“Evaristo is a model that we're making”: Safe as policy and horror
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Plural (São Paulo. Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/plural/article/view/200797 |
Resumo: | A partir da pesquisa realizada durante o mestrado, busco aprofundar neste artigo reflexões sobre a edificação do Presídio Evaristo de Moraes, classificado como seguro, como espaço de acolhimento para a população LGBT presa na cidade do Rio de Janeiro. Assim, o objetivo é demonstrar a construção discursiva do seguro – por atores externos aos muros prisionais e ancorada em preceitos de direitos humanos – como uma política pública para uma população considerada vulnerável. A metodologia utilizada combina entrevistas semiestruturadas com atores institucionais, relatos etnográficos do período em que realizei visitas ao presídio e a análise qualitativa de resoluções, normativas,relatórios, dentre outros documentos que estabelecem diretrizes para o tratamento da população LGBT no Sistema Penitenciário do Rio de Janeiro. O artigo desnuda as contradições da edificação de um presídio em péssimas condições como um modelo de acolhimento para pessoas LGBT privadas de liberdade. |
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“Evaristo is a model that we're making”: Safe as policy and horror“O Evaristo é um modelo que a gente tá fazendo”: O seguro como política e como horrorEvaristo de Moraes prisonSafeLGBT populationInstitutional actorsHuman rightsPresídio Evaristo de MoraesSeguroPopulação LGBTAtores institucionaisDireitos humanosA partir da pesquisa realizada durante o mestrado, busco aprofundar neste artigo reflexões sobre a edificação do Presídio Evaristo de Moraes, classificado como seguro, como espaço de acolhimento para a população LGBT presa na cidade do Rio de Janeiro. Assim, o objetivo é demonstrar a construção discursiva do seguro – por atores externos aos muros prisionais e ancorada em preceitos de direitos humanos – como uma política pública para uma população considerada vulnerável. A metodologia utilizada combina entrevistas semiestruturadas com atores institucionais, relatos etnográficos do período em que realizei visitas ao presídio e a análise qualitativa de resoluções, normativas,relatórios, dentre outros documentos que estabelecem diretrizes para o tratamento da população LGBT no Sistema Penitenciário do Rio de Janeiro. O artigo desnuda as contradições da edificação de um presídio em péssimas condições como um modelo de acolhimento para pessoas LGBT privadas de liberdade.Based on my research carried out during the master’s degree, I seek to deepen in this article reflections on the edification of the Evaristo de Moraes Prison, a prison classified as “safe”, as a “welcoming” space for the “LGBT population” imprisoned in the city of Rio de Janeiro. Thus, the objective is to demonstrate the discursive constructionof “safe”—by actors outside the prison walls, and anchored in human rights precepts— as a public policy for a population considered as “vulnerable”. The methodology used combines semi-structured interviews with institutional actors; ethnographic reports of the period in which I visited the prison; and qualitative analysis of legal resolutions,regulations, and official reports, among other documents that establish guidelines for the treatment of the LGBT population in the Rio de Janeiro Penitentiary System. The paper shows as a result the unveiling of the contradictions of building a prison interrible conditions as a model of reception for LGBT people deprived of liberty.Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas2022-12-28info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion"Originais"application/pdftext/xmlhttps://www.revistas.usp.br/plural/article/view/20079710.11606/issn.2176-8099.pcso.2022.200797Plural; v. 29 n. 02 (2022): Transmissão pessoa a pessoa: análises sociológicas da pandemia COVID-19; 141-164Plural; Vol. 29 Núm. 02 (2022): Transmissão pessoa a pessoa: análises sociológicas da pandemia COVID-19; 141-164Plural; Vol. 29 No. 02 (2022): Transmissão pessoa a pessoa: análises sociológicas da pandemia COVID-19; 141-1642176-80990104-6721reponame:Plural (São Paulo. Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/plural/article/view/200797/189933https://www.revistas.usp.br/plural/article/view/200797/191597Copyright (c) 2022 Política de direitos compartilhadoshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessCanheo, Roberta Olivato2023-02-22T17:11:48Zoai:revistas.usp.br:article/200797Revistahttp://www.revistas.usp.br/pluralPUBhttp://www.revistas.usp.br/plural/oaiplural@usp.br||2176-80992176-8099opendoar:2023-02-22T17:11:48Plural (São Paulo. Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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A partir da pesquisa realizada durante o mestrado, busco aprofundar neste artigo reflexões sobre a edificação do Presídio Evaristo de Moraes, classificado como seguro, como espaço de acolhimento para a população LGBT presa na cidade do Rio de Janeiro. Assim, o objetivo é demonstrar a construção discursiva do seguro – por atores externos aos muros prisionais e ancorada em preceitos de direitos humanos – como uma política pública para uma população considerada vulnerável. A metodologia utilizada combina entrevistas semiestruturadas com atores institucionais, relatos etnográficos do período em que realizei visitas ao presídio e a análise qualitativa de resoluções, normativas,relatórios, dentre outros documentos que estabelecem diretrizes para o tratamento da população LGBT no Sistema Penitenciário do Rio de Janeiro. O artigo desnuda as contradições da edificação de um presídio em péssimas condições como um modelo de acolhimento para pessoas LGBT privadas de liberdade. |
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