Conhecimento e promoção do uso do preservativo feminino por profissionais de unidades de referência para DST/HIV de Fortaleza-CE: o preservativo feminino precisa sair da vitrine

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Nancy da Silva
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Moura, Escolástica Rejane Ferreira, Guedes, Tatiane Gomes, Almeida, Paulo César de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Saúde e Sociedade (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/sausoc/article/view/7564
Resumo: Estudo descritivo-exploratório realizado nas 10 instituições públicas de referência para o tratamento de doenças sexualmente transmissíveis do município de Fortaleza-CE. Objetivou-se identificar o conhecimento de médicos e enfermeiros com relação ao preservativo feminino; verificar a dinâmica de promoção do método adotada por esses profissionais e averiguar a associação entre conhecer a colocação do preservativo feminino com as variáveis profissão e sexo. Participaram do estudo 26 dos 57 profissionais, ficando a amostra composta de 11 médicos e 15 enfermeiros, que se fizeram presentes nas unidades no período da coleta de dados e que aceitaram participar livremente do estudo. Os dados foram coletados por meio de questionário, de janeiro a março de 2006. Foram organizados em tabelas contendo apenas os valores absolutos, haja vista ser pequeno o tamanho da amostra. Os testes de Fisher e de Fisher-Reeman-Halton foram realizados para verificar a existência de associação entre variáveis. Os profissionais, indiferentemente à categoria, apresentaram déficit de conhecimento com relação às características básicas de método e modo de colocação (valores de p de Fisher maiores que 10%). Todavia, houve associação entre conhecer os passos de colocação do preservativo feminino e sexo feminino (p = 0,034). A promoção do método é pouco realizada por esses profissionais pelas seguintes razões: preço elevado do insumo, a unidade não oferece o método, a mulher desconhece o método ou não vai aderir a ele, e o maior acesso ao uso do preservativo masculino, razões que merecem ser banidas do discurso profissional.
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