Projetos de vida de adultos jovens portadores de HIV por transmissão vertical: estudo exploratório com usuários de um ambulatório de infectologia
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Saúde e Sociedade (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/sausoc/article/view/50704 |
Resumo: | Esta pesquisa teve o intuito de conhecer os projetos de vida de jovens adultos que convivem com o HIV/aids a partir da transmissão vertical, com relação a: estudo, trabalho e constituição familiar. Outro objetivo foi o de conhecer sua vivência no que diz respeito à assistência recebida. Como instrumentos, foram utilizados: questionário sociodemográfico e entrevista semiestruturada. Foram realizadas 16 entrevistas com jovens de idade entre 18 e 22 anos, usuários de um ambulatório de um hospital público especializado na área de Infectologia. O material obtido nas entrevistas foi analisado segundo os princípios da análise temática. Foram encontradas seis categorias temáticas: estudo e escolaridade; trabalho e emprego; sexualidade e constituição familiar; vivência de preconceito; adesão ao tratamento; acolhimento. Os entrevistados referiram que a escola é importante meio para a inserção social e para a conquista da autonomia. O trabalho foi apresentado como principal fonte de subsistência e de independência. O exercício da sexualidade foi marcado pela situação de existência do HIV, determinando cuidados especiais; quanto à conjugalidade, os projetos dos entrevistados são variados: união informal, casamento oficial, vida sem cônjuge. No que diz respeito à maternidade/paternidade, os projetos são marcadamente influenciados pela portabilidade do HIV, despertando dúvidas e receios. Os entrevistados relataram a existência do preconceito em vários contextos. Quanto à adesão ao tratamento, revelaram a existência tanto de dificuldades como de mecanismos criados para enfrentá-las. O acolhimento por parte de familiares, amigos e profissionais da saúde foi considerado fundamental para o desenvolvimento e a manutenção de seus projetos de vida. |
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Projetos de vida de adultos jovens portadores de HIV por transmissão vertical: estudo exploratório com usuários de um ambulatório de infectologiaLife projects of young adults with HIV acquired by vertical transmission: an exploratory study with patients of an infectious diseases' outpatients departmentYoung AdultHIVOutpatient ClinicsHumanization of AssistanceAdulto jovemHIVAmbulatório hospitalarHumanização da assistênciaEsta pesquisa teve o intuito de conhecer os projetos de vida de jovens adultos que convivem com o HIV/aids a partir da transmissão vertical, com relação a: estudo, trabalho e constituição familiar. Outro objetivo foi o de conhecer sua vivência no que diz respeito à assistência recebida. Como instrumentos, foram utilizados: questionário sociodemográfico e entrevista semiestruturada. Foram realizadas 16 entrevistas com jovens de idade entre 18 e 22 anos, usuários de um ambulatório de um hospital público especializado na área de Infectologia. O material obtido nas entrevistas foi analisado segundo os princípios da análise temática. Foram encontradas seis categorias temáticas: estudo e escolaridade; trabalho e emprego; sexualidade e constituição familiar; vivência de preconceito; adesão ao tratamento; acolhimento. Os entrevistados referiram que a escola é importante meio para a inserção social e para a conquista da autonomia. O trabalho foi apresentado como principal fonte de subsistência e de independência. O exercício da sexualidade foi marcado pela situação de existência do HIV, determinando cuidados especiais; quanto à conjugalidade, os projetos dos entrevistados são variados: união informal, casamento oficial, vida sem cônjuge. No que diz respeito à maternidade/paternidade, os projetos são marcadamente influenciados pela portabilidade do HIV, despertando dúvidas e receios. Os entrevistados relataram a existência do preconceito em vários contextos. Quanto à adesão ao tratamento, revelaram a existência tanto de dificuldades como de mecanismos criados para enfrentá-las. O acolhimento por parte de familiares, amigos e profissionais da saúde foi considerado fundamental para o desenvolvimento e a manutenção de seus projetos de vida.This research had the intention to understand the life projects of young adults living with HIV/Aids infected through vertical transmission: how they deal with studies, work and with building a family. Another objective was to know their experiences regarding health assistance received. The research method was: socio-demographic questionnaires and semi-structured interviews. Sixteen interviews were performed with people between eighteen and twenty two years-old who were users of a public out patients service specialized in Infectious Diseases. Data from the interviews was analyzed according to the principles of thematic analysis. Six thematic categories were found: study and schooling; labor and employment; sexuality and family building; experiences of prejudice; adherence to treatment and reception at the health service.I Interviewees appointed the whole education ambient as an important way to reach social inclusion, as well as autonomy. They presented their working life as the first source of subsistence and independence. The exercise of their sexuality was marked by HIV, implicating in special care. Regarding conjugality, the interviewees' projects were varied: informal union, legal marriage and life without partner. The projects involving maternity/paternity were strongly influenced by the presence of HIV, which results in many doubts and worries. Interviewees reported the existence of prejudice in various situations. As regarding the adherence to treatment, subjects talked about difficulties and coping mechanisms. Being well received by friends, coworkers and family was considered pivotal to developing and maintaining life projects.Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública2012-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/sausoc/article/view/5070410.1590/S0104-12902012000400012Saúde e Sociedade; v. 21 n. 4 (2012); 928-939Saúde e Sociedade; Vol. 21 No. 4 (2012); 928-939Saúde e Sociedade; Vol. 21 Núm. 4 (2012); 928-9391984-04700104-1290reponame:Saúde e Sociedade (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/sausoc/article/view/50704/54816Oliveira, Lédice Lino deNegra, Marinella DellaNogueira-Martins, Maria Cezira Fantiniinfo:eu-repo/semantics/openAccess2013-01-29T19:30:14Zoai:revistas.usp.br:article/50704Revistahttp://www.scielo.br/sausocPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpsaudesoc@usp.br||lena@usp.br1984-04700104-1290opendoar:2013-01-29T19:30:14Saúde e Sociedade (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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