Níveis diferenciados de governaça corporativa e grau de conservadorismo: estudo empírico em companhias abertas listadas na Bovespa
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Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de contabilidade e organizações |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rco/article/view/34709 |
Resumo: | Neste trabalho, procurou-se identificar se o grau de conservadorismo utilizado pelas empresas que fazem parte dos níveis diferenciados de governança corporativa é diverso/diferente do conservadorismo utilizado pelas demais empresas. Como modelo, aplicou-se o de Basu (1997), que visa identificar a existência de assimetria de reconhecimento entre as notícias boas e as notícias ruins, utilizando, para tanto, o retorno econômico das ações. O conservadorismo é uma ferramenta utilizada pela contabilidade com o objetivo de fazer com que as informações contábeis sejam mais confiáveis, tornando a informação menos otimista. Os dados coletados correspondem ao período de 2000 a 2004 e os resultados demonstram que o grau de conservadorismo utilizado pelas empresas que possuem níveis diferenciados de governança corporativa (companhias listadas no Nível 1, no Nível 2 ou no Novo Mercado) é maior do que grau utilizado pelas demais companhias listadas na Bovespa, que não possuem títulos elencados em tais níveis. Como contribuição desta pesquisa, foi possível observar que a contabilidade, utilizando mecanismos como o conservadorismo, pode influenciar os resultados contábeis e, portanto, os resultados encontrados confirmam a existência da assimetria de reconhecimento das notícias boas e notícias ruins no mercado brasileiro. |
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Níveis diferenciados de governaça corporativa e grau de conservadorismo: estudo empírico em companhias abertas listadas na BovespaDIFFERENTIAL LEVELS OF CORPORATE GOVERNANCE AND THE DEGREE OF CONSERVATISM: AN EMPIRICAL-STUDY IN THE BRAZILIAN PUBLICLY TRADED COMPANIES LISTED IN BOVESPALevels of corporative governanceConservatismOpen CompaniesNíveis de Governança CorporativaConservadorismoCompanhias AbertasNeste trabalho, procurou-se identificar se o grau de conservadorismo utilizado pelas empresas que fazem parte dos níveis diferenciados de governança corporativa é diverso/diferente do conservadorismo utilizado pelas demais empresas. Como modelo, aplicou-se o de Basu (1997), que visa identificar a existência de assimetria de reconhecimento entre as notícias boas e as notícias ruins, utilizando, para tanto, o retorno econômico das ações. O conservadorismo é uma ferramenta utilizada pela contabilidade com o objetivo de fazer com que as informações contábeis sejam mais confiáveis, tornando a informação menos otimista. Os dados coletados correspondem ao período de 2000 a 2004 e os resultados demonstram que o grau de conservadorismo utilizado pelas empresas que possuem níveis diferenciados de governança corporativa (companhias listadas no Nível 1, no Nível 2 ou no Novo Mercado) é maior do que grau utilizado pelas demais companhias listadas na Bovespa, que não possuem títulos elencados em tais níveis. Como contribuição desta pesquisa, foi possível observar que a contabilidade, utilizando mecanismos como o conservadorismo, pode influenciar os resultados contábeis e, portanto, os resultados encontrados confirmam a existência da assimetria de reconhecimento das notícias boas e notícias ruins no mercado brasileiro.This study had the objective to identify if the degree of conservatism used by companies that are part of the differentiated levels of corporate governance is different from the conservatism used by other companies. The model used was that of the Basu (1997) which allows identifying the existence of recognition asymmetry between good and bad news, using the stock market economic return for its purpose. The conservatism is a tool used by accounting with the purpose of making accounting information more reliable and less optimistic. The data obtained was taken between 2000 and 2004 and the results show that the degree of conservatism, used by the companies that have differential levels of corporate governance, (companies listed by Nível 1, Nível 2 or by the Novo Mercado) is higher than that used by other companies listed by Bovespa, which do not have shares listed by such levels. This research made it possible to observe that accounting, using mechanisms as the conservatism, can influence the accounting results and because of that, the results found reaffirm the existence of recognition asymmetry for good and bad news, in the Brazilian market.Universidade de São Paulo. Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto2008-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/xmlhttps://www.revistas.usp.br/rco/article/view/3470910.11606/rco.v2i2.34709Revista de Contabilidade e Organizações; Vol. 2 No. 2 (2008); 117-130Revista de Contabilidade e Organizações; Vol. 2 Núm. 2 (2008); 117-130Revista de Contabilidade e Organizações; v. 2 n. 2 (2008); 117-1301982-6486reponame:Revista de contabilidade e organizaçõesinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/rco/article/view/34709/37447https://www.revistas.usp.br/rco/article/view/34709/147517Scalzer, Rodrigo SimonassiAlmeida, Juan Carlos Goes deCosta, Fábio Moraes dainfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-08-28T14:42:38Zoai:revistas.usp.br:article/34709Revistahttps://www.revistas.usp.br/rcoPUBhttps://www.revistas.usp.br/rco/oairco@usp.br1982-64861982-6486opendoar:2018-08-28T14:42:38Revista de contabilidade e organizações - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Neste trabalho, procurou-se identificar se o grau de conservadorismo utilizado pelas empresas que fazem parte dos níveis diferenciados de governança corporativa é diverso/diferente do conservadorismo utilizado pelas demais empresas. Como modelo, aplicou-se o de Basu (1997), que visa identificar a existência de assimetria de reconhecimento entre as notícias boas e as notícias ruins, utilizando, para tanto, o retorno econômico das ações. O conservadorismo é uma ferramenta utilizada pela contabilidade com o objetivo de fazer com que as informações contábeis sejam mais confiáveis, tornando a informação menos otimista. Os dados coletados correspondem ao período de 2000 a 2004 e os resultados demonstram que o grau de conservadorismo utilizado pelas empresas que possuem níveis diferenciados de governança corporativa (companhias listadas no Nível 1, no Nível 2 ou no Novo Mercado) é maior do que grau utilizado pelas demais companhias listadas na Bovespa, que não possuem títulos elencados em tais níveis. Como contribuição desta pesquisa, foi possível observar que a contabilidade, utilizando mecanismos como o conservadorismo, pode influenciar os resultados contábeis e, portanto, os resultados encontrados confirmam a existência da assimetria de reconhecimento das notícias boas e notícias ruins no mercado brasileiro. |
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