O relato de viagem como gênero literário-filosófico em Hölderlin e Dostoiévski
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | RUS (São Paulo) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rus/article/view/108589 |
Resumo: | Tanto na obra de Hölderlin como na de Dostoiévski a viagem ao estrangeiro exerce um papel. A ida ao estrangeiro é uma oportunidade de autoconhecimento pelo contraste. Há diferenças importantes entre as descobertas. O “nós” de Hölderlin é o europeu, enquanto o de Dostoiévski é o russo, entendido como o antiburguês. Hölderlin encontra no sul da França aspectos dos gregos antigos, que ele opõe ao “ocidental” que ele é. Dostoiévski encontra em Paris o tipo acabado do burguês, que ele oporá ao russo. Nos dois casos, a viagem põe o escritor diante da tarefa da sua arte. |
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O relato de viagem como gênero literário-filosófico em Hölderlin e DostoiévskiO relato de viagem como gênero literário-filosófico em Hölderlin e DostoiévskiAntiquityWestRussiaestrangementoppositionAntiguidadeOcidenteRússiaestranhamentooposiçãoTanto na obra de Hölderlin como na de Dostoiévski a viagem ao estrangeiro exerce um papel. A ida ao estrangeiro é uma oportunidade de autoconhecimento pelo contraste. Há diferenças importantes entre as descobertas. O “nós” de Hölderlin é o europeu, enquanto o de Dostoiévski é o russo, entendido como o antiburguês. Hölderlin encontra no sul da França aspectos dos gregos antigos, que ele opõe ao “ocidental” que ele é. Dostoiévski encontra em Paris o tipo acabado do burguês, que ele oporá ao russo. Nos dois casos, a viagem põe o escritor diante da tarefa da sua arte.Both in Hölderlin’s and Dostoevsky’s work travel into foreign lands plays an important role. Loss of familiarity is an opportunity of self-knowledge by contrast. There are differences between the findings. “We” for Hölderlin stand for Europeans, while for Dostoevsky stands for Russians. Hölderlin finds in Southern Greece resemblances to Ancient Greece, that he opposes to the “Westerner” who he himself is. Dostoevsky finds in Paris the accomplished example of the bourgeois, which he will turn later into the opposite to the Russian. In either case, the act of traveling places the writer before the task of his art.Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas.2015-12-22info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado por paresapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rus/article/view/10858910.11606/issn.2317-4765.rus.2015.108589RUS (São Paulo); v. 6 n. 6 (2015); 21-35RUS (Sao Paulo); Vol. 6 No. 6 (2015); 21-35РУС (Сан-Пауло); Том 6 № 6 (2015); 21-352317-4765reponame:RUS (São Paulo)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/rus/article/view/108589/106883Copyright (c) 2015 Claudia Druckerinfo:eu-repo/semantics/openAccessDrucker, Claudia2020-06-25T15:50:51Zoai:revistas.usp.br:article/108589Revistahttp://revistas.usp.br/rus/PUBhttp://www.revistas.usp.br/rus/oairus@usp.br||revistalitrus@gmail.com||2317-47652317-4765opendoar:2020-06-25T15:50:51RUS (São Paulo) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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