Estimulação magnética transcraniana de repetição associada a antidepressivo: início e intensidade da resposta antidepressiva
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Data de Publicação: | 2004 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Archives of Clinical Psychiatry |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/acp/article/view/16251 |
Resumo: | OBJETIVOS: Avaliar diferentes estudos que analisam o grau de eficácia da resposta antidepressiva entre a associação de estimulação magnética transcraniana de repetição (EMTr) com antidepressivos em pacientes deprimidos graves. MÉTODOS: Os autores revisaram vários estudos em que a EMTr foi usada concomitantemente a antidepressivos em pacientes deprimidos graves. Adicionalmente, relatou-se um estudo feito no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Estudo duplo-cego, randomizado, unicêntrico, placebo-controlado com 46 pacientes atendendo aos critérios diagnósticos da DSM-IV para episódio depressivo severo. Os pacientes estavam em uso de amitriptilina. RESULTADOS: De forma geral, a maioria dos estudos mostra que a EMTr apresenta boa eficácia antidepressiva quando associada a antidepressivos. Há grande diversidade de parâmetros técnicos utilizados, tipos de bobina, diferentes técnicas de placebo e uso de diferentes antidepressivos. O estudo realizado no Instituto de Psiquiatria mostrou que o emprego da EMTr de alta freqüência aumentou a resposta antidepressiva à amitriptilina e diminuiu o tempo para o início da resposta antidepressiva em relação ao grupo placebo. CONCLUSÕES: EMTr é um método novo, promissor e com grande potencial para o tratamento da depressão. Apesar disso, observa-se que não há ainda uniformidade no emprego dos parâmetros técnicos, nem tampouco das técnicas de placebo. O estudo realizado no Instituto de Psiquiatria do HC- FMUSP mostrou grandes taxas de resposta e remissão em relação ao grupo com estimulação sham e amitriptilna. |
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Estimulação magnética transcraniana de repetição associada a antidepressivo: início e intensidade da resposta antidepressiva Repetitive transcranial magnetic stimulation associated with antidepressant: start and intensive of the antidrepressant answer Estimulação magnética transcranianaamitriptilinadepressãoplaceboTranscranial magnetic stimulationamitriptilinedepressionsham estimulation OBJETIVOS: Avaliar diferentes estudos que analisam o grau de eficácia da resposta antidepressiva entre a associação de estimulação magnética transcraniana de repetição (EMTr) com antidepressivos em pacientes deprimidos graves. MÉTODOS: Os autores revisaram vários estudos em que a EMTr foi usada concomitantemente a antidepressivos em pacientes deprimidos graves. Adicionalmente, relatou-se um estudo feito no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Estudo duplo-cego, randomizado, unicêntrico, placebo-controlado com 46 pacientes atendendo aos critérios diagnósticos da DSM-IV para episódio depressivo severo. Os pacientes estavam em uso de amitriptilina. RESULTADOS: De forma geral, a maioria dos estudos mostra que a EMTr apresenta boa eficácia antidepressiva quando associada a antidepressivos. Há grande diversidade de parâmetros técnicos utilizados, tipos de bobina, diferentes técnicas de placebo e uso de diferentes antidepressivos. O estudo realizado no Instituto de Psiquiatria mostrou que o emprego da EMTr de alta freqüência aumentou a resposta antidepressiva à amitriptilina e diminuiu o tempo para o início da resposta antidepressiva em relação ao grupo placebo. CONCLUSÕES: EMTr é um método novo, promissor e com grande potencial para o tratamento da depressão. Apesar disso, observa-se que não há ainda uniformidade no emprego dos parâmetros técnicos, nem tampouco das técnicas de placebo. O estudo realizado no Instituto de Psiquiatria do HC- FMUSP mostrou grandes taxas de resposta e remissão em relação ao grupo com estimulação sham e amitriptilna. OBJECTIVE: Transcranial magnetic stimulation has been developed as a noninvasive method to stimulate the cortex, and the treatment of depression is one of its potential therapeutic applications. This report makes a review about add-on trials (hf-rTMS plus antidepressants) discuss whether rTMS does accelerate the onset of action, and increase the therapeutic effects of antidepressants. METHOD: The authors review controlled studies of nonconvulsive rTMS therapy for depression associated with antidepressants. In addition, the authors presented a randomized, double-blind, unicentric trial performed at Institute of Psychiatry of Faculty of Medicine of University of São Paulo with patients meeting DSM-IV criteria for non-psychotic severe depressive episode in order to assess if hf-rTMS augments and accelerates the onset of action of amytriptiline. RESULTS: Most data support an antidepressant effect of high-frequency repetitive TMS administered to the left prefrontal cortex. The absence of psychosis might predict treatment success. Technical parameters possibly affecting treatment success include intensity and duration of treatment, but these suggestions require systematic testing. CONCLUSIONS: rTMS shows promise as a novel antidepressant treatment. Systematic and large-scale studies are needed to identify patient populations most likely to benefit and treatment parameters most likely to produce success. In addition to its potential clinical role, TMS promises to provide insights into the pathophysiology of depression through research designs in which the ability of rTMS to alter brain activity is coupled with functional neuroimaging. Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Instituto de Psiquiatria2004-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/acp/article/view/1625110.1590/S0101-60832004000500006Archives of Clinical Psychiatry; v. 31 n. 5 (2004): Edição Especial - Estimulação Magnética Transcraniana; 231-237Archives of Clinical Psychiatry; Vol. 31 No. 5 (2004): Edição Especial - Estimulação Magnética Transcraniana; 231-237Revista de Psiquiatria Clínica; Vol. 31 Núm. 5 (2004): Edição Especial - Estimulação Magnética Transcraniana; 231-2371806-938X0101-6083reponame:Archives of Clinical Psychiatryinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/acp/article/view/16251/17963Rumi, Demetrio OrtegaOrtiz, Bruno BertolucciMarcolin, Marco Antonioinfo:eu-repo/semantics/openAccess2012-09-27T19:35:00Zoai:revistas.usp.br:article/16251Revistahttp://www.hcnet.usp.br/ipq/revista/index.htmlPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||archives@usp.br1806-938X0101-6083opendoar:2012-09-27T19:35Archives of Clinical Psychiatry - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Archives of Clinical Psychiatry; v. 31 n. 5 (2004): Edição Especial - Estimulação Magnética Transcraniana; 231-237 Archives of Clinical Psychiatry; Vol. 31 No. 5 (2004): Edição Especial - Estimulação Magnética Transcraniana; 231-237 Revista de Psiquiatria Clínica; Vol. 31 Núm. 5 (2004): Edição Especial - Estimulação Magnética Transcraniana; 231-237 1806-938X 0101-6083 reponame:Archives of Clinical Psychiatry instname:Universidade de São Paulo (USP) instacron:USP |
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