Duas leituras de Malinowski
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de antropologia (São Paulo. Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/ra/article/view/87768 |
Resumo: | Neste ensaio, examino o artigo no qual James Clifford explorou a célebre declaração de Malinowski (“serei o Conrad da antropologia!”). Em seguida, critico o formalismo do autor: a forma do texto é que lhe interessa, não seu conteúdo nem a relação entre a fonte e o mundo social que a produziu. Defendo, contudo, a eficácia da forma como instrumento analítico capaz de identificar fissuras nas fontes históricas, permitindo um conhecimento mais apurado do mundo social desde que o indício morfológico seja relacionado à história. Como expoente desse procedimento, aponto o ensaio onde Carlo Ginzburg investiga a afinidade formal entre o circuito percorrido por um objeto mágico em um conto do escritor escocês Robert Louis Stevenson e o circuito do kula descrito na etnografia trobriandesa. |
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Duas leituras de MalinowskiTwo readings of MalinowskiBronislaw Malinowski (1884-1942)morfologiaHistória.Bronislaw Malinowski (1884-1942)morphologyHistory.Neste ensaio, examino o artigo no qual James Clifford explorou a célebre declaração de Malinowski (“serei o Conrad da antropologia!”). Em seguida, critico o formalismo do autor: a forma do texto é que lhe interessa, não seu conteúdo nem a relação entre a fonte e o mundo social que a produziu. Defendo, contudo, a eficácia da forma como instrumento analítico capaz de identificar fissuras nas fontes históricas, permitindo um conhecimento mais apurado do mundo social desde que o indício morfológico seja relacionado à história. Como expoente desse procedimento, aponto o ensaio onde Carlo Ginzburg investiga a afinidade formal entre o circuito percorrido por um objeto mágico em um conto do escritor escocês Robert Louis Stevenson e o circuito do kula descrito na etnografia trobriandesa. In this essay, I examine the article in which James Clifford explored the famous claiming from Malinowski (“I shall be anthropology’s Conrad!”). Next, I criticize the author’s formalism: the text’s form is what interests him, not its contents nor the relationship between the source and the social world that produced it. However, I defend the form’s efficacy as an analytical tool capable of identifying gaps in the historical sources, allowing for a better understanding of the social world — as long as the morphological evidence is related to history. As one of this procedure’s outcomes, I point out the essay where Carlo Ginzburg investigates the formal affinity between the path followed by a magical object in a tale of the Scostman writer Robert Louis Stevenson and the kula ring as described in the trobriander ethnography. Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas2014-11-11info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/ra/article/view/8776810.11606/2179-0892.ra.2014.87768Revista de Antropologia; v. 57 n. 1 (2014); 423-460Revista de Antropologia; Vol. 57 No 1 (2014); 423-460Revista de Antropologia; Vol. 57 Núm. 1 (2014); 423-460Revista de Antropologia; Vol. 57 No. 1 (2014); 423-4601678-98570034-7701reponame:Revista de antropologia (São Paulo. Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/ra/article/view/87768/90695Sobral, Luís Felipeinfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-07-03T03:59:36Zoai:revistas.usp.br:article/87768Revistahttp://www.revistas.usp.br/raPUBhttp://www.revistas.usp.br/ra/oairevista.antropologia.usp@gmail.com||revant@edu.usp.br1678-98570034-7701opendoar:2020-07-03T03:59:36Revista de antropologia (São Paulo. Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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