Leaving fiction: non-literary narratives
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Caracol (São Paulo. Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/caracol/article/view/159132 |
Resumo: | Considerando o momento inaugural do gênero romanesco e o hibridismo de formas contemporâneas que acolhem gêneros não literários como matéria das narrativas (ensaio, diário e anotações), este artigo objetiva investigar a ideia do romance sem ficção, nomenclatura presente em publicações literárias recentes (De Ville; Cercas), para refletir sobre a dissociação entre a ideia moderna de literatura e o conceito de ficção. Em um comentário sobre El material humano de Rodrigo Rey Rosa, a reflexão explora a relação entre o uso da primeira pessoa (cuja voz é confundida com o autor) e a forma da narrativa, que parece um conjunto de anotações para uma produção futura, a fim de testar a hipótese de que a invasão atual das narrativas pela não-literatura supõe uma cena de escrita em que se expõe processualmente o sujeito que se conta e a elaboração do que se narra, provocando uma mudança no estatuto do que hoje entendemos por literário. |
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Leaving fiction: non-literary narrativesSaindo da ficção: narrativas não literáriasFuera de la ficción: narrativas no literariasNon-fiction novelFictionNotationRomance sem ficçãoFicçãoAnotaçãoConsiderando o momento inaugural do gênero romanesco e o hibridismo de formas contemporâneas que acolhem gêneros não literários como matéria das narrativas (ensaio, diário e anotações), este artigo objetiva investigar a ideia do romance sem ficção, nomenclatura presente em publicações literárias recentes (De Ville; Cercas), para refletir sobre a dissociação entre a ideia moderna de literatura e o conceito de ficção. Em um comentário sobre El material humano de Rodrigo Rey Rosa, a reflexão explora a relação entre o uso da primeira pessoa (cuja voz é confundida com o autor) e a forma da narrativa, que parece um conjunto de anotações para uma produção futura, a fim de testar a hipótese de que a invasão atual das narrativas pela não-literatura supõe uma cena de escrita em que se expõe processualmente o sujeito que se conta e a elaboração do que se narra, provocando uma mudança no estatuto do que hoje entendemos por literário.Considerando el momento inaugural de la novela y la hibridez de las formas contemporaneas que acogen géneros no literarios como materia prima de las narrativas (ensayo, diario y anotaciones), el artigo tiene como objetivo investigar la idea de la novela sin ficción, nomenclatura presente en muchas obras literarias recientes (De Ville, 2014, Cercas, 2014), para reflexionar sobre la disociación entre la idea moderna de literatura y el concepto de ficción. La reflexión quiere explorar la relación entre el uso de la primera persona (cuya voz es confundida con el propio autor) y la forma de construcción de la narrativa que más parece un conjunto de anotaciones o borrador para una producción futura, a fin de probar la hipótesis de que la invasión actual de las narraciones por la no literatura supone una escena de escritura en la que se expone en proceso tanto el sujeto que se cuenta como la factura de la elaboración de lo que se narra, provocando así un cambio en el estatuto de lo que entendemos por literario hoy.Considering the inaugural moment of the novel and the hybridism of contemporary forms that accept non-literary genres as material for their narratives (essays, diaries and notes), this essay aims to investigate the idea of the “non-fiction novel”, a nomenclature present in recent publications, in order to reflect on the dissociation between the modern idea of literature and the concept of fiction. In a commentary on Rodrigo Rey Rosa's El Material Humano, this essay explores the relationship between the use of the first person narrative (whose voice is mixed with that of the author) and the form of the narrative, which seems to be a set of notes for a future production. My purpose is to test the hypothesis that the current invasion of narratives by non-literature presupposes a writing scene in which the subject that tells the story and the elaboration of what is narrated are exposed processually, provoking a change in the status of what we currently understand by literaryUniversidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas2019-06-19info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdftext/xmlhttps://www.revistas.usp.br/caracol/article/view/15913210.11606/issn.2317-9651.v0i17p329-345Caracol; Núm. 17 (2019): (jan-jun 2019) Dossiê: Escrituras Interferidas; 329-345Caracol; n. 17 (2019): (jan-jun 2019) Dossiê: Escrituras Interferidas; 329-3452317-96512178-1702reponame:Caracol (São Paulo. Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/caracol/article/view/159132/154031https://www.revistas.usp.br/caracol/article/view/159132/184731Copyright (c) 2019 Luciene Azevedohttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessAzevedo, Luciene2020-07-01T03:50:52Zoai:revistas.usp.br:article/159132Revistahttp://www.revistas.usp.br/caracol/indexPUBhttp://www.revistas.usp.br/caracol/oairevista.caracol@usp.br||2317-96512178-1702opendoar:2020-07-01T03:50:52Caracol (São Paulo. Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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