Integração regional e coesão social no Mercosul: uma análise à luz da teoria da dependência
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Plural (São Paulo. Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/plural/article/view/74520 |
Resumo: | A história da América Latina ocorreu de forma paralela ao sistema capitalista internacional. O continente inaugurou, já no século XV, uma relação histórica de dependência com o centro do sistema mundial, fato que condicionou o modelo de desenvolvimento econômico e social ao fracasso. Com a colaboração nefasta da globalização neoliberal das últimas décadas, a região mergulhou em um caos social generalizado. A fim de reverter essa situação, instigaram-se os debates acerca dos processos de integração regional e de como eles poderiam viabilizar uma inserção autônoma na disputa capitalista internacional. Conforme o concebido pelos intelectuais da teoria da dependência da década de 1960, a ação integrada dos agentes sociais, parlamentares, partidários e sindicais alavancaria o pleno desenvolvimento regional. O objetivo deste artigo é situar a integração regional como pré-requisito para se alcançar a coesão social no âmbito do Mercosul, garantindo, dessa forma, uma inserção adequada dos Estados-membros no sistema mundial. Assim, primeiramente, será explanado o processo histórico da América Latina. Na sequência, será abordada a integração regional, segundo a teoria da dependência de Ruy Mauro Marini, como mecanismo capaz de assegurar o bem-estar social e a inserção autônoma no sistema internacional. Por fim, abre-se espaço para as reflexões sobre a coesão social no âmbito do Mercosul. Utilizando-se, portanto, do método dedutivo de pesquisa, o presente texto encaminhar-se-á dentro do rol de discussões acadêmicas vinculadas ao estudo do aprofundamento do modelo de integração e coesão social no Mercosul. |
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