Emoções em disputa: Usos do “amor” em manifestações
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de antropologia (São Paulo. Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/ra/article/view/152039 |
Resumo: | The text intends to discuss the meanings “love” was used in two circumstances: the demonstrations called “More Love in SP”, that took place during 2012, an election year in the capital of São Paulo, Brazil; and the hashtag #LoveWins on June 26, 2015 after the Supreme Court of the United States approved civil union between same sex couples. The main question is: how and why was “love” used in political debates? Apparently, the intention resided precisely in the capacity for transcendence of the term “love”, it could overcome partisan and sexual opposition. I assume that, by using a sentiment, the public agents claim a universal speech, unmarked by specific interests. |
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Emoções em disputa: Usos do “amor” em manifestaçõesEmotions in Contest: “Love” in DemonstrationsLovePolitic DisputeGenderSexualityAmordisputa políticagênerosexualidadeThe text intends to discuss the meanings “love” was used in two circumstances: the demonstrations called “More Love in SP”, that took place during 2012, an election year in the capital of São Paulo, Brazil; and the hashtag #LoveWins on June 26, 2015 after the Supreme Court of the United States approved civil union between same sex couples. The main question is: how and why was “love” used in political debates? Apparently, the intention resided precisely in the capacity for transcendence of the term “love”, it could overcome partisan and sexual opposition. I assume that, by using a sentiment, the public agents claim a universal speech, unmarked by specific interests.O artigo pretende discutir os significados que o termo “amor” assumiu em duas circunstâncias de ação coletiva: as manifestações denominadas “mais amor em SP”, ocorridas em 2012, ano eleitoral na capital do estado de São Paulo; e a hashtag #LoveWins, iniciada em 26 de junho de 2015, após a Suprema Corte dos Estados Unidos aprovar a união civil entre pessoas do mesmo sexo. A questão que o trabalho procura responder é: como e por que o “amor” foi acionado nos debates políticos em questão? Ao que tudo indica, a aposta residiu justamente na capacidade de transcendência da emoção – ela superaria oposições (partidárias e sexuais). Ao valer-se de discursos com retórica emotiva, sujeitos produziram um argumento difícil de ser contestado, mobilizando um instrumento discursivo supostamente universal.Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas2018-11-22info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/ra/article/view/15203910.11606/2179-0892.ra.2018.152039Revista de Antropologia; v. 61 n. 3 (2018); 86-108Revista de Antropologia; Vol. 61 No 3 (2018); 86-108Revista de Antropologia; Vol. 61 Núm. 3 (2018); 86-108Revista de Antropologia; Vol. 61 No. 3 (2018); 86-1081678-98570034-7701reponame:Revista de antropologia (São Paulo. Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/ra/article/view/152039/148953Copyright (c) 2020 Revista de Antropologiahttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessMachado, Bernardo Fonseca2020-11-09T20:19:53Zoai:revistas.usp.br:article/152039Revistahttp://www.revistas.usp.br/raPUBhttp://www.revistas.usp.br/ra/oairevista.antropologia.usp@gmail.com||revant@edu.usp.br1678-98570034-7701opendoar:2020-11-09T20:19:53Revista de antropologia (São Paulo. Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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