Gerenciamento dos riscos operacionais: os métodos utilizados por uma cooperativa de crédito

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Amaral, Isis de Castro
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Neves, Mateus de Carvalho Reis, Freitas, Alan Ferreira de, Braga, Marcelo José
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista de contabilidade e organizações
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rco/article/view/34752
Resumo: O objetivo deste trabalho foi analisar se as cooperativas de crédito têm buscado desenvolver mecanismos de gerenciamento do risco operacional que sejam compatíveis com suas especificidades. O risco operacional refere-se ao risco de perda resultante de uma falha ou de um inadequado processo interno de controle, podendo ser gerado pelo homem, pelo sistema ou por eventos externos. O gerenciamento desse risco possibilita criar informações quantitativas e qualitativas para cada área da organização, integrando o risco operacional com outros tipos de risco financeiros, facilitando o acompanhamento destes e a alocação de capital. A metodologia utilizada baseia-se no estudo de caso da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (SICOOB CREDILIVRE), situada em Manhuaçu - MG. Foram realizadas análises documentais e entrevistas semi-estruturadas. Como resultado, percebe-se que, mesmo em se tratando de uma cooperativa com significativa estrutura de capital se comparada às demais cooperativas filiadas a sua respectiva central de crédito, a mesma é deficiente em desenvolver mecanismos de gerenciamento do risco operacional, ficando na dependência dos sistemas propostos pela cooperativa central. Contribuíram para essa situação a falta de recursos para financiar o desenvolvimento de um sistema próprio e a escassez de profissionais que conheçam as características da organização e consigam traduzir em linguagem de programação as expectativas do gestor quanto ao sistema e à questão de governança da singular frente à central, podendo transparecer muita autonomia e independência. Conclui-se que há grande disparidade entre o nível de complexidade da cooperativa e a simplicidade com que tem lidado com o gerenciamento do risco operacional. Portanto, a organização necessita de investimentos em métodos de mensuração do risco operacional, com vista em angariar ganhos de eficiência e rentabilidade e evitar perdas.
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A metodologia utilizada baseia-se no estudo de caso da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (SICOOB CREDILIVRE), situada em Manhuaçu - MG. Foram realizadas análises documentais e entrevistas semi-estruturadas. Como resultado, percebe-se que, mesmo em se tratando de uma cooperativa com significativa estrutura de capital se comparada às demais cooperativas filiadas a sua respectiva central de crédito, a mesma é deficiente em desenvolver mecanismos de gerenciamento do risco operacional, ficando na dependência dos sistemas propostos pela cooperativa central. Contribuíram para essa situação a falta de recursos para financiar o desenvolvimento de um sistema próprio e a escassez de profissionais que conheçam as características da organização e consigam traduzir em linguagem de programação as expectativas do gestor quanto ao sistema e à questão de governança da singular frente à central, podendo transparecer muita autonomia e independência. Conclui-se que há grande disparidade entre o nível de complexidade da cooperativa e a simplicidade com que tem lidado com o gerenciamento do risco operacional. Portanto, a organização necessita de investimentos em métodos de mensuração do risco operacional, com vista em angariar ganhos de eficiência e rentabilidade e evitar perdas. The purpose of this work is to examine whether the credit unions have sought to develop mechanisms for operational risk management that are compatible with its particularities. Operational risk refers to the risk of loss resulting from a failed or inadequate internal control process and may be generated by human, by the system or by external events. Such risk management enables to create quantitative and qualitative information for each area of the Organization, integrating operational risk with other types of financial risk by facilitating the monitoring of these and the allocation of capital. The methodology used is based on case study of the cooperative credit of Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (SICOOB CREDILIVRE), located in Manhuaçu -MG. Documents reviews and semi structured interviews were conducted. As result, it could be realized that, even being a cooperative with significant capital structure that occupies a prominent place in your Credit Center, it is deficient in developing mechanisms for operational risk management, and dependent systems proposed by the central cooperative. Contributed to this situation the lack of resources to finance the development of a system and the shortage of professionals who know the characteristics of the Organization and are able to translate into programming language the Manager expectations about the System and the question of governance of the single on comparing to the central one, which may seem to be lots of autonomy and independence. The conclusion is that there is a great disparity between the level of complexity of the cooperative and simplicity with which he has dealt with operational risk management. Therefore, the organization requires investments in risk measurement methods, seeking to leverage efficiencies and profitability and avoiding losses. Universidade de São Paulo. Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto2009-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/xmlhttps://www.revistas.usp.br/rco/article/view/3475210.11606/rco.v3i7.34752Revista de Contabilidade e Organizações; Vol. 3 No. 7 (2009); 93-108Revista de Contabilidade e Organizações; Vol. 3 Núm. 7 (2009); 93-108Revista de Contabilidade e Organizações; v. 3 n. 7 (2009); 93-1081982-6486reponame:Revista de contabilidade e organizaçõesinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/rco/article/view/34752/37490https://www.revistas.usp.br/rco/article/view/34752/147525Amaral, Isis de CastroNeves, Mateus de Carvalho ReisFreitas, Alan Ferreira deBraga, Marcelo Joséinfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-08-28T14:42:33Zoai:revistas.usp.br:article/34752Revistahttps://www.revistas.usp.br/rcoPUBhttps://www.revistas.usp.br/rco/oairco@usp.br1982-64861982-6486opendoar:2018-08-28T14:42:33Revista de contabilidade e organizações - Universidade de São Paulo (USP)false
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