The collapse of the Fundão dam: an analysis of the marginalization of affected communities in the post-disaster governance process
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por eng |
Título da fonte: | Revista de contabilidade e organizações |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rco/article/view/186049 |
Resumo: | O objetivo deste artigo foi analisar as dimensões de assimetria política responsáveis por configurar o processo de marginalização dos atingidos em contextos pós-desastres. Investigou-se o caso do colapso da barragem de Fundão, ocorrido em Mariana, (MG), 2015, e o constructo teórico das três faces de poder de Steven Lukes foi adaptado para compreender as dinâmicas de exclusão presentes na governança pós-desastre. Como metodologia, utilizou-se abordagem qualitativa, por meio de análises documentais, observação e entrevistas semiestruturadas. Nos resultados, foram evidenciados o papel subalterno e a desconsideração dos atingidos nas principais decisões que conformaram a governança pós-desastre. Esse processo se estruturou em marcos institucionais com vícios renitentes, e que, mesmo com modificações, não foram satisfatoriamente implementados. Concluiu-se que, a marginalização abrangeu decisões, arenas e ideias, sendo a “racionalidade não-instrumental” obliterada em todo processo. O emprego do constructo das três faces mostrou-se profícuo, podendo ser aplicado para análise de outros pós-desastres. |
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The collapse of the Fundão dam: an analysis of the marginalization of affected communities in the post-disaster governance processO rompimento da barragem de Fundão: análise da marginalização dos atingidos na governança pós-desastrePower asymmetryPost-disaster governanceMiningAffected communitiesAssimetria de poderGovernança pós-desastreMineraçãoComunidades atingidasO objetivo deste artigo foi analisar as dimensões de assimetria política responsáveis por configurar o processo de marginalização dos atingidos em contextos pós-desastres. Investigou-se o caso do colapso da barragem de Fundão, ocorrido em Mariana, (MG), 2015, e o constructo teórico das três faces de poder de Steven Lukes foi adaptado para compreender as dinâmicas de exclusão presentes na governança pós-desastre. Como metodologia, utilizou-se abordagem qualitativa, por meio de análises documentais, observação e entrevistas semiestruturadas. Nos resultados, foram evidenciados o papel subalterno e a desconsideração dos atingidos nas principais decisões que conformaram a governança pós-desastre. Esse processo se estruturou em marcos institucionais com vícios renitentes, e que, mesmo com modificações, não foram satisfatoriamente implementados. Concluiu-se que, a marginalização abrangeu decisões, arenas e ideias, sendo a “racionalidade não-instrumental” obliterada em todo processo. O emprego do constructo das três faces mostrou-se profícuo, podendo ser aplicado para análise de outros pós-desastres.This article analyzes the dimensions of the political asymmetry that were responsible for shaping the exclusion process of those affected in post-disaster contexts. The case of the Fundão Dam collapse in Mariana (MG), 2015 was investigated and Steven Lukes’ theoretical construct of the three faces of power was adapted for understanding the exclusion dynamics in the post-disaster governance process. A qualitative approach was used as the methodology, which involved document analysis, observation, and semi-structured interviews. The results showed how those affected played a subordinate role and were disregarded in the main decisions that shaped the post-disaster governance. The process employed was structured by way of institutional frameworks that were persistently defective, and which, even when they were modified, were not satisfactorily implemented. The conclusion we draw is that the exclusion of those affected involved decisions, arenas, and ideas, and that “non-instrumental rationality” was disregarded throughout the entire process. The use of the three faces construct proved to be productive and can be applied when analyzing other post-disaster scenarios.Universidade de São Paulo. Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto2022-06-13info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdftext/xmlhttps://www.revistas.usp.br/rco/article/view/18604910.11606/issn.1982-6486.rco.2022.186049Revista de Contabilidade e Organizações; Vol. 16 (2022); e186049Revista de Contabilidade e Organizações; Vol. 16 (2022); e186049Revista de Contabilidade e Organizações; v. 16 (2022); e1860491982-6486reponame:Revista de contabilidade e organizaçõesinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporenghttps://www.revistas.usp.br/rco/article/view/186049/183053https://www.revistas.usp.br/rco/article/view/186049/183054https://www.revistas.usp.br/rco/article/view/186049/187082Copyright (c) 2022 Fillipe Maciel Euclydes, Jussara Jéssica Pereira, Francisco César Pinto da Fonsecahttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessEuclydes, Fillipe Maciel Pereira, Jussara JéssicaFonseca, Francisco César Pinto da 2022-05-16T11:53:29Zoai:revistas.usp.br:article/186049Revistahttps://www.revistas.usp.br/rcoPUBhttps://www.revistas.usp.br/rco/oairco@usp.br1982-64861982-6486opendoar:2022-05-16T11:53:29Revista de contabilidade e organizações - Universidade de São Paulo (USP)false |
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