Musicking Aymara and Quechua immigrants translocalities in São Paulo
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng por |
Título da fonte: | GIS - Gesto, Imagem e Som - Revista de Antropologia |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/gis/article/view/174364 |
Resumo: | Caminhando por algumas ruas e praças da cidade de São Paulo, nos domingos de todo o ano e em dias de festa comunitária boliviana, vamos percorrendo localidades altiplânicas (Appadurai 1996) erguidas a três mil quilômetros de distância do Altiplano andino. Milhares de transmigrantes andinos bolivianos reelaboram suas dinâmicas culturais e afetivas através da criação de redes transnacionais (Glick Schiller, Basch e Szanton 1992), comerciais e simbólicas. Também através do musicar autóctone (Small 1998), especialmente da prática musical de repertório e tocadores aymaras e quechuas, se fortalecem as estruturas afetivas que constituem e afirmam performática e sinestesicamente localidades altiplânicas indígenas. Por meio da articulação teórico-etnográfica de base antropológica e etnomusicológica, buscamos refletir sobre como o Centro Cultural Kollasuyo Maya, grupo autóctone de formação aymara e quechua, ao ativar e integrar redes entre pessoas e coletivos indígenas, imigrantes e paulistanos, vai musicalizando e localizando o Altiplano andino boliviano em São Paulo. |
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Musicking Aymara and Quechua immigrants translocalities in São PauloMusicando translocalidades imigrantes aymaras e quechuas em São PauloMusicarImigraçãoAymaraQuechuaSão PauloMusickingImmigrationAymaraQuechuaSão PauloCaminhando por algumas ruas e praças da cidade de São Paulo, nos domingos de todo o ano e em dias de festa comunitária boliviana, vamos percorrendo localidades altiplânicas (Appadurai 1996) erguidas a três mil quilômetros de distância do Altiplano andino. Milhares de transmigrantes andinos bolivianos reelaboram suas dinâmicas culturais e afetivas através da criação de redes transnacionais (Glick Schiller, Basch e Szanton 1992), comerciais e simbólicas. Também através do musicar autóctone (Small 1998), especialmente da prática musical de repertório e tocadores aymaras e quechuas, se fortalecem as estruturas afetivas que constituem e afirmam performática e sinestesicamente localidades altiplânicas indígenas. Por meio da articulação teórico-etnográfica de base antropológica e etnomusicológica, buscamos refletir sobre como o Centro Cultural Kollasuyo Maya, grupo autóctone de formação aymara e quechua, ao ativar e integrar redes entre pessoas e coletivos indígenas, imigrantes e paulistanos, vai musicalizando e localizando o Altiplano andino boliviano em São Paulo.Walking through some streets and squares in São Paulo City, on Sundays throughout the year and on days of Bolivian community feast, we go through altiplanic locations (Appadurai 1996) built three thousand kilometers away from the Andean Highland. Thousands of Bolivian Andean transmigrants rework their cultural and emotional dynamics through the creation of transnational (Glick-Schiller, Basch & Szanton 1992), commercial and symbolic networks. Also through indigenous music (Small 1998), especially the musical practice of Aymara and Quechua repertoire and players, the affective structures that constitute and affirm performatically and synesthetically indigenous highland locations are strengthened. Through theoretical and ethnographic articulation with an anthropological and ethnomusicological basis, we seek to reflect on how the Centro Cultural Kollasuyo Maya, an autochthonous group of Aymara and Quechua formation, by activating and integrating networks between indigenous people and collectives, immigrants and paulistanos, is musicalizing and locating the Bolivian Andean Highland in São Paulo.Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas2021-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/gis/article/view/17436410.11606/issn.2525-3123.gis.2021.174364GIS - Gesto, Imagem e Som - Revista de Antropologia; v. 6 n. 1 (2021); e-174364GIS - Gesture, Image and Sound - Anthropology Journal; Vol. 6 No. 1 (2021); e-1743642525-3123reponame:GIS - Gesto, Imagem e Som - Revista de Antropologiainstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPengporhttps://www.revistas.usp.br/gis/article/view/174364/172054https://www.revistas.usp.br/gis/article/view/174364/172053Copyright (c) 2021 Cristina de Branco, Mariana Santos Teófilohttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessde Branco, CristinaTeófilo, Mariana Santosde Branco, CristinaTeófilo, Mariana SantosBranco, Cristina de Teófilo, Mariana Santosde Branco, CristinaTeófilo, Mariana Santos2021-09-28T13:49:21Zoai:revistas.usp.br:article/174364Revistahttp://www.revistas.usp.br/gisPUBhttp://www.revistas.usp.br/gis/oairevistagis@usp.br||2525-31232525-3123opendoar:2021-09-28T13:49:21GIS - Gesto, Imagem e Som - Revista de Antropologia - Universidade de São Paulo (USP)false |
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