7701opendoar:2021-11-18T16:15:52Revista de antropologia (São Paulo. Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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