Desempenhando atitude: uma imposição de espaço e gênero pelos hip hoppers brasileiros
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de antropologia (São Paulo. Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/ra/article/view/27288 |
Resumo: | Em São Paulo, os hip hoppers utilizam a frase"conquistar espaço" para avaliar um evento ou o "movimento" em geral. Assim, o espaço ou território é uma categoria orgânica de análise e, ao mesmo tempo, oferece uma perspectiva sobre o status relativo de classe, raça, gênero e sexualidade entre os hip hoppers. Enquanto clamam representar a periferia, suas narrativas e, especificamente, sua expressão de"atitude", potencialmente demonstram relações significantes entre as identidades e as práticas de cultura popular. Em minha opinião, a performance de hip hop produz críticas positivas, mas reproduz ideologias conservadoras. Meu argumento baseia-se em pesquisa de campo realizada desde 1995. |
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Desempenhando atitude: uma imposição de espaço e gênero pelos hip hoppers brasileiros hip hopatitudeespaçogêneroHip HopAttitudeSpaceGender Em São Paulo, os hip hoppers utilizam a frase"conquistar espaço" para avaliar um evento ou o "movimento" em geral. Assim, o espaço ou território é uma categoria orgânica de análise e, ao mesmo tempo, oferece uma perspectiva sobre o status relativo de classe, raça, gênero e sexualidade entre os hip hoppers. Enquanto clamam representar a periferia, suas narrativas e, especificamente, sua expressão de"atitude", potencialmente demonstram relações significantes entre as identidades e as práticas de cultura popular. Em minha opinião, a performance de hip hop produz críticas positivas, mas reproduz ideologias conservadoras. Meu argumento baseia-se em pesquisa de campo realizada desde 1995. In São Paulo hip hoppers utilize the phrase"conquistar espaço" ubiquitously to evaluate a hip hop event or the "movement" as a whole. Thus, space is an organic category of analysis and one, I argue, that provides insight into the relative status of class, race, gender and sexuality among hip hoppers. Since hip hoppers often claim to represent the periferia, their narratives and particularly their expression of atitude potentially demonstrate significant relationships between youth and working-class identities and popular cultural practices. In my opinion, hip hop performance is both productively critical and disappointedly conservative. I draw from several years of ethnographic fieldwork since 1995 to demonstrate my argument. Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas2008-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/ra/article/view/2728810.1590/S0034-77012008000200005Revista de Antropologia; v. 51 n. 2 (2008); 519-546 Revista de Antropologia; Vol. 51 No 2 (2008); 519-546 Revista de Antropologia; Vol. 51 Núm. 2 (2008); 519-546 Revista de Antropologia; Vol. 51 No. 2 (2008); 519-546 1678-98570034-7701reponame:Revista de antropologia (São Paulo. Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/ra/article/view/27288/29060Pardue, Derekinfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-07-03T04:02:19Zoai:revistas.usp.br:article/27288Revistahttp://www.revistas.usp.br/raPUBhttp://www.revistas.usp.br/ra/oairevista.antropologia.usp@gmail.com||revant@edu.usp.br1678-98570034-7701opendoar:2020-07-03T04:02:19Revista de antropologia (São Paulo. Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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