“Não dá mais só para cantar”. Entrevista com Djuena Tikuna
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de antropologia (São Paulo. Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/ra/article/view/202283 |
Resumo: | Esta conversa com Djuena Tikuna aconteceu poucos dias antes do Indígenas.BR – Festival de Músicas Indígenas, organizado pela etnomusicóloga Magda Pucci. Djuena e eu participaríamos de um bate-papo sobre música ticuna tradicional e contemporânea no dia 7 de setembro de 2021.[1]. A data é bastante significativa, dia da Independência do Brasil, e naquele momento também bastante turbulenta em virtude de acontecimentos políticos importantes para o movimento indígena. Manifestações, tanto da direita quanto da esquerda, estavam marcadas para acontecerem em todo o Brasil. Naquele mês, cerca de seis mil pessoas, de 170 povos indígenas de todo o país, acamparam na Esplanada dos Ministérios à espera de um julgamento, pelo Supremo Tribunal Federal, da chamada tese do “marco temporal”. De acordo com esta tese, os indígenas que não estavam em suas terras em 5 de outubro de 1988, data da promulgação da atual Constituição, não teriam mais direito sobre elas. A organização do movimento indígena para se opor ao “marco temporal” foi exemplar, adiando a votação e dando visibilidade ao absurdo da tese. [1] A gravação do evento pode ser assistida no YouTube, neste link https://youtu.be/bxdHyAn_378 |
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“Não dá mais só para cantar”. Entrevista com Djuena TikunaEtnomusicologiamúsicas indígenasDjuena TikunaEsta conversa com Djuena Tikuna aconteceu poucos dias antes do Indígenas.BR – Festival de Músicas Indígenas, organizado pela etnomusicóloga Magda Pucci. Djuena e eu participaríamos de um bate-papo sobre música ticuna tradicional e contemporânea no dia 7 de setembro de 2021.[1]. A data é bastante significativa, dia da Independência do Brasil, e naquele momento também bastante turbulenta em virtude de acontecimentos políticos importantes para o movimento indígena. Manifestações, tanto da direita quanto da esquerda, estavam marcadas para acontecerem em todo o Brasil. Naquele mês, cerca de seis mil pessoas, de 170 povos indígenas de todo o país, acamparam na Esplanada dos Ministérios à espera de um julgamento, pelo Supremo Tribunal Federal, da chamada tese do “marco temporal”. De acordo com esta tese, os indígenas que não estavam em suas terras em 5 de outubro de 1988, data da promulgação da atual Constituição, não teriam mais direito sobre elas. A organização do movimento indígena para se opor ao “marco temporal” foi exemplar, adiando a votação e dando visibilidade ao absurdo da tese. [1] A gravação do evento pode ser assistida no YouTube, neste link https://youtu.be/bxdHyAn_378Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas2023-01-06info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionptinfo:eu-repo/semantics/otherapplication/pdftext/xmlhttps://www.revistas.usp.br/ra/article/view/20228310.11606/1678-9857.ra.2022.202283Revista de Antropologia; v. 65 n. 2 (2022); e202283Revista de Antropologia; Vol. 65 No 2 (2022); e202283Revista de Antropologia; Vol. 65 Núm. 2 (2022); e202283Revista de Antropologia; Vol. 65 No. 2 (2022); e2022831678-98570034-7701reponame:Revista de antropologia (São Paulo. Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/ra/article/view/202283/190281https://www.revistas.usp.br/ra/article/view/202283/190282Copyright (c) 2022 Revista de Antropologiahttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessMatarezio Filho, Edson Tosta2023-01-13T10:54:09Zoai:revistas.usp.br:article/202283Revistahttp://www.revistas.usp.br/raPUBhttp://www.revistas.usp.br/ra/oairevista.antropologia.usp@gmail.com||revant@edu.usp.br1678-98570034-7701opendoar:2023-01-13T10:54:09Revista de antropologia (São Paulo. Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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