Enquadrando eventos de protesto: as disputas interpretativas em torno do ciclo de manifestações de 2013 em Porto Alegre
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Plural (São Paulo. Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/plural/article/view/169591 |
Resumo: | O tema deste artigo são as disputas travadas por veículos midiáticos na cobertura a ações de movimentos sociais. Busca-se, empiricamente, identificar os enquadramentos interpretativos construídos por três jornais (Zero Hora, Diário Gaúcho e Sul21) sobre o ciclo de protestos de 2013, em Porto Alegre/RS. Metodologicamente, foi construído um banco de dados com todas as publicações de cada jornal, na cobertura ao ciclo de manifestações, bem como foram entrevistados(as) jornalistas responsáveis pela produção do conteúdo dessas publicações. A partir da análise de dados, formulou-se uma tipologia dos enquadramentos interpretativos adotados em diferentes momentos do ano. A análise cronológica denotou disputas entre esses diferentes modelos de cobertura, com a constituição de um “campo de batalha” interpretativo. Conclusivamente, (a) afirma-se a necessidade de estudos que identifiquem o enquadramento midiático como processo interativo e (b) questiona-se a parcela da teoria que assume que os enquadramentos midiáticos teriam necessariamente uma valoração “negativa” em relação ao ativismo. |
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Enquadrando eventos de protesto: as disputas interpretativas em torno do ciclo de manifestações de 2013 em Porto AlegreFraming protest events: interpretative disputes surrounding the 2013 demonstration cycle in Porto Alegre: as disputas interpretativas em torno do ciclo de manifestações de 2013 em Porto AlegreCiclo de protestos de 2013MídiaEnquadramentos interpretativosO tema deste artigo são as disputas travadas por veículos midiáticos na cobertura a ações de movimentos sociais. Busca-se, empiricamente, identificar os enquadramentos interpretativos construídos por três jornais (Zero Hora, Diário Gaúcho e Sul21) sobre o ciclo de protestos de 2013, em Porto Alegre/RS. Metodologicamente, foi construído um banco de dados com todas as publicações de cada jornal, na cobertura ao ciclo de manifestações, bem como foram entrevistados(as) jornalistas responsáveis pela produção do conteúdo dessas publicações. A partir da análise de dados, formulou-se uma tipologia dos enquadramentos interpretativos adotados em diferentes momentos do ano. A análise cronológica denotou disputas entre esses diferentes modelos de cobertura, com a constituição de um “campo de batalha” interpretativo. Conclusivamente, (a) afirma-se a necessidade de estudos que identifiquem o enquadramento midiático como processo interativo e (b) questiona-se a parcela da teoria que assume que os enquadramentos midiáticos teriam necessariamente uma valoração “negativa” em relação ao ativismo.The subject of this research is the dispute promoted by media vehicles surrounding the coverage of social movements actions. We seek to, empirically, identify the interpretative frameworks built by three newspapers (Zero Hora, Diário Gaúcho and Sul21) about the 2013 protests cycle, in Porto Alegre/RS. Methodologically, we constructed a database with all the publications of each newspaper, at the coverage of the mobilization cycle and we interviewed journalists responsible for producing the content of these publications. From the data analysis, we formulated a typology of interpretative frameworks adopted in different moments of the year. The chronological analysis denoted disputes between these different types of coverage, with the establishment of a "battlefield" of interpretation. Conclusively, (a) we affirm the need for studies that identify the mediatic framework as an interactive process and (b) we question the part of the theory that assumes that the mediatic frameworks would necessarily have a "negative" valuation in relation to activism.Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas2020-12-21info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdftext/xmlhttps://www.revistas.usp.br/plural/article/view/16959110.11606/issn.2176-8099.pcso.2020.169591Plural; v. 27 n. 2 (2020): Sociologia do Jornalismo: Por uma agenda de pesquisa; 166-185Plural; Vol. 27 Núm. 2 (2020): Sociologia do Jornalismo: Por uma agenda de pesquisa; 166-185Plural; Vol. 27 No. 2 (2020): Sociologia do Jornalismo: Por uma agenda de pesquisa; 166-1852176-80990104-6721reponame:Plural (São Paulo. Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/plural/article/view/169591/167182https://www.revistas.usp.br/plural/article/view/169591/180189Copyright (c) 2020 Política de direitos compartilhadoshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessTeixeira, Alex NicheFernandes, Eduardo GeorjãoSilva, Marcelo Kunrath2022-06-30T01:15:20Zoai:revistas.usp.br:article/169591Revistahttp://www.revistas.usp.br/pluralPUBhttp://www.revistas.usp.br/plural/oaiplural@usp.br||2176-80992176-8099opendoar:2022-06-30T01:15:20Plural (São Paulo. Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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