Distúrbios craniomandibulares em pacientes edentados unilaterais inferiores com e sem próteses parciais removíveis (PPR): um estudo transversal utilizando o índice craniomandibular

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: GIL,Carlos
Data de Publicação: 1998
Outros Autores: NAKAMAE,Atlas Edson Moleros
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista de Odontologia da Universidade de São Paulo
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-06631998000200015
Resumo: No presente trabalho, foi feito um estudo clínico em 102 pacientes, 78 mulheres e 24 homens, com idade variando entre 18 e 61 anos, com a finalidade de analisar comparativamente a severidade de sinais e sintomas das desordens craniomandibulares (DCM). Procedeu-se a anamnese, o exame clínico e as moldagens e estabeleceu-se um método de escores, através do qual se avaliou o grau de severidade das DCM. Os pacientes foram divididos em três grupos de 34 pessoas, assim constituídos: a) portadores de prótese parcial removível corretiva para arcos com ausência unilateral de dentes inferiores (classe II de Kennedy); b) edentados unilaterais inferiores, sem tratamento protético (ausência unilateral de dentes naturais ou artificiais); e c) pacientes com todos os elementos dentais. Todos os indivíduos estudados apresentavam alguma queixa de dor facial ou desconforto muscular. Foram analisados e comparados estatisticamente todos os dados, e concluiu-se que o grau de severidade dos sinais e sintomas das DCM, refletido pelos diversos escores obtidos, mostrou comportamento diferente nos grupos de pacientes estudados. Os edentados unilaterais não portadores de PPR, com ausência de dentes por período superior a cinco anos, foram os que apresentaram maior grau de severidade dos sinais e sintomas das DCM. Os resultados ainda nos permitiram sugerir que o emprego de uma PPR corretamente planejada poderá diminuir significativamente o grau de severidade dos sinais e sintomas das DCM, em pacientes edentados unilaterais mandibulares, correspondentes à classe II de Kennedy. A utilização do índice craniomandibular (ICM) permitiu avaliar com segurança sinais e sintomas dos distúrbios craniomandibulares.
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