Por una gestión de los espacios públicos de uso colectivo: diseño y apropiación

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sandeville Junior, Euler
Data de Publicação: 2006
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Pós. Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/posfau/article/view/43463
Resumo: A questão central que se propõe é a de uma conceituação e um método de abordagem da paisagem na perspectiva do sentido público do espaço, a partir de um processo de gestão e monitoramento continuado que contribua para projetar lugares públicos adequados à vida e viáveis na dinâmica social em que se inserem. Para tanto, procura-se repensar articuladamente dois grandes temas: - Questiona-se qual seja a relação intelectiva, sensível e projetual do arquiteto com a paisagem, propondo que o conhecimento disciplinar seja reinformado pelas características do lugar, respeitando-as, a partir de um jogo entre o desejável e o possível no projeto. Aponta-se para uma mudança epistemológica que implica a renovação dos instrumentos de intervenção no espaço, segundo a qual, tradicionalmente, a arquitetura concebe sua atuação como fundamentalmente o projeto do objeto. Esse pensar centrado na produção do objeto não seria suficiente para enfrentar os desafios da natureza, da produção, da apropriação do espaço. - Coloca-se como problema a desarticulação das ações do poder público, sua dificuldade de interpretar e atuar no espaço, de criar alternativas de baixo custo e integrativas, inclusivas da população. A dinâmica da vida urbana cria qualidades locais, com questões complexas as quais, apesar de demandarem ações diretivas voltadas para uma visão do todo do tecido urbano, devem ser reconhecidas, lidas e enfrentadas em sua especificidade. Essa capacidade de ver o geral e desenvolver o particular passa a ser indispensável à atuação do arquiteto, especialmente nos órgãos públicos. O fazer dos arquitetos tem de articular-se nos" interstícios políticos" e a experiência e a reflexão teórica acumuladas devem ser operativas para subsidiar estratégias novas de ação e abrir campo para novas iniciativas. Atuando a partir do existente e da transformação de seus processos, a produção do arquiteto passa a enriquecer e ser enriquecida pela dinâmica urbana, permitindo criar instrumentos e estratégias de qualificação da paisagem e não apenas a produção de objetos excepcionais nela inseridos. Quando trabalhamos na cidade, em um quadro institucional (político), enxergar a paisagem significa ter alternativas, para sua melhoria, que interfiram no processo de sua produção. Sustentamos que a GESTÃO desse processo, em médio prazo, é capaz de gerar, a custos menores, um impacto tão grande quanto o das grandes obras arquitetônicas e urbanísticas que visam criar fatos novos (SANDEVILLE JR., 2001), demandando novas formas de produção e atuação.
id USP-58_6784fd896201416abd60f98679f947b3
oai_identifier_str oai:revistas.usp.br:article/43463
network_acronym_str USP-58
network_name_str Pós. Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP (Online)
repository_id_str
spelling Por una gestión de los espacios públicos de uso colectivo: diseño y apropiaciónManaging public spaces of collective use: design and appropriationPor uma gestão dos espaços públicos de uso coletivo: desenho e apropriaçãoGestión urbanagestión del paisajeespacio públicoproyectocultura y participaciónpaisaje y ambienteestructuras urbanassistemas ecológicos urbanosUrban managementlandscape managementpublic spaceculture and people's participationlandscape and environmenturban structuresurban ecological systemsGestão urbanagestão da paisagemespaço públicoprojetocultura e participaçãopaisagem e ambienteestruturas urbanassistemas ecológicos urbanosA questão central que se propõe é a de uma conceituação e um método de abordagem da paisagem na perspectiva do sentido público do espaço, a partir de um processo de gestão e monitoramento continuado que contribua para projetar lugares públicos adequados à vida e viáveis na dinâmica social em que se inserem. Para tanto, procura-se repensar articuladamente dois grandes temas: - Questiona-se qual seja a relação intelectiva, sensível e projetual do arquiteto com a paisagem, propondo que o conhecimento disciplinar seja reinformado pelas características do lugar, respeitando-as, a partir de um jogo entre o desejável e o possível no projeto. Aponta-se para uma mudança epistemológica que implica a renovação dos instrumentos de intervenção no espaço, segundo a qual, tradicionalmente, a arquitetura concebe sua atuação como fundamentalmente o projeto do objeto. Esse pensar centrado na produção do objeto não seria suficiente para enfrentar os desafios da natureza, da produção, da apropriação do espaço. - Coloca-se como problema a desarticulação das ações do poder público, sua dificuldade de interpretar e atuar no espaço, de criar alternativas de baixo custo e integrativas, inclusivas da população. A dinâmica da vida urbana cria qualidades locais, com questões complexas as quais, apesar de demandarem ações diretivas voltadas para uma visão do todo do tecido urbano, devem ser reconhecidas, lidas e enfrentadas em sua especificidade. Essa capacidade de ver o geral e desenvolver o particular passa a ser indispensável à atuação do arquiteto, especialmente nos órgãos públicos. O fazer dos arquitetos tem de articular-se nos" interstícios políticos" e a experiência e a reflexão teórica acumuladas devem ser operativas para subsidiar estratégias novas de ação e abrir campo para novas iniciativas. Atuando a partir do existente e da transformação de seus processos, a produção do arquiteto passa a enriquecer e ser enriquecida pela dinâmica urbana, permitindo criar instrumentos e estratégias de qualificação da paisagem e não apenas a produção de objetos excepcionais nela inseridos. Quando trabalhamos na cidade, em um quadro institucional (político), enxergar a paisagem significa ter alternativas, para sua melhoria, que interfiram no processo de sua produção. Sustentamos que a GESTÃO desse processo, em médio prazo, é capaz de gerar, a custos menores, um impacto tão grande quanto o das grandes obras arquitetônicas e urbanísticas que visam criar fatos novos (SANDEVILLE JR., 2001), demandando novas formas de produção e atuação.La cuestión central que se propone es la de una conceptualización y un método de abordar el paisaje en la perspectiva del sentido público del espacio, a partir de un proceso de gestión y seguimiento continuado que contribuya para proyectar lugares públicos adecuados a la vida y viables en la dinámica social en la que se insertan. Para tal, se busca repensar de manera articulada dos grandes temas: - Se cuestiona cual es la relación intelectiva, sensible y proyectual del arquitecto con el paisaje, proponiendo que el conocimiento disciplinar sea reinformado por las características del lugar, respetándolas, a partir de un juego entre el deseable y el posible en el proyecto. Se apunta para un cambio epistemológico que implica la renovación de los instrumentos de intervención en el espacio, según la cual, tradicionalmente, la arquitectura concibe su actuación como fundamentalmente el proyecto del objeto. Ese pensar centrado en la producción del objeto no sería suficiente para confrontar los desafíos de la naturaleza, de la producción, de la apropiación del espacio. - Se coloca como problema la desarticulación de las acciones del poder público, su dificultad para interpretar y actuar en el espacio, para crear alternativas de bajo costo e integradoras, inclusivas de la población. La dinámica de la vida urbana crea calidades locales, con cuestiones complejas que a pesar de demandar acciones directivas dirigidas a una visión del todo del tejido urbano, deben ser reconocidas, leídas y confrontadas en su especificidad. Esa capacidad de ver el cuadro general y desarrollar el particular pasa a ser indispensable a la actuación del arquitecto, en especial en los órganos públicos. El quehacer de los arquitectos tiene que articularse en los" intersticios políticos" y la experiencia y la reflexión teórica acumuladas deben ser operativas para subsidiar nuevas estrategias de acción y abrir campo para nuevas iniciativas. Actuando a partir de lo que existe y de la transformación de sus procesos, la producción del arquitecto pasa a enriquecer y enriquecerse por la dinámica urbana, permitiendo crear instrumentos y estrategias de calificación del paisaje y no solo la producción de objetos excepcionales insertados en ella. Cuando trabajamos en la ciudad, en un cuadro institucional (político), ver el paisaje significa tener alternativas para su mejoría que interfieran en el proceso de su producción. Sustentamos que la GESTIÓN de ese proceso, en mediano plazo, es capaz de generar, a costos más bajos, un impacto tan grande cuanto el de las grandes obras arquitectónicas y urbanísticas que buscan crear hechos nuevos (SANDEVILLE JR., 2001), exigiendo nuevas formas de producción y actuación.This article suggests a conceptualization and a methodology for dealing with landscape from the perspective of a public sense of space. This is based on an ongoing management and monitoring process that may help in planning public spaces that are suitable for everyday life and viable in the social dynamics of which they are a part. To achieve this, we reconsider jointly two important themes: - First, we question the intellectual, sensitive, and planning engagement between the architect and the landscape, suggesting that knowledge of landscape can be enhanced by the characteristics of the location. These characteristics should be taken into consideration, based on a balance between what is desirable and what is possible to implement in the plan. We point to a change that implies the renewal of intervention instruments in the space. Traditionally, architecture conceives its practice fundamentally as the project of the object. However, this way of thinking, focused as it is on the production of objects, is not sufficient to face the challenges of the nature of a space, as well as its production and appropriation. - Second, we see disjoined governmental action, its difficulty in interpreting and acting in the space, and in creating less expensive alternatives (that would include and integrate population itself) as a problem to be addressed. Urban life creates local qualities that involve complex questions, which instead of requiring actions aimed at all urban fabric, must be recognized, read, and addressed according to their peculiarities. This ability to see the general and to develop the particular turns out to be indispensable for architectural practice, especially at the level of government organs. What architects do must be associated with" political interstices". Their previous experience and theoretical reflections must be operational in order to reinforce new action strategies and to make way for new initiatives. Since architects base their work on existing features and on the transformation of their processes, their productions both enrich and are enriched by urban changes. These make possible the creation of new instruments and strategies for landscape qualification, not only the production of exceptional objects inserted into the landscape. When we work in the city in an institutional (political) framework, viewing a landscape means finding alternatives for its improvement which intervene in the process of its production. We accept that the management of this process must generate, in the medium term (and with fewer expenses), an impact as significant as that of the greatest architectural and urban works, which aim to create new spatial facts, requiring new ways of production and practice.Universidade de São Paulo. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo.2006-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/posfau/article/view/4346310.11606/issn.2317-2762.v0i19p60-73PosFAUUSP; n. 19 (2006); 60-73Pós. Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP; No. 19 (2006); 60-73Pós. Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP; Núm. 19 (2006); 60-732317-27621518-9554reponame:Pós. Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/posfau/article/view/43463/47085Copyright (c) 2006 Euler Sandeville Juniorinfo:eu-repo/semantics/openAccessSandeville Junior, Euler2020-03-09T15:48:42Zoai:revistas.usp.br:article/43463Revistahttp://www.revistas.usp.br/posfauPUBhttp://www.revistas.usp.br/posfau/oairvposfau@usp.br||2317-27621518-9554opendoar:2020-03-09T15:48:42Pós. Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false
dc.title.none.fl_str_mv Por una gestión de los espacios públicos de uso colectivo: diseño y apropiación
Managing public spaces of collective use: design and appropriation
Por uma gestão dos espaços públicos de uso coletivo: desenho e apropriação
title Por una gestión de los espacios públicos de uso colectivo: diseño y apropiación
spellingShingle Por una gestión de los espacios públicos de uso colectivo: diseño y apropiación
Sandeville Junior, Euler
Gestión urbana
gestión del paisaje
espacio público
proyecto
cultura y participación
paisaje y ambiente
estructuras urbanas
sistemas ecológicos urbanos
Urban management
landscape management
public space
culture and people's participation
landscape and environment
urban structures
urban ecological systems
Gestão urbana
gestão da paisagem
espaço público
projeto
cultura e participação
paisagem e ambiente
estruturas urbanas
sistemas ecológicos urbanos
title_short Por una gestión de los espacios públicos de uso colectivo: diseño y apropiación
title_full Por una gestión de los espacios públicos de uso colectivo: diseño y apropiación
title_fullStr Por una gestión de los espacios públicos de uso colectivo: diseño y apropiación
title_full_unstemmed Por una gestión de los espacios públicos de uso colectivo: diseño y apropiación
title_sort Por una gestión de los espacios públicos de uso colectivo: diseño y apropiación
author Sandeville Junior, Euler
author_facet Sandeville Junior, Euler
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Sandeville Junior, Euler
dc.subject.por.fl_str_mv Gestión urbana
gestión del paisaje
espacio público
proyecto
cultura y participación
paisaje y ambiente
estructuras urbanas
sistemas ecológicos urbanos
Urban management
landscape management
public space
culture and people's participation
landscape and environment
urban structures
urban ecological systems
Gestão urbana
gestão da paisagem
espaço público
projeto
cultura e participação
paisagem e ambiente
estruturas urbanas
sistemas ecológicos urbanos
topic Gestión urbana
gestión del paisaje
espacio público
proyecto
cultura y participación
paisaje y ambiente
estructuras urbanas
sistemas ecológicos urbanos
Urban management
landscape management
public space
culture and people's participation
landscape and environment
urban structures
urban ecological systems
Gestão urbana
gestão da paisagem
espaço público
projeto
cultura e participação
paisagem e ambiente
estruturas urbanas
sistemas ecológicos urbanos
description A questão central que se propõe é a de uma conceituação e um método de abordagem da paisagem na perspectiva do sentido público do espaço, a partir de um processo de gestão e monitoramento continuado que contribua para projetar lugares públicos adequados à vida e viáveis na dinâmica social em que se inserem. Para tanto, procura-se repensar articuladamente dois grandes temas: - Questiona-se qual seja a relação intelectiva, sensível e projetual do arquiteto com a paisagem, propondo que o conhecimento disciplinar seja reinformado pelas características do lugar, respeitando-as, a partir de um jogo entre o desejável e o possível no projeto. Aponta-se para uma mudança epistemológica que implica a renovação dos instrumentos de intervenção no espaço, segundo a qual, tradicionalmente, a arquitetura concebe sua atuação como fundamentalmente o projeto do objeto. Esse pensar centrado na produção do objeto não seria suficiente para enfrentar os desafios da natureza, da produção, da apropriação do espaço. - Coloca-se como problema a desarticulação das ações do poder público, sua dificuldade de interpretar e atuar no espaço, de criar alternativas de baixo custo e integrativas, inclusivas da população. A dinâmica da vida urbana cria qualidades locais, com questões complexas as quais, apesar de demandarem ações diretivas voltadas para uma visão do todo do tecido urbano, devem ser reconhecidas, lidas e enfrentadas em sua especificidade. Essa capacidade de ver o geral e desenvolver o particular passa a ser indispensável à atuação do arquiteto, especialmente nos órgãos públicos. O fazer dos arquitetos tem de articular-se nos" interstícios políticos" e a experiência e a reflexão teórica acumuladas devem ser operativas para subsidiar estratégias novas de ação e abrir campo para novas iniciativas. Atuando a partir do existente e da transformação de seus processos, a produção do arquiteto passa a enriquecer e ser enriquecida pela dinâmica urbana, permitindo criar instrumentos e estratégias de qualificação da paisagem e não apenas a produção de objetos excepcionais nela inseridos. Quando trabalhamos na cidade, em um quadro institucional (político), enxergar a paisagem significa ter alternativas, para sua melhoria, que interfiram no processo de sua produção. Sustentamos que a GESTÃO desse processo, em médio prazo, é capaz de gerar, a custos menores, um impacto tão grande quanto o das grandes obras arquitetônicas e urbanísticas que visam criar fatos novos (SANDEVILLE JR., 2001), demandando novas formas de produção e atuação.
publishDate 2006
dc.date.none.fl_str_mv 2006-06-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/posfau/article/view/43463
10.11606/issn.2317-2762.v0i19p60-73
url https://www.revistas.usp.br/posfau/article/view/43463
identifier_str_mv 10.11606/issn.2317-2762.v0i19p60-73
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/posfau/article/view/43463/47085
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2006 Euler Sandeville Junior
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2006 Euler Sandeville Junior
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo.
publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo.
dc.source.none.fl_str_mv PosFAUUSP; n. 19 (2006); 60-73
Pós. Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP; No. 19 (2006); 60-73
Pós. Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP; Núm. 19 (2006); 60-73
2317-2762
1518-9554
reponame:Pós. Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP (Online)
instname:Universidade de São Paulo (USP)
instacron:USP
instname_str Universidade de São Paulo (USP)
instacron_str USP
institution USP
reponame_str Pós. Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP (Online)
collection Pós. Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP (Online)
repository.name.fl_str_mv Pós. Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP (Online) - Universidade de São Paulo (USP)
repository.mail.fl_str_mv rvposfau@usp.br||
_version_ 1797231647235506176