O cuidado na doença de Alzheimer: as representações sociais dos cuidadores familiares

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mendes, Cinthia Filgueira Maciel
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Santos, Anderson Lineu Siqueira dos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Saúde e Sociedade (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/sausoc/article/view/113266
Resumo: Este estudo aborda as representações de cuidadores familiares de idosos com Alzheimer considerando o cuidado à luz da Teoria das Representações Sociais. Objetiva observar e identificar as representações dos cuidadores familiares sobre o cuidado e analisar como influenciam em suas práticas de cuidado. É do tipo empírico, exploratório, qualiquantitativo e utiliza como método o Discurso do Sujeito Coletivo. Participaram 21 cuidadores familiares de idosos com Alzheimer, sendo 24% homens e 76% mulheres, com faixa etária de 32 a 69 anos. Sobre o suporte fa miliar, 57% afirmaram possuir ajuda de parentes no cuidado com o idoso e 42 % declararam cuidar sozi nhos deles. Quanto à renda, 24% afirmaram que era confortável, 63%, que era razoável. Quanto à ajuda de profissionais, 63% afirmaram não possuir qual quer tipo de ajuda em casa e 38% possuíam ajuda, mas frequentemente relacionada aos serviços do mésticos. Emergiram as seguintes representações sociais: o cuidado como prisão; como missão; como desarmonia de identidades sociais e como gratidão. As representações atreladas às ideias de prisão e desarmonia de identidades acrescentam ansiedade, estresse e insegurança à vida dos cuidadores. Foram encontradas representações sobre o cuidado, sendo ao menos duas delas representações negativas, as sociando o cuidado às ideias de prisão e desarmonia de identidades sociais. Não foi possível alcançar de forma direta suas repercussões sobre a prática de cuidado pela ausência de observação da rotina de cuidado durante esta pesquisa.
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