Para além do sonho e da vigilia. O sonho ameríndio e a existência
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de antropologia (São Paulo. Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/ra/article/view/206557 |
Resumo: | Neste artigo analiso a dupla dimensão do sonho ameríndio, como viagem da alma e como ação provocada por outros seres que não o sonhador. O objetivo é discutir algumas interpretações recorrentes do sonho ameríndio e explorar o status ontológico do sonho para traçar uma proposta alternativa àquelas análises da experiência do sonho indígena que reproduzem a dicotomia sonho-vigília. Os estudos etnográficos sobre o sonho ameríndio e minhas pesquisas entre os indígenas Pumé dos Llanos do sudoeste da Venezuela são a base para responder às perguntas: o que é a experiência indígena do sonho? O que é o sonho? Por que o sonho é um estado ontológico, ou seja, representa, por um lado, o princípio da vitalidade da pessoa e, por outro, o fundamento da existência de todas as entidades que povoam o cosmos? |
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Para além do sonho e da vigilia. O sonho ameríndio e a existênciaAlmacorpopessoacomplexo de sonhoontologiacosmologiaNeste artigo analiso a dupla dimensão do sonho ameríndio, como viagem da alma e como ação provocada por outros seres que não o sonhador. O objetivo é discutir algumas interpretações recorrentes do sonho ameríndio e explorar o status ontológico do sonho para traçar uma proposta alternativa àquelas análises da experiência do sonho indígena que reproduzem a dicotomia sonho-vigília. Os estudos etnográficos sobre o sonho ameríndio e minhas pesquisas entre os indígenas Pumé dos Llanos do sudoeste da Venezuela são a base para responder às perguntas: o que é a experiência indígena do sonho? O que é o sonho? Por que o sonho é um estado ontológico, ou seja, representa, por um lado, o princípio da vitalidade da pessoa e, por outro, o fundamento da existência de todas as entidades que povoam o cosmos?En este artículo analizo la doble dimensión del sueño amerindio, como viaje del alma y como acción provocada por otros seres distintos al soñador. El objetivo es discutir algunas interpretaciones recurrentes sobre el sueño amerindio y explorar el estatuto ontológico del sueño para esbozar una propuesta alternativa a aquellos análisis de la experiencia onírica indígena que reproducen la dicotomía sueño-vigilia. Los estudios etnográficos sobre el sueño amerindio y mi investigación entre los indígenas pumé de los Llanos del sudoeste de Venezuela son la base para responder a las preguntas: ¿qué es soñar desde la experiencia de la persona indígena? ¿qué es el sueño? ¿Por qué el sueño es un estado ontológico, esto es que representa, por un lado, el principio de vitalidad de la persona y, por otro lado, el fundamento de la existencia de todos los entes que pueblan el cosmos?In this article, I analyze the double dimension of the Amerindian dream, as a journey of the soul and as an action caused by beings other than the dreamer. The objective is to discuss some recurring interpretations of the Amerindian dream and to explore the ontological status of the dream to outline an alternative proposal to those analyzes of the indigenous dream experience that reproduce the dream-wake dichotomy. Ethnographic studies on the Amerindian dream and my research among the Pumé indigenous people of the Llanos of southwestern Venezuela are the basis for answering the questions: what is to dream from the experience of the indigenous person? What the dream means? Why is the dream an ontological state, that is, it represents, on the one hand, the principle of vitality of the person and, on the other hand, the foundation of the existence of all the entities that populate the cosmos?Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas2022-01-05info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontextoapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/ra/article/view/20655710.11606/1678-9857.ra.2022.206557Revista de Antropologia; v. 65 n. 3 (2022); e185870Revista de Antropologia; Vol. 65 No 3 (2022); e185870Revista de Antropologia; Vol. 65 Núm. 3 (2022); e185870Revista de Antropologia; Vol. 65 No. 3 (2022); e1858701678-98570034-7701reponame:Revista de antropologia (São Paulo. Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/ra/article/view/206557/190278Copyright (c) 2022 Revista de Antropologiahttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessOrobitg, Gemma2023-02-16T14:59:22Zoai:revistas.usp.br:article/206557Revistahttp://www.revistas.usp.br/raPUBhttp://www.revistas.usp.br/ra/oairevista.antropologia.usp@gmail.com||revant@edu.usp.br1678-98570034-7701opendoar:2023-02-16T14:59:22Revista de antropologia (São Paulo. Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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