Modo borderline e mundo do trabalho: um ensaio sobre implicações e perspectivas atuais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Saúde e Sociedade (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/sausoc/article/view/113270 |
Resumo: | Partindo do pressuposto de que o modo border line parece constituir uma nova "normalidade" atualmente, este artigo busca discutir a sociedade contemporânea em seus modos de vida e o impacto sobre o mundo do trabalho. A busca constante pelo sucesso e pela realização profissional atravessa, consequentemente, as relações de trabalho, que constituem o sujeito. Não há tempo para vazios! É preciso produzir. Considera-se para a discussão o que chamamos de "modo borderline", pensado a partir de sua dimensão fenomenológica e não estrutural, portanto, não a partir do paradigma da psicopatologia individual, mas como sintoma da cultura, em uma sociedade marcada pela im pulsividade, fragilidade dos laços sociais e pela chamada "cultura do narcisismo". Através de uma abordagem psicanalítica e com breve descrição da evolução dos modos de trabalho e produção ao longo dos anos, propõe-se uma discussão a respeito dessas novas configurações de vida implicadas no mundo do trabalho, pensando, sobretudo, em como se dá essa relação na contemporaneidade, em pleno capitalismo flexível. |
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Modo borderline e mundo do trabalho: um ensaio sobre implicações e perspectivas atuais The borderline case and the working world: an essay on consequences and perspectives Partindo do pressuposto de que o modo border line parece constituir uma nova "normalidade" atualmente, este artigo busca discutir a sociedade contemporânea em seus modos de vida e o impacto sobre o mundo do trabalho. A busca constante pelo sucesso e pela realização profissional atravessa, consequentemente, as relações de trabalho, que constituem o sujeito. Não há tempo para vazios! É preciso produzir. Considera-se para a discussão o que chamamos de "modo borderline", pensado a partir de sua dimensão fenomenológica e não estrutural, portanto, não a partir do paradigma da psicopatologia individual, mas como sintoma da cultura, em uma sociedade marcada pela im pulsividade, fragilidade dos laços sociais e pela chamada "cultura do narcisismo". Através de uma abordagem psicanalítica e com breve descrição da evolução dos modos de trabalho e produção ao longo dos anos, propõe-se uma discussão a respeito dessas novas configurações de vida implicadas no mundo do trabalho, pensando, sobretudo, em como se dá essa relação na contemporaneidade, em pleno capitalismo flexível. Assuming that the borderline case seems to be a new "normality" today, this article discusses the contemporary society in its ways of life and the im pact on the working world. The constant search for success and achievement consequently go through labor relations, which constitute the subject. No time for leisure! We have to produce. For the dis cussion we considered what we call "borderline case", elaborated from its phenomenological and non-structural dimension, and from the paradigm of individual psychopathology, but as a symptom of the culture in a society marked by impulsiveness, fragility of social bonds and the so-called "culture of narcissism". Through a psychoanalytic approach and brief description of the development of working methods and production over the years, we proposed a discussion of these new life dynamics involved in the working world, thinking, above all, in how this relationship is constructed in contemporaneity, in the context of a flexible capitalism. Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública2016-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/sausoc/article/view/11327010.1590/S0104-12902016141754Saúde e Sociedade; v. 25 n. 1 (2016); 171-185Saúde e Sociedade; Vol. 25 No. 1 (2016); 171-185Saúde e Sociedade; Vol. 25 Núm. 1 (2016); 171-1851984-04700104-1290reponame:Saúde e Sociedade (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/sausoc/article/view/113270/111231Copyright (c) 2016 Saúde e Sociedadeinfo:eu-repo/semantics/openAccessMarinho, Kamila FerreiraRatto, Cleber Gibbon2016-03-28T11:36:35Zoai:revistas.usp.br:article/113270Revistahttp://www.scielo.br/sausocPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpsaudesoc@usp.br||lena@usp.br1984-04700104-1290opendoar:2016-03-28T11:36:35Saúde e Sociedade (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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