Relação entre universal, particular e singular em análises feministas marxistas: por uma ontologia integrativa
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Plural (São Paulo. Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/plural/article/view/184118 |
Resumo: | Este artigo, de base teórico-bibliográfica, tem por objetivo desenvolver, em defesa do método materialista histórico-dialético como arma teórica e política do feminismo marxista, a proposta de ontologia integrativa a partir da teoria unitária, alicerce da Teoria da Reprodução Social (TRS). Para tanto, apresentamos os embates em torno das aproximações e distanciamentos entre feminismo(s) e marxismo desde a década de 1970, bem como o diálogo crítico da TRS com os sistemas duplos e triplos. Analisamos um dos elementos que consideramos mais relevantes no método: a relação entre universal, particular e singular, pela chave da categoria totalidade. Tal relação nos permite, por um lado, enfatizar os desafios postos pela realidade no que concerne aos níveis de abstração na análise do concreto, síntese de múltiplas determinações; por outro, auxilia no desenvolvimento do diálogo crítico com a interseccionalidade e a consubstancialidade. Trata-se de um exercício teórico que enfatiza a categoria mediação (particularidade) como fundamental para pensar os desafios postos à sociabilidade generificada e racializada e a totalidade social capitalista, de uma perspectiva feminista marxista. |
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Relação entre universal, particular e singular em análises feministas marxistas: por uma ontologia integrativaRelationship between universal, particular and singular in marxist feminist analyzes: by an integrative ontologySocial Reproduction Theorymarxist feminismtotalityDialectical-historical materialismMediationTeoria da Reprodução Socialfeminismo marxistatotalidadeMaterialismo histórico-dialéticoMediaçãoTeoría de la Reproducción Socialdialécticafeminismo marxistatotalidadEste artigo, de base teórico-bibliográfica, tem por objetivo desenvolver, em defesa do método materialista histórico-dialético como arma teórica e política do feminismo marxista, a proposta de ontologia integrativa a partir da teoria unitária, alicerce da Teoria da Reprodução Social (TRS). Para tanto, apresentamos os embates em torno das aproximações e distanciamentos entre feminismo(s) e marxismo desde a década de 1970, bem como o diálogo crítico da TRS com os sistemas duplos e triplos. Analisamos um dos elementos que consideramos mais relevantes no método: a relação entre universal, particular e singular, pela chave da categoria totalidade. Tal relação nos permite, por um lado, enfatizar os desafios postos pela realidade no que concerne aos níveis de abstração na análise do concreto, síntese de múltiplas determinações; por outro, auxilia no desenvolvimento do diálogo crítico com a interseccionalidade e a consubstancialidade. Trata-se de um exercício teórico que enfatiza a categoria mediação (particularidade) como fundamental para pensar os desafios postos à sociabilidade generificada e racializada e a totalidade social capitalista, de uma perspectiva feminista marxista.This theoretical-bibliographic article aims to develop, in defense of the historical-dialectical materialist method as a theoretical and political weapon of Marxist feminism, the proposal of integrative ontology from the unitary theory, the foundation of the Social Reproduction Theory (TRS). ). Therefore, we present the conflicts around the approximations and distances between feminism(s) and Marxism since the 1970s, as well as the critical dialogue of TRS with the double and triple systems. We analyze one of the elements that we consider most relevant in the method: the relationship between universal, particular and singular, using the key of the totality category. This relationship allows us, on the one hand, to emphasize the challenges posed by reality with regard to the levels of abstraction in the analysis of the concrete, as synthesis of multiple determinations; on the other hand, it helps in the development of critical dialogue with intersectionality and consubstantiality. This is a theoretical exercise that emphasizes the mediation category (particularity) as fundamental to think about the challenges posed to gendered and racialized sociability and the capitalist social totality, from a Marxist feminist perspective.Uno de los mayores desafíos para las feministas marxistas en la Teoría de la Reproducción Social (TRS) ha sido rescatar la dialéctica hacia de un economicismo imperante en las teorías y debates de las feministas que se acercaron --para apropiarse o refutar-- el marxismo, especialmente en las décadas de 1970 y 1980, con impactos en análisis más recientes. Nuestro objetivo en este artículo, con base teórica y bibliográfica, es resaltar uno de los elementos que consideramos más relevantes en el materialismo dialéctico histórico: la relación entre universal, particular y singular, utilizando la clave de la categoría de totalidad. Tal relación nos permite, por un lado, enfatizar los desafíos que plantea la realidad en cuanto a los niveles de abstracción en el análisis de lo concreto, como síntesis de múltiples determinaciones. Por otro lado, ayuda en el desarrollo de la crítica a los sistemas dobles y / o triples, como en el debate crítico con la interseccionalidad y la consustancialidad, en el sentido de una ontología integradora. Es un ejercicio teórico que enfatiza la categoría mediación como fundamental para pensar los desafíos que se plantean a la sociabilidad generizada y racializada y la totalidad social capitalista.Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas2021-12-22info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdftext/xmlhttps://www.revistas.usp.br/plural/article/view/18411810.11606/issn.2176-8099.pcso.2021.184118Plural; v. 28 n. 2 (2021): Marxismo, Feminismo e a Teoria social; 132-158Plural; Vol. 28 Núm. 2 (2021): Marxismo, Feminismo e a Teoria social; 132-158Plural; Vol. 28 No. 2 (2021): Marxismo, Feminismo e a Teoria social; 132-1582176-80990104-6721reponame:Plural (São Paulo. Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/plural/article/view/184118/178790https://www.revistas.usp.br/plural/article/view/184118/187847Copyright (c) 2021 Política de direitos compartilhadoshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessMoraes, Lívia de Cássia Godoi2022-11-08T13:13:07Zoai:revistas.usp.br:article/184118Revistahttp://www.revistas.usp.br/pluralPUBhttp://www.revistas.usp.br/plural/oaiplural@usp.br||2176-80992176-8099opendoar:2022-11-08T13:13:07Plural (São Paulo. Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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