Navegar é preciso, viver também é preciso: ideias iniciais sobre a organização e a percepção de tempo de marinheiros brasileiros em navio polar
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de antropologia (São Paulo. Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/ra/article/view/141653 |
Resumo: | A pesquisa científica brasileira na Antártica se dá desde 1982, com apoio logístico da Marinha Brasileira. Após uma permanência relativamente breve nos navios polares, busca-se discutir como os marinheiros percebem o tempo e sua passagem. Discutiu-se a percepção do tempo a partir de três vieses: atividades desempenhadas, movimentos de retenção e protensão da consciência e algumas festividades observadas. Percebeu-se que um desejo de que o tempo passe rapidamente e que as atividades, sejam de lazer ou de trabalho, proporcionam uma sensação de passagem rápida de tempo. A lembrança de casa se faz constante, sugerindo uma presença parcial dos marinheiros naquele espaço, onde outros locais e momentos são chamados a habitar a Antártica. Neste sentido, as festas poderão significar, para os marinheiros, uma forma de intensificação do presente. |
id |
USP-55_718edc7c6d04029f7012f4bc19f1efbe |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:revistas.usp.br:article/141653 |
network_acronym_str |
USP-55 |
network_name_str |
Revista de antropologia (São Paulo. Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Navegar é preciso, viver também é preciso: ideias iniciais sobre a organização e a percepção de tempo de marinheiros brasileiros em navio polarSailing is needed, living is also needed: First ideas on time organization and perception of Brazilian seamen at AntarcticaAntarcticaTimeSailorSeasonalitySpaceAnthropologyAntárticatempomarinheirossazonalidadeespaçoAntropologiaA pesquisa científica brasileira na Antártica se dá desde 1982, com apoio logístico da Marinha Brasileira. Após uma permanência relativamente breve nos navios polares, busca-se discutir como os marinheiros percebem o tempo e sua passagem. Discutiu-se a percepção do tempo a partir de três vieses: atividades desempenhadas, movimentos de retenção e protensão da consciência e algumas festividades observadas. Percebeu-se que um desejo de que o tempo passe rapidamente e que as atividades, sejam de lazer ou de trabalho, proporcionam uma sensação de passagem rápida de tempo. A lembrança de casa se faz constante, sugerindo uma presença parcial dos marinheiros naquele espaço, onde outros locais e momentos são chamados a habitar a Antártica. Neste sentido, as festas poderão significar, para os marinheiros, uma forma de intensificação do presente.Scientific Brazilian research in Antarctica is undertaken since 1892, with logistic support from the Brazilian Navy. After a relatively brief ethnographic field work in polar ships, we intend to discuss how seamen perceive time and its passage. Three factors were mainly considered: the activities undertaken; retention and protention conscience movements; and festivities. It was noted a desire from the sailors for time to pass quickly, and that the intensification of leisure or work activities offer a sensation of a quick passage of time. The memory of home is constantly present, suggesting a partial presence in that space, were other places and moments are invited to inhabit Antartica. In this contexts, festivities may mean, for the sailors, a way to intensify the present.Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas2017-12-23info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/ra/article/view/14165310.11606/2179-0892.ra.2017.141653Revista de Antropologia; v. 60 n. 3 (2017); 284-307Revista de Antropologia; Vol. 60 No 3 (2017); 284-307Revista de Antropologia; Vol. 60 Núm. 3 (2017); 284-307Revista de Antropologia; Vol. 60 No. 3 (2017); 284-3071678-98570034-7701reponame:Revista de antropologia (São Paulo. Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/ra/article/view/141653/137174Hissa, Sarah de Barros Vianainfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-07-03T03:57:37Zoai:revistas.usp.br:article/141653Revistahttp://www.revistas.usp.br/raPUBhttp://www.revistas.usp.br/ra/oairevista.antropologia.usp@gmail.com||revant@edu.usp.br1678-98570034-7701opendoar:2020-07-03T03:57:37Revista de antropologia (São Paulo. Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Navegar é preciso, viver também é preciso: ideias iniciais sobre a organização e a percepção de tempo de marinheiros brasileiros em navio polar Sailing is needed, living is also needed: First ideas on time organization and perception of Brazilian seamen at Antarctica |
title |
Navegar é preciso, viver também é preciso: ideias iniciais sobre a organização e a percepção de tempo de marinheiros brasileiros em navio polar |
spellingShingle |
Navegar é preciso, viver também é preciso: ideias iniciais sobre a organização e a percepção de tempo de marinheiros brasileiros em navio polar Hissa, Sarah de Barros Viana Antarctica Time Sailor Seasonality Space Anthropology Antártica tempo marinheiros sazonalidade espaço Antropologia |
title_short |
Navegar é preciso, viver também é preciso: ideias iniciais sobre a organização e a percepção de tempo de marinheiros brasileiros em navio polar |
title_full |
Navegar é preciso, viver também é preciso: ideias iniciais sobre a organização e a percepção de tempo de marinheiros brasileiros em navio polar |
title_fullStr |
Navegar é preciso, viver também é preciso: ideias iniciais sobre a organização e a percepção de tempo de marinheiros brasileiros em navio polar |
title_full_unstemmed |
Navegar é preciso, viver também é preciso: ideias iniciais sobre a organização e a percepção de tempo de marinheiros brasileiros em navio polar |
title_sort |
Navegar é preciso, viver também é preciso: ideias iniciais sobre a organização e a percepção de tempo de marinheiros brasileiros em navio polar |
author |
Hissa, Sarah de Barros Viana |
author_facet |
Hissa, Sarah de Barros Viana |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Hissa, Sarah de Barros Viana |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Antarctica Time Sailor Seasonality Space Anthropology Antártica tempo marinheiros sazonalidade espaço Antropologia |
topic |
Antarctica Time Sailor Seasonality Space Anthropology Antártica tempo marinheiros sazonalidade espaço Antropologia |
description |
A pesquisa científica brasileira na Antártica se dá desde 1982, com apoio logístico da Marinha Brasileira. Após uma permanência relativamente breve nos navios polares, busca-se discutir como os marinheiros percebem o tempo e sua passagem. Discutiu-se a percepção do tempo a partir de três vieses: atividades desempenhadas, movimentos de retenção e protensão da consciência e algumas festividades observadas. Percebeu-se que um desejo de que o tempo passe rapidamente e que as atividades, sejam de lazer ou de trabalho, proporcionam uma sensação de passagem rápida de tempo. A lembrança de casa se faz constante, sugerindo uma presença parcial dos marinheiros naquele espaço, onde outros locais e momentos são chamados a habitar a Antártica. Neste sentido, as festas poderão significar, para os marinheiros, uma forma de intensificação do presente. |
publishDate |
2017 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2017-12-23 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.revistas.usp.br/ra/article/view/141653 10.11606/2179-0892.ra.2017.141653 |
url |
https://www.revistas.usp.br/ra/article/view/141653 |
identifier_str_mv |
10.11606/2179-0892.ra.2017.141653 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://www.revistas.usp.br/ra/article/view/141653/137174 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista de Antropologia; v. 60 n. 3 (2017); 284-307 Revista de Antropologia; Vol. 60 No 3 (2017); 284-307 Revista de Antropologia; Vol. 60 Núm. 3 (2017); 284-307 Revista de Antropologia; Vol. 60 No. 3 (2017); 284-307 1678-9857 0034-7701 reponame:Revista de antropologia (São Paulo. Online) instname:Universidade de São Paulo (USP) instacron:USP |
instname_str |
Universidade de São Paulo (USP) |
instacron_str |
USP |
institution |
USP |
reponame_str |
Revista de antropologia (São Paulo. Online) |
collection |
Revista de antropologia (São Paulo. Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista de antropologia (São Paulo. Online) - Universidade de São Paulo (USP) |
repository.mail.fl_str_mv |
revista.antropologia.usp@gmail.com||revant@edu.usp.br |
_version_ |
1797242190201618432 |