Níveis diferenciados de governaça corporativa e grau de conservadorismo: estudo empírico em companhias abertas listadas na Bovespa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Scalzer, Rodrigo Simonassi
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Almeida, Juan Carlos Goes de, Costa, Fábio Moraes da
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista de contabilidade e organizações
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rco/article/view/34709
Resumo: Neste trabalho, procurou-se identificar se o grau de conservadorismo utilizado pelas empresas que fazem parte dos níveis diferenciados de governança corporativa é diverso/diferente do conservadorismo utilizado pelas demais empresas. Como modelo, aplicou-se o de Basu (1997), que visa identificar a existência de assimetria de reconhecimento entre as notícias boas e as notícias ruins, utilizando, para tanto, o retorno econômico das ações. O conservadorismo é uma ferramenta utilizada pela contabilidade com o objetivo de fazer com que as informações contábeis sejam mais confiáveis, tornando a informação menos otimista. Os dados coletados correspondem ao período de 2000 a 2004 e os resultados demonstram que o grau de conservadorismo utilizado pelas empresas que possuem níveis diferenciados de governança corporativa (companhias listadas no Nível 1, no Nível 2 ou no Novo Mercado) é maior do que grau utilizado pelas demais companhias listadas na Bovespa, que não possuem títulos elencados em tais níveis. Como contribuição desta pesquisa, foi possível observar que a contabilidade, utilizando mecanismos como o conservadorismo, pode influenciar os resultados contábeis e, portanto, os resultados encontrados confirmam a existência da assimetria de reconhecimento das notícias boas e notícias ruins no mercado brasileiro.
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