Patterns of geographic distribution and conservation of the open-habitat avifauna of southeastern Brazilian mountaintops (campos rupestres and campos de altitude)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vasconcelos, Marcelo Ferreira de
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Rodrigues, Marcos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Papéis Avulsos de Zoologia (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/paz/article/view/33961
Resumo: Os ambientes abertos das montanhas do sudeste do Brasil são representados pelos campos rupestres (principalmente na Cadeia do Espinhaço) e pelos campos de altitude (nas Serras do Mar e da Mantiqueira). Apesar da ocorrência de espécies endêmicas em ambos os tipos de vegetação, uma análise e síntese de suas comunidades de aves nunca foram realizadas. Nesse estudo, apresentamos uma revisão da avifauna dessas áreas, descrevemos padrões de distribuição geográfica e comentamos sobre a conservação destes ambientes e de sua avifauna. Um total de 231 espécies de aves foi registrado nos ambientes abertos dos topos de montanha do sudeste do Brasil. Nos campos rupestres, 205 espécies foram registradas, enquanto nos campos de altitude o total foi de 123 espécies. Cinco padrões de distribuição são reconhecidos dentre as aves que ocorrem nestes habitats: não-endêmicas (191 espécies), endêmicas da Mata Atlântica (26 espécies), endêmicas do Cerrado (6 espécies), endêmica da Caatinga (1 espécie) e endêmicas dos habitats abertos dos topos de montanha (7 espécies). Apesar da presença de várias unidades de conservação nessas regiões, estas reservas não garantem a conservação de seus importantes tipos vegetacionais e de suas avifaunas sob os atuais níveis de gestão. Uma vez que várias espécies de aves endêmicas e ameaçadas de extinção vivem nos campos rupestres e campos de altitude, maiores esforços devem ser direcionados à sua conservação.
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