Ginkgo biloba e memória: mito ou realidade?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Forlenza, Orestes V.
Data de Publicação: 2003
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Archives of Clinical Psychiatry
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/acp/article/view/16216
Resumo: O uso dos extratos de Ginkgo biloba para tratamento e prevenção de afecções relacionadas ao envelhecimento e, particularmente, de transtornos da memória baseia-se em práticas médicas ancestrais e estende-se largamente nos dias de hoje. Contudo, a literatura médica carece de estudos sistemáticos sobre a eficácia de seus princípios ativos no tratamento das demências e da doença de Alzheimer. Em virtude do uso muitas vezes indiscriminado desses produtos, além da falta de um controle adequado sobre sua produção e comercialização, a prescrição da Ginkgo biloba nos transtornos de memória foi questionada nos últimos anos pelos seguidores da boa prática clínica. O presente estudo revê criticamente a literatura médica relevante ao emprego dessas substâncias na doença de Alzheimer e outros transtornos da memória, bem como os subsídios científicos para os supostos efeitos neuroprotetores da Ginkgo biloba.
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