Rodion Raskólnikov ou Do pretenso direito ao crime: Apontamentos / itinerário para uma leitura de Crime e Castigo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | RUS (São Paulo) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rus/article/view/181792 |
Resumo: | O texto procura alinhavar o roteiro de uma leitura de Crime e Castigo, de Fiódor Dostoiévski. Raskólnikov marca o tipo moderno (cartesiano, iluminista), a saber, l’homme révolté. Revoltado contra a própria vida, a própria existência. Isso por mostrar-se esta como pouca, pobre, finita. Este é o fundo metafísico que, do ponto de vista moral-religioso ou teológico-cristão, define a noção de culpa. Esta compreensão (a saber, revolta, ingratidão) perfaz não só “Crime e Castigo”, mas todas as grandes obras de Dostoiévski. |
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Rodion Raskólnikov ou Do pretenso direito ao crime: Apontamentos / itinerário para uma leitura de Crime e CastigoRódion Raskólhnikov or The alleged right to crime: Notes / itinerary for reading Crime and PunishmentCrime and punishmentModernityRevoltCrime e castigoModernidadeRevoltaO texto procura alinhavar o roteiro de uma leitura de Crime e Castigo, de Fiódor Dostoiévski. Raskólnikov marca o tipo moderno (cartesiano, iluminista), a saber, l’homme révolté. Revoltado contra a própria vida, a própria existência. Isso por mostrar-se esta como pouca, pobre, finita. Este é o fundo metafísico que, do ponto de vista moral-religioso ou teológico-cristão, define a noção de culpa. Esta compreensão (a saber, revolta, ingratidão) perfaz não só “Crime e Castigo”, mas todas as grandes obras de Dostoiévski.This paper seeks to outline a script for a reading Dostoevsky’s Crime and Punishment. Raskolnikov marks the modern type (Cartesian, Illuminist), namely, l'homme révolté. Revolted against life itself, existence itself, since it reveals itself petty, poor, finite. Such is the metaphysical background that, from the moral-religious or theological-Christian point of view, defines the notion of guilt. This understanding (namely, revolt, ingratitude) makes up not only “Crime and Punishment”, but all of Dostoevsky's great works.Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas.2021-06-16info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado por paresapplication/pdftext/xmlhttps://www.revistas.usp.br/rus/article/view/18179210.11606/issn.2317-4765.rus.2021.181792RUS (São Paulo); v. 12 n. 18 (2021): Literatura Russa e FilosofiaRUS (Sao Paulo); Vol. 12 No. 18 (2021): Literatura Russa e FilosofiaРУС (Сан-Пауло); Том 12 № 18 (2021): Literatura Russa e Filosofia2317-4765reponame:RUS (São Paulo)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/rus/article/view/181792/173178https://www.revistas.usp.br/rus/article/view/181792/173179Copyright (c) 2021 Gilvan Fogelhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessFogel, Gilvan2021-06-16T13:13:00Zoai:revistas.usp.br:article/181792Revistahttp://revistas.usp.br/rus/PUBhttp://www.revistas.usp.br/rus/oairus@usp.br||revistalitrus@gmail.com||2317-47652317-4765opendoar:2021-06-16T13:13RUS (São Paulo) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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