Depressão e câncer
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Archives of Clinical Psychiatry |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/acp/article/view/17232 |
Resumo: | A depressão é o transtorno psiquiátrico mais comum em pacientes com câncer, com prevalências variando de 22% a 29%. Essa variabilidade está associada a sítios do tumor, estágio clínico, dor, funcionamento físico limitado, além da existência de suporte social. A depressão associa-se a um pior prognóstico e aumento da mortalidade pelo câncer. Síndromes depressivas podem ser uma consequência das terapias antineoplásicas, como ocorre em 21% a 58% dos pacientes recebendo interferon-alfa. Sentimentos de tristeza e desespero podem inibir a procura de cuidado pelos pacientes, dificultando o reconhecimento da depressão. O tratamento com antidepressivos é efetivo e melhora a adesão aos tratamentos do câncer, reduzindo efeitos adversos como náusea, dor e fadiga. Em pacientes com câncer, tratamento prévio com antidepressivos pode minimizar sintomas depressivos induzidos por interferon-alfa. O tratamento com antidepressivos parece ser uma estratégia efetiva para prevenir o desenvolvimento da depressão induzida por interferon-alfa. Intervenções psicossociais, como técnicas de relaxamento, terapia individual e em grupo, também podem ser utilizadas na redução dos sintomas depressivos e de estresse em pacientes com câncer. |
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Depressão e câncer Depression and cancer DepressãocâncerdiagnósticotratamentoDepressioncancerdiagnosistreatment A depressão é o transtorno psiquiátrico mais comum em pacientes com câncer, com prevalências variando de 22% a 29%. Essa variabilidade está associada a sítios do tumor, estágio clínico, dor, funcionamento físico limitado, além da existência de suporte social. A depressão associa-se a um pior prognóstico e aumento da mortalidade pelo câncer. Síndromes depressivas podem ser uma consequência das terapias antineoplásicas, como ocorre em 21% a 58% dos pacientes recebendo interferon-alfa. Sentimentos de tristeza e desespero podem inibir a procura de cuidado pelos pacientes, dificultando o reconhecimento da depressão. O tratamento com antidepressivos é efetivo e melhora a adesão aos tratamentos do câncer, reduzindo efeitos adversos como náusea, dor e fadiga. Em pacientes com câncer, tratamento prévio com antidepressivos pode minimizar sintomas depressivos induzidos por interferon-alfa. O tratamento com antidepressivos parece ser uma estratégia efetiva para prevenir o desenvolvimento da depressão induzida por interferon-alfa. Intervenções psicossociais, como técnicas de relaxamento, terapia individual e em grupo, também podem ser utilizadas na redução dos sintomas depressivos e de estresse em pacientes com câncer. Depression is the most common psychiatric disorder in patients with cancer, with prevalence rates ranging from 22% to 29%. This variability is associated to cancer sites, clinical stages, pain, limited physical functioning, beyond the existence of social support. Depression is associated to poorer prognosis and higher cancer mortality. Depressive syndromes can be a consequence of the antineoplasic therapies, as occurs in 21% to 58% of the patients treated with alfa-interferon. Sadness and desperation can inhibit the search for care by the patients, and difficult depression recognition. Antidepressant treatment is effective, and improve the adherence to cancer treatments, reducing side effects as nausea, pain and fatigue. In cancer patients, pretreatment with antidepressants seems to minimize depressive symptoms induced by interferon-alfa. Psychosocial interventions as relaxing techniques, group and individual psychotherapies can also be applied to reduce depressive and stress symptoms in patients with cancer. Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Instituto de Psiquiatria2009-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/acp/article/view/1723210.1590/S0101-60832009000900007Archives of Clinical Psychiatry; v. 36 n. supl.3 (2009); 109-115Archives of Clinical Psychiatry (São Paulo); Vol. 36 No. supl.3 (2009); 109-115Revista de Psiquiatria Clínica; Vol. 36 Núm. supl.3 (2009); 109-1151806-938X0101-6083reponame:Archives of Clinical Psychiatryinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/acp/article/view/17232/19243Bottino, Sara Mota BorgesFráguas, RenérioGattaz, Wagner Faridinfo:eu-repo/semantics/openAccess2012-09-26T11:25:41Zoai:revistas.usp.br:article/17232Revistahttp://www.hcnet.usp.br/ipq/revista/index.htmlPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||archives@usp.br1806-938X0101-6083opendoar:2012-09-26T11:25:41Archives of Clinical Psychiatry - Universidade de São Paulo (USP)false |
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