Análise de classe e a queda da desigualdade de renda do trabalho no Brasil
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Plural (São Paulo. Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/plural/article/view/97213 |
Resumo: | Neste artigo, pretende-se relacionar a dinâmica da queda da desigualdade de renda no Brasil, observada na última década, à estrutura de classes no país. Na busca pela descrição dessa associação, apresentam-se e avaliam-se, empiricamente, discussões recentes do debate internacional sobre análise de classe quanto à definição e à operacionalização de seu conceito. Discussões recentes propõem a viabilidade de uma estratégia “neodurkheimiana” para a análise de classe, uma via “micro”, que privilegia uma concentração nas ocupações em si, diferentemente das estratégias neoweberiana e neomarxista, que operariam em perspectivas “macro”. Os resultados apontam para a relevância da análise de classe ao estudo da desigualdade de renda do trabalho no Brasil e para as dinâmicas internas à estrutura de classes do país que merecem um estudo mais aprofundado e sofisticado metodologicamente. Eles também apontam reservas significativas em relação à proposta neodurkheimiana e indicam que a operacionalização de uma tipologia de classes neoweberiana disponível na literatura brasileira é satisfatória e revela aspectos não triviais da dinâmica da desigualdade no país. |
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Neste artigo, pretende-se relacionar a dinâmica da queda da desigualdade de renda no Brasil, observada na última década, à estrutura de classes no país. Na busca pela descrição dessa associação, apresentam-se e avaliam-se, empiricamente, discussões recentes do debate internacional sobre análise de classe quanto à definição e à operacionalização de seu conceito. Discussões recentes propõem a viabilidade de uma estratégia “neodurkheimiana” para a análise de classe, uma via “micro”, que privilegia uma concentração nas ocupações em si, diferentemente das estratégias neoweberiana e neomarxista, que operariam em perspectivas “macro”. Os resultados apontam para a relevância da análise de classe ao estudo da desigualdade de renda do trabalho no Brasil e para as dinâmicas internas à estrutura de classes do país que merecem um estudo mais aprofundado e sofisticado metodologicamente. Eles também apontam reservas significativas em relação à proposta neodurkheimiana e indicam que a operacionalização de uma tipologia de classes neoweberiana disponível na literatura brasileira é satisfatória e revela aspectos não triviais da dinâmica da desigualdade no país. |
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