Biomechanical comments about Triassic dinosaurs from Brazil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Papéis Avulsos de Zoologia (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/paz/article/view/48030 |
Resumo: | Dinossauros do Triássico brasileiro foram encontrados nas formações Santa Maria e Caturrita, Rio Grande do Sul, Brasil. São conhecidas três espécies da Formação Santa Maria (Staurikosaurus pricei, Saturnalia tupiniquim e Pampadromaeus barberenai) e duas da Formação Caturrita (Guaibasaurus candelariensis e Unaysaurus tolentinoi). Os materiais associados a esses dinossauros encontram se muito bem preservados, permitindo descrever a musculatura e realizar estudos biomecânicos. A rotação lateral do fêmur de Saturnalia é corroborada pelos cálculos de biomecânica, e o reforço da crista supra-acetabular de Saturnalia, Guaibasaurus, Staurikosaurus, Herrerasaurus ischigualastensis, Efraasia e Chromogisaurus novasi sugere que dinossauros basais possivelmente mantivessem o tronco inclinado ao menos 20° em relação ao eixo horizontal. A articulação da cintura peitoral de sauropodomorfos basais (Saturnalia e Unaysaurus) foi estabelecida utilizando a metodologia de "Clavicular Ring" e a lâmina escapular permanece próxima a 60° em relação ao eixo horizontal, uma condição plesiomórfica para sauropodomorfos e também encontrada no plateossaurídeo articulado Seitaad ruessi. Os dinossauros basais do Brasil eram leves e as estimativas de massa foram de 18,5 kg para Staurikosaurus, 6,5 kg para Saturnalia e 17 kg para Guaibasaurus. Provavelmente Pampadromaeus tinha 2,5 kg, mas medidas do fêmur são necessárias para confirmar essa hipótese. Os dinossauros do Triássico brasileiro foram diversificados, mas compartilham alguns aspectos funcionais que foram importantes dentro do contexto evolutivo. |
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Biomechanical comments about Triassic dinosaurs from BrazilDinossaurosTriássicoBiomecânicaArticulaçãoMassaDinosaursTriassicBiomechanicsArticulationMassDinossauros do Triássico brasileiro foram encontrados nas formações Santa Maria e Caturrita, Rio Grande do Sul, Brasil. São conhecidas três espécies da Formação Santa Maria (Staurikosaurus pricei, Saturnalia tupiniquim e Pampadromaeus barberenai) e duas da Formação Caturrita (Guaibasaurus candelariensis e Unaysaurus tolentinoi). Os materiais associados a esses dinossauros encontram se muito bem preservados, permitindo descrever a musculatura e realizar estudos biomecânicos. A rotação lateral do fêmur de Saturnalia é corroborada pelos cálculos de biomecânica, e o reforço da crista supra-acetabular de Saturnalia, Guaibasaurus, Staurikosaurus, Herrerasaurus ischigualastensis, Efraasia e Chromogisaurus novasi sugere que dinossauros basais possivelmente mantivessem o tronco inclinado ao menos 20° em relação ao eixo horizontal. A articulação da cintura peitoral de sauropodomorfos basais (Saturnalia e Unaysaurus) foi estabelecida utilizando a metodologia de "Clavicular Ring" e a lâmina escapular permanece próxima a 60° em relação ao eixo horizontal, uma condição plesiomórfica para sauropodomorfos e também encontrada no plateossaurídeo articulado Seitaad ruessi. Os dinossauros basais do Brasil eram leves e as estimativas de massa foram de 18,5 kg para Staurikosaurus, 6,5 kg para Saturnalia e 17 kg para Guaibasaurus. Provavelmente Pampadromaeus tinha 2,5 kg, mas medidas do fêmur são necessárias para confirmar essa hipótese. Os dinossauros do Triássico brasileiro foram diversificados, mas compartilham alguns aspectos funcionais que foram importantes dentro do contexto evolutivo.Triassic dinosaurs of Brazil are found in Santa Maria and Caturrita formations, Rio Grande do Sul state, Brazil. There are three species known from the Santa Maria Formation (Staurikosaurus pricei, Saturnalia tupiniquim and Pampadromaeus barberenai), and two from Caturrita Formation (Guaibasaurus candelariensis and Unaysaurus tolentinoi). These dinosaur materials are, for the most part, well preserved and allow for descriptions of musculature and biomechanical studies. The lateral rotation of the Saturnalia femur is corroborated through calculations of muscle moment arms. The enhanced supracetabular crest of Saturnalia, Guaibasaurus, Staurikosaurus, Herrerasaurus ischigualastensis, Efraasia minor and Chormogisaurus novasi suggests that basal dinosaurs may have maintained an inclination of the trunk at least 20º on the horizontal axis. The pectoral girdle articulation of basal sauropodomorphs (Saturnalia and Unaysaurus) was established using a new method, the Clavicular Ring, and the scapular blade remains near 60º on the horizontal axis. This is a plesiomorphic condition among sauropodomorphs and is also seen in the articulated plateosauridae Seitaad ruessi. The Brazilian basal dinosaurs were lightweight with a body mass estimated around 18.5 kg for Staurikosaurus, 6.5 kg for Saturnalia, and 17 kg for Guaibasaurus. Pampadromaeus probably weighed 2.5 kg, but measures of its femur are necessary to confirm this hypothesis. The Triassic dinosaurs from Brazil were diversified but shared some functional aspects that were important in an evolutionary context.Universidade de São Paulo (USP), Museu de Zoologia (MZUSP).2012-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/paz/article/view/4803010.1590/S0031-10492012002900001Papéis Avulsos de Zoologia; v. 52 n. 29 (2012); 341-347Papéis Avulsos de Zoologia; Vol. 52 Núm. 29 (2012); 341-347Papéis Avulsos de Zoologia; Vol. 52 No. 29 (2012); 341-3471807-02050031-1049reponame:Papéis Avulsos de Zoologia (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPenghttps://www.revistas.usp.br/paz/article/view/48030/51783Delcourt, RafaelAzevedo, Sergio Alex Kugland deGrillo, Orlando NelsonDeantoni, Fernanda Oliveirainfo:eu-repo/semantics/openAccess2012-12-13T15:56:55Zoai:revistas.usp.br:article/48030Revistahttps://www.revistas.usp.br/pazPUBhttps://www.revistas.usp.br/paz/oaipublicacaomz@usp.br ; einicker@usp.br1807-02050031-1049opendoar:2023-01-12T16:41:41.865627Papéis Avulsos de Zoologia (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Dinossauros do Triássico brasileiro foram encontrados nas formações Santa Maria e Caturrita, Rio Grande do Sul, Brasil. São conhecidas três espécies da Formação Santa Maria (Staurikosaurus pricei, Saturnalia tupiniquim e Pampadromaeus barberenai) e duas da Formação Caturrita (Guaibasaurus candelariensis e Unaysaurus tolentinoi). Os materiais associados a esses dinossauros encontram se muito bem preservados, permitindo descrever a musculatura e realizar estudos biomecânicos. A rotação lateral do fêmur de Saturnalia é corroborada pelos cálculos de biomecânica, e o reforço da crista supra-acetabular de Saturnalia, Guaibasaurus, Staurikosaurus, Herrerasaurus ischigualastensis, Efraasia e Chromogisaurus novasi sugere que dinossauros basais possivelmente mantivessem o tronco inclinado ao menos 20° em relação ao eixo horizontal. A articulação da cintura peitoral de sauropodomorfos basais (Saturnalia e Unaysaurus) foi estabelecida utilizando a metodologia de "Clavicular Ring" e a lâmina escapular permanece próxima a 60° em relação ao eixo horizontal, uma condição plesiomórfica para sauropodomorfos e também encontrada no plateossaurídeo articulado Seitaad ruessi. Os dinossauros basais do Brasil eram leves e as estimativas de massa foram de 18,5 kg para Staurikosaurus, 6,5 kg para Saturnalia e 17 kg para Guaibasaurus. Provavelmente Pampadromaeus tinha 2,5 kg, mas medidas do fêmur são necessárias para confirmar essa hipótese. Os dinossauros do Triássico brasileiro foram diversificados, mas compartilham alguns aspectos funcionais que foram importantes dentro do contexto evolutivo. |
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