Sistemas de investigação e paradigmas, de Håkan Törnebohm
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1996 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Plural (São Paulo. Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/plural/article/view/68035 |
Resumo: | O artigo traz a incorporação por Törnebohm, no contexto de sua teoria de pesquisa, de versões alternativas, ampliadas e mais flexíveis, da concepção dos programas de pesquisa cientifica, proposta por Lakatos em 1968m e a dos paradigmas em Ciência, proposta por Kühn em 1962. As disciplinas cientificas, ou sistemas de investigação, compõem-se de complexos H, I P, de hipóteses, instrumentos e problemas que se modificam no decorrer dos processos de investigação (ou programas de pesquisa, que compreendem ações de planejamento de procedimentos e de implementação de decisões e a obtenção de resulados) que se sucedem no tempo, em novos complexos H, I, P, e dão margem às sequências dos programas de pesquisa em desenvolvimento. Em cada disciplina se exerce uma crítica interna, com critérios de avaliação de resultados que permitam identificar as mudanças progressivas nos próprios programas de pesquisa, tendo em vista revisar erros e socializar resultados. O trabalho realizado nos programas de pesquisa é dirigido e controlado por um conjunto de fatores orientadores ou paradigma, que se compõe de uma concepção de pesquisa e da ciência que se trabalha, de orientações para as decisões quanto a procedimentos a adotar na pesquisa e de uma representação do mundo, bem como de critérios éticos e estéticos de avaliação crítica. Trasmitidos na instrução do pesquissdor e afetados por sua experiência de pesquisa, os paradigmas estão na origem das tradições de pesquisa, das famílias de teorias e das integrações interdisciplinares. Discussões metodológicas especiais, de planejamento tático da pesquisa, para a resolução dos problemas em cada disciplina, implicam a aceitação de um dado paradigma: as discussões metodológicas gerais, de planejamento estratégico da pesquisa, debatem os próprios paradigmas |
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