Feitiço e fetiche no Atlântico moderno
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de antropologia (São Paulo. Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/ra/article/view/27303 |
Resumo: | Nesse artigo proponho descrever o processo histórico no qual o discurso da fetiçaria e o feitiço se transformou no discurso do fetichismo. Primeiro, vamos analisar o discurso da feitiçaria no mundo lusófono. Depois, vamos contrastar esse discurso com a formação da Mandinga, termo africano que gerou uma forma de feitiçaria extremamente popular no Atlântico lusófono no século XVIII. Depois veremos como o termo português feitiço se transformou no discurso do fetiche, e do fetichismo, na África Ocidental. Apresentando as transformações do discurso da feitiçaria no Atlântico, a minha proposta é tentar superar as descrições da história atlântica em termos de diáspora, separando a África como origem e lugar do passado, em oposição às Américas, ou ao Brasil, como lugar do presente e da recriação. |
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