Histoquímica e ultraestrutura das glândulas salivares das abelhas (Hymenoptera, Apoidea)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1968 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos de Zoologia (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/azmz/article/view/11938 |
Resumo: | As abelhas apresentaram quatro tipos diferentes de glândulas salivares, as quais foram estudadas do ponto de vista histoquímico e ultraestrutural. Procurou-se com o emprêgo das técnicas histoquímicas clássicas determinar variações no conteúdo de proteínas, polissacarídeos, ácidos nucléicos e lipídios durante o ciclo secretor. Estudou-se a ultraestrutura para analisar as modificações dos orgânulos celulares durante a elaboração e eliminação da secreção. Os resultados obtidos demonstraram que todas as glândulas apresentam os componentes químicos acima referidos mas que a sua quantidade varia bastante de glândula para glândula e de estágio para estágio de uma glândula. A diferença no conteúdo de proteínas e lipídios existente entre a glândula salivar do tórax e da cabeça de Melipona foi atribuída à secreção (protéica no primeiro caso, e lipídica no segundo). O glicogênio só apareceu em glândulas de animais bem jovens e foi considerado como provável resquício de material embrionário. A microscopía eletrônica revelou que os orgânulos celulares evoluem na célula durante o ciclo secretor de maneira semelhante ao já preconizado por vários autores para células com essa função. Em Xylocopa e Golletes o aparelho de Golgi não foi visto e atribuimos êste fato à maneira pela qual a secreção é produzida, acumulando-se uma parte dela dentro de vacúolos. Os resultados permitiram ainda aventar com certa base morfológica a derivação das glândulas salivares do tórax dos tipos 1, 2 e 3 a partir do tipo 4. O tipo 1 teria se originado por desaparecimento das células centrais (zimogênicas). O tipo 2 por redução do número de células zimogênicas. O tipo 3 por desaparecimento das células periféricas (parietais). |
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