Avaliação da aptidão cardiorrespiratória por meio de protocolo submáximo em idosos com transtorno de humor e doença de Parkinson

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Natacha Alves de
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Silveira, Heitor Santos, Carvalho, Alessandro, Hellmuth, Christiane Gouvêa e Silva, Santos, Tony Meireles, Martins, José Vicente, Cavalcanti, José Luiz Sá, Laks, Jerson, Deslandes, Andrea Camaz
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
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Título da fonte: Archives of Clinical Psychiatry
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/acp/article/view/63043
Resumo: CONTEXTO: Evidências demonstram benefícios para a saúde mental com o treinamento aeróbico orientado em percentuais do VO2max, indicando a importância dessa variável para a prática clínica. OBJETIVO: Validar um método para estimar o VO2max por meio de um protocolo submáximo em idosos com diagnóstico clínico de transtorno depressivo maior (DM) e doença de Parkinson (DP). MÉTODOS: A amostra foi composta por 18 pacientes (64,22 ± 9,92 anos; sete pacientes com DM e 11 com DP). Foram realizadas três avaliações: I) estadiamento da doença, II) mensuração direta de VO2max e III) teste de esforço submáximo. Foi realizada regressão linear para verificar a precisão de estimativa do VO2max estabelecido na ergoespirometria pelo VO2max predito no teste submáximo. Também foi analisada a concordância de Bland-Altman entre os procedimentos. RESULTADOS: A análise de regressão mostrou que os valores de VO2max estimados pelo protocolo submáximo associam-se com o VO2max medido, tanto no valor absoluto (R² = 0,65; EPE = 0,26 ; p < 0,001) quanto no relativo (R² = 0,56; EPE = 3,70; p < 0,001). A análise de concordância de Bland-Altman mostrou boa associação entre as duas medidas. CONCLUSÃO: O VO2max predito por meio do protocolo submáximo demonstrou satisfatória validade de critério e simples execução comparado à ergoespirometria.
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